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DIAftíO DO

DECLARA-SB que o Sr. Deputado1 João Gual-berto dó Pina Cabral, votoxi rejeitando o primeiro qúisito dos propoUoá pelo Kxrri. Sr. Fresidenlo deste Congresso',-, cm Sessão de 14 do correnteí, sobre a formação da Camará dds Senadores, que era — A Cainairt dos Senadores, há de sei de nomeação pura do Rei? = e que ò seu nome íe ofhmiltiu; por efngano,- na lista respectiva publicada rio Diário do Gdverí TIO N.° 245.

Secretaria dns Cortes, em 10 ,de Outubro de 1837. =f Misncl Ferreira da Costa, Officiál Maior graduado , c Director.

Discurso do Sr. Deputado Fatístino da Gania, proferido" ria Sesião de 12 do correnleí

k5n. Presidente j

Frio* sustos nno adejciii £m torno desta Camcna, Pois se' alguns tne criminarem ," A razão não me condemna.

Tracla-ae, Sr. Presidente, da organisaçao da segunda Camará ; Uèvo

riió se acha tictuálménte d Nação Portugueza, se possa dispensar tão eásehcial garantia; porque, Sr.1 Presidente; Lisboa e tèstimíinha de q"ue já e'rfi'1833 se dissa isso mesmo ^ lagrimas se derramaram' com as mãos nas espádua; 'no meio da Representação Nacional se fizeram protestos de fnorrer sustentando as Instrlniçòes ju-ríufae j eíc:, o ò qufc se viu Sr. Presidente ? As lagrimai eram de crocodilo; foram para Villa Franca,''e'èrh poucas dias b absolutismo trium-fou. Sr. Presidente, já aqui nos aconselhou um Soldado da Liberdade-; um distincto Collega nosso, que bastava de experiências. Eu, homem independente, sem partido, sem aspirar a mais que  conservação de uma casaca lizá; ca-nib esta, tal °, c ate da mesma cor da que usava o grande Washington, aconselha o mesmo; devo á Liberdade, com ordem de outro paiz, o que possuo; sou por isso amigo sincero da Liberdade , justa e moderada; com estes princípios fui chamado do seio da níiríha família. Recebi um mandato dos habitantes de Lisboa para vir uqni, nisso fiz grande sacrifício; aqui estou1 forte para sustentar as minhas convicções, se não agradarem que me não tornem cá a mandar; entretanto com ellos firme declaro que nâío cedo a ninguém em amor ao meu Paiz, e com o rhoto que adoptei de que

Frios suttos não adejem Em torno denta Camcna, Pois se alguns me criminarem j A razão não me condemna.

Proscguirei na minha carreira: diz-áe-nós c|ue uma segunda Camará electiva e' maior ga"ran-lia? Sr. Presidente, os cordões da bolsa- publica d a grande, a formidável garantia' do Povo; o mais illude-se.

Quando a Camarillia (segundo então sé disse) d'EIRei de Inglaterra repentinamente efon-seguiu que o Alonarcha demittisse 6 patriótico Ministério Grey, chamando o Duque de Wel-lington a formar uma nova administração op-posta aos princípios da Reforma, que auxilio achou elle, o primeiro Capitão do século, o profundo Político, n'uma Camará de Lords he-('editaria , no Veto absoluto, e tantas mais garantias em quantas abunda ar Coroa de Inglaterra? Nenhum ;' tudo cahiu,1 túdo-foi nada em presença da grande garantia, os cordões da bolsa publica que estavam nas mãos dos Representantes dó Povo. LoKd Ebrington fez uma moção na Camará dos Communs para que se suspendessem os sirbsidins á nova Administra' cão, que o Duque de Wellingfon ia formar, o qOfe se venceu? Em seguimento outra, pnra que s«'inundasse uma respeitosa mensagem dar parle a S. M. daquella resolução; e o que se seguiu, Sr. Presidente? O Duque de Wellin-g(on o dbclarou logo na noite immediata na Cairiafa dos Lords, quê'em virtude daquella resolução elle'nã-o podia crrgarrisar uma Administração, porque' íeni meios hão lia governo: esta , Sr. Presidente,' é a grande garantia 4 to* da do Povo', e a sua tàb'oa de salvação; garantia nunca exercida em Portugal ate ú "convocação dcbte Congresso , e foi na1 Cornmisaão de Fazenda, a que pertenci, que, co'mo V. Ex.* bem sabe j se notou ao Al mistério que se queria continuar a receber os antigos impostos antes de votado o Orçamento, o pedisse aos Representantes do Povo' neste Congresso reunidos, o que assim se fez, e bom e que n Povo saiba que sem o consentimento de'ieirs Representantes não são obrigados a pagar 03 mesmos IrU butos dousannos seguidos, porque todo* os anil oí devem ser votados, augmentadosj ou diminuídos, conforme os ditos seus Representantes julgarem1 para bem do Paiz. Sr."Presrdeote, em duna visitas que fiz a Portugal no tempo da usurpação, observei que os Migaélistas diziam = tc(iiô3 a tropa, tenros a* massas, mas tudo que tem propriedade são inimigos = ; não im» poria, diziam alguns menos reflectidos; e a um dos mais notáveis ouvi dizer = cm se cortando seis mil cabeças, estamos dcscançados'; e como eltes tem propriedade, tanto melhor, porque temos que dar aos patriotas=±±: assim, pouco rnois ou menos, o dizia o Padre Lagosta, quando escrevia dos que fugiam = deixa-los ir; como cá l hei fica a propriedade, temos mais que repartir pelos benemérito». = Sr. Presidente, tudo isto e' recente; as massas, as bayonetas, a mesma tyranuia, tudo cahiu; e todo o Governo que se não apoiar na propriedade e no talento, ca h irá muito mais longe- Pudera eu levar meus argumentos com factos de nossos dias; porem concluirei votando por uma segunda Camará vitalícia, tirada da propriedade com senso*'

LISBOA i 18 DÊ OUTUfiRO.

N "o dia 16 chegaram á Administração Geral do Correio as correspondências que deviam ter vindo no Correio anterior do Algarve, bem tomo a mala de Eivas, que foi roubada á'uma hora da noute de 14 para 15da corrente, no sitio do Valle de Papagaios a 3 legoas e meia para cá daquella Cidade, por 6 homens armados dfe espingarda, que arrombando-a, lhe tiraram lodo o dinheiro que trazia na importância

Hoje chegaram á mesma Administração to* dos os Correios que deviam vir, ú excepção do de Albufefra, e da correspondência de Madrid, e^Norle, tendo vindo na mala de Hespanha tão somente 25 cartas com a chancella de Badajoz ,- Cddií, e S. Roque.

PUBLIC AC OES LITTERARS AS.

O a N.0' 5." e 6." (Agdtlo e Setembro) da Revista Estrangeira, ucham-ie í venda na rua Augusta n." 1.

O

Is Annaes dn Sociedade Litteraria Portuense, N° 1.° e 8.": vendem-se aoiMartyres n.°45 , por 220 rs. em br.

ANNUNCIOS.

ANTÓNIO Alves Mineiro faz publico, que elle tem contricttfdo com Maria Ignacia More-

T° dia 30 do corrente Oulubru, pelas 10 horas, |ier«n-to o Juii de Paz da Freguezia de 0arcarena, ee Imo de verificar todos 03 créditos, que se tiverem npreientado, e que iltgnm rcrpeito ao casal do fullecido Henrique doa Santos Ramo»: o qim.te previne a lodo» o» credores.

3 A V|CONOIISSA l'e Santarém, D. Maria Anialm, anlhori--C\. eada por seu marido o Visconde do mesmo Titulo, convoca todos os credores & cnsn do mesmo seli inariilo, paru que atú RO fim do futuro mez de Novembro do corrente anno, hajam de comparecer com os Títulos dos seus créditos, no largo d&-ÍJ, Domingos n.° 11, aonde acharão pessoa com quem tra-clar relativamente ao arranjo de pagamento dos seus créditos; e ino todos os dias da sentaria, desde* as U horas da manha ntd.áí 4 horas das tarde1; findo aqiiclle prnso, não se tomará meie conhecimento de qualquer divida.

MANOBX António d u Sousa, da Villa de Santarém, comprou a Fruncipco de Paula de

&2;2iSi> Araújo, e sua mulher, moradores na monra Villa, por escriptura' de 24 de Outubro de 1834, nas Nota» do Tabcllião Joilo Baptista Pctroni, daq-uolla Villa i o domínio eniphytcutico de 12$000 róis, imposto cm umas casas nobres , qmutaes, c barrocas, ern Bairro FnTclo, Fregueaia de de S. JiiliSo da dita Villa de Santarém. Este prédio & íbieiro ú Fazenda Nacional em 200 rtis, e 3 gallintmi, svjiilo-o air-tiff»menlu n exlinctn Commcndu de S. João de .Alporàb, de filalta, n quem o vendedor tinha feilo reconhecimento na 1.» vida, por Escriptura de 17 de Maio de 11117 : tendo o Comprador tomado o logar do vendedor, requerei! á Admhiislra-çílo Geral de Santarém o reconhecimento que lhe toca; e convida , por este melo, aquém tiver interesse, paru lhe contestar a pcrtençSo no Juízo de Direito da mesma Villa, dentro do termo de 80 dias. g TOSE;' António tio Aranju Silva, Negociante qua foi da

«l Praça do Porto, é ora residente neslii Cidade- de Lis. l>oa, fni publico, que desde o dih £8 do mei passado ccess-ram tòilos os poderes da Procuração, que para a gerência de seus negócios havia dado a Antooio de Sousa Guimuiães, da mesma Cidade do Porto; e previne, que desde aquellc dia Ioda a transacção feita com o dito ex-procurador «obre objectos qne digam respeito aoannuncianto será nulla, e deimme-dinta responsabilidade.

icitvi ma ijiiu ac MUUUICIII ii iu£iiioncs , }iurit utiillcur C

plano da Cidade, dinja.se ao fixai." Marnnez de Melhor.

PARA O RIO DE JANEIRO

?VSv' /"^BRIOUR sueco Luiza, Capitíio Zimmernianrr, 1 '%'&|w/ ^-' c(fnl grandes accouimoduçòes para (mssagei. «£Srít i-os, ha de sahir com brevidade para Q Rio eleja-neiro: quem quir.er ir de passarem no dito Brigue, ou carregar , deve dirigir-se quanto antes nos consignatários Srs. Lm-denbefg^& Companhia, ou a G. H. Goodair, naPfaça todos os dias «B horas do costume.

g 1VT* rua dl1 Palnarchal Queimada n." 70, te lavam ves-

i. H tidos de síila c de setim de todaa as cOres, lenço» e

chailes de <éda p='p' de='de' as='as' gaze='gaze' ou='ou' fllas='fllas' sem='sem' qualidades='qualidades' todas='todas'>

que percam ns cflres; Uido por preços muito rommodos.

T HILÃO de Bezerros de sujicrior qualidade, da Kabricu JLj do Selnbnl, Segunda feira £3 do corrente, íi II horas, na rua das Flores n.° 6.