ê Cf § 0'V~É:R N O.
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e Imptensa, •' ' - A s s-í t n • se Ó'éc i-cl ^
, O Sr. -L-^pncl -leu -o Parecer da Commiss-ão de P.oderçs sobr.e o. Diploma do Sr. Visconde Idas A-ntas,,. õ qual ,foi npprovado.
Lida a .rcd&cç"ão-da Lei de Liberdade de Im-, prensa, foi approvadu por estar Conforme, e jeoiettida á Comtriissào de Redacção. '
D Sr.-Luna mandou para a Mesa um Requerimento,," para, que se recomtr.ende ao Governo que suspenda qualquer pagamento em quanto não estiver p«gr> o pret dos Soldados. — Ficou pura Ver «egiinda leitura.
Tiveram leitura os Authogidphos das. Leis de1 ^Fazenda.
Leu.-se unTDrficio, do Ministério do P».eino, dando parte ao Congresso, do dia e hora a que Sua Mogestade ha de receber a Deputação que tem de Lhe leva r 'Cartas de Lei á Sancçào. O Sr. ViceriP residente nomeou a Deputação. "Estancio presente o Sr. Ministro dns Justi-;ças y teve. a palavra p,ara o mterpullar , e disse O Sr. 'Costa Cabral • — Sr. Presidente, em 20 de Julbo passado tive a honra de merecer uma illiinitadii confiança ao Governo de Sua Magestade, 'eftii mandado desempenhar na parte "civil va-.Conimis3tio'dp-qiie havia sido-encar-Tegado o Gene.inl Barão doBomfim, o qutil foi munido dePódcres extraordinários para acabar .a revolta, 'quç. li^viu tido logar em differentes •.pontos dás Províncias do Sul do Reino. Sr. Pre-•sidenfe, en tive -a fortuna 'de receber li u diaâ nmn 'Portána/pelíi/SécYctatia' cios Negócios do "Reino,' eni 'que íàua^.xgeslade^dando-me a Commissà.o p~OT acabada, ,JVlanda declarar-me
cc'í!siá'ò1(çflí 'qiieWrígtibín ^3'cjuèria', Vem tfí(e iii-Ha" gerite 'dèMes':fezin 'presente "hoiG^verno ; ndo isto potího de parte, 'e o que eu dtspjo c que o Sr. Ministro respondendo á minha inter-ellação tinha a bondade de constatar dois fatos, -e vem a ser 1." que effeclivamente o Go-no me fez a promessa do conservar os Empregados que eu nomeasse em quanto fizessem born sei viço: Q." que eu não tenho tido píarle m 'nenhuma das alterações que o Governo tem 'eito em similuanles nomeações, e que nem ao nenos sobre tal objecto tenho sido ouvido.
•O Sr. Ministro das Jtisliças-disse, que o Sr. Deputado tinha feito meuçio de iious Delega-os, um cm Leiria, e outro em Pombal, cujos ogares foram dadrís'vagos pelo Governo; e at-.nbUia isto a poucu consideração para com os jogares Tenentes de Sua Magestade; pfbrérn l
O Sr. Barjona disse, que não tinha ide'a de menoVcabar" os Serviços do Sr. Costa Cabral ; nas que era necessário altender a direitos adquiridos ; ditou • alguns factos praticados etn Jounbra.com demissões de Empregados; c particularmente sobre um Contador, em cujo logar lhe constava ter sido provido um irmão do Sr. Deputado Costa Cobrai; fallando largamente sobie o assumpto, concluiu, que se devem agradecer os Serviços a toda a pessoa que Os fez» '
O Sr. Costa Cabral:'— Sr. Presidente. Eu já contava com este acontecimento, quando ucceitei áCommissâo melindrosa de que fui encarregado, e atd esperava, que fosse ò Sr. Bdr-jona quem viesse fallár no objecto privativo do seu discurso: depois de um tão grande silencio, como o que o Sr. Deputado tem guardado, elle não podia achar um objecto mais interessante para faltar do que as nomeações dos Empregados de Coimbra, e por consequência a de rneu irmão, que era o fito o que o Sr. Deputado queria tirar. Eu não sabia que um meu irmão estava impedido de ser despachado, e acceitar um Emprego nas Províncias do Nor te, porque eu era Delegado do Governo naa Províncias do Sul, nem eu podia jamais stip-pôr, que o Nobre Visconde de Sá tivesse ern baraço para despachar um irmão meu pára um Emprego, que elle pôde Desempenhar! o Sr. Deputado julgou que eu não poderia aparar os golpes das selas, que',elle com tanta delicadeza me atirou, enganou-se, e se'eu rejeito um similhante ataque e censura, não receio ser julgado pelo Sr. Barjona, e peio Congíesso pelos actos que pratiquei, nem creio que um tal receio terão os outros Commissanos de Goverrto, digo somente, que não acho justo que o Si. Deputado accuse o nobre Visconde durante a sua ausência deste Congresso : espere o Sr. Deputado que venham os Relatórios dos differentes Ministérios, e faça depois quantas accuãações
3uizer, porque não ha receio "de as encarar é e responder a ellas. Em quanto 'os inimigos ameaçavam ,. e era triste a nossa pqáiçào os Srs. Deputados tudo olhavam muito -belh , e eram beneméritos osque se expunham peio bem da Pátria, agora já ameaçam depídircohtas!!' Em quanto eu, e outros nos expúnhamos, ha via quem até encobrisse a sua morada, \al erí o receio, e lernor de que se estava1 apoderado pois bem , eth uma outra crise , sé' cila' fíppare cer, eu espero ver o Sr. Deputado prestíír-se para desempenhar uma Coiiiiríissãõ igual que eu desempenhei.' Porque se vêem lança em rosto de um homem , que' tehí servido sempre-. com o maior desinteress.e', um facto que lue não pôde ser iihpntadd , 'e que mesmo não tem nada de irregular? • Acaso ess<_ que='que' foi='foi' dos='dos' tag0:_='vis:_' pêlo='pêlo' era='era' emprègds='emprègds' ordem='ordem' meu='meu' aojjón='aojjón' devia='devia' nbbre='nbbre' mas='mas' pdiqui='pdiqui' ser='ser' conde='conde' tè.mnofnlla='tè.mnofnlla' indivíduo='indivíduo' peço='peço' desculpa='desculpa' irmão='irmão' sr.='sr.' p='p' fdo-fóra-da='fdo-fóra-da' exclno='exclno' despachado='despachado' tag1:_.eu='presidente:_.eu' xmlns:tag0='urn:x-prefix:vis' xmlns:tag1='urn:x-prefix:presidente'>
gresso do liâver írêsnn^oofado. A'a'cciisaçao:'Feita 'pel'o Sr.'Baíjona não p.ulia -passar -Sr?iri:ésta reflexão , que eu já n'ão poderia f.izcr hoje su sperasse pela palavra sobre à matéria ; quando esta continuar a sertractáda, hei'de responder ao Sr.Deputado; por agora declaro que re-eito a cenSura que elle julgou poder fazer-pie. Tendo dado a hoiíi própôz b Sr. Presidente e se prorogaria a Sessão, c não convindo o /ongreísó, ticou este incidente para'continuar manhã na hora da correspondência; G tendo dado a Ordem do dia, levantou a Sessão.
No numero dos Srs. Deputados-que approva-•ain o 1." quisito posto á votação'na Sess&o de 27 do corrente, não se acha o nome do Sr. De->\itado Secretario Rebello de Carvalho, porque. iòs escapou ò riienciona-lo;' más o mesmo Sr. òtou pelo quisito.
NOTICIAS ESTRANGEIRAS.
«ESPANHA. — Madrid. ' '"\u4NDO aconselhamos a união e tolerância 3^t entre os Liberaes de boa fé, e entre todos >s fieis Súbditos da Rninha, sejam quaes fo-•em'suas íheorias políticas, com tanto que exa-' lamente obedeçam ás Leis, não nos havemos deixado levar de lisonjeiras illusões, pintando rn nossa fantasia uma daqúellas estreitas oU lanças,- que nas paginas do Ariosto costumam' -lascer do mais renhido combate. Tão pouco gnorà'mos, qut desde a clássica Àthenas ate' á moderna Nova-Yorck, aonde quer que ha Li-berdadc, há discussão; e que aonde ha discus-lo, ha forçosamente divcríidade de pareceres, 2 por consequência — Partidos. E pois que ií divergência dê opiniões, e a lucla de oppostos nteresses, são inheretUes a lodo o Governo Representativo, não pretendemos que haja tul,unidade de idéas, que em todo o Reino seja im-possjvel notar a mais leve di«crepanciâ; hetii los parece equitativo e acertado, que cada indivíduo suffoque no peito suas próprias inspirações, cm holocausto à. sonhada harmonia dê qualquer systema; (e ate aqui pensáinos estar conformes com os mais sublís adversários dá reconciliação que tanto ambicionamos) mas descobrimos imnicnsiV distancia desde o uso até o abuso do natural direito que cada Cidadão go-a, de contribuir por meios legaes ao triurnfo de seus próprios pensamentos, e opiniões.