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Tãlí

N

umero

261.

Anno 1837,

tuna

SABBADO 4 DE NOVEMBRO.

«•••••ivwr^t^^^^v^0

Parte Official.

SECRETARIA D ESTADO DOS NEGÓCIOS DA GUERRA". l/ Direcção. — 1." Repartição.

ILLM." e Exm.° Sr. = Hontem polas oito horas da noite me participou vocalmente o Commandante da Companhia da Guarda Nacional do Azevo, que na Quinta da Pavoa, dentro deste Concelho, se ac|>nva unia reunião de homens, uns armados de espingardas, e outros de páos, que se tornavam suspeitosos; em consequência do que ciliciei ao Commandnnte da Guarda Nacional desta Cidade, para que com a força que lhe porecesse necessária ir reconhecer aqueíla gente, e prende-la no caso de ser suspeita, como parecia: partiu logo o mesmo Commandante com a foiça que julgou ne-cessa ri u, e alguma Cnvallaria ; esta manhã mandou aqui um Cavallnria pnrticipai-me vocalmente, que chegando á dito Quinta, mlle fora informado de que alli tinham estado 27 homens, seis armados

dados da sua Companhia, e de Cavallaría , e cartiixamn; em quanto isto s'e apromptnvn oín-tiei ao Adirimistrador do Concelho de Trancoso para dar providencias, visto que estes homens iam entrar no s

Está conformo. Secretaria d'Estado dos Negócios da Guerra, 3 de Novembro de 1837.= L. J. de Gpwuéa, Coronel Graduado, Chefe da 1." Direcção.

TH'LSt>U UO .PUBLICO NACIONAL.

2.a Repartição. _.

Rendimentos das seguintes Alfândegas no anno económico de 1836—1837.

Julho de 1836...

Agosto dito'.....n

Setembro dito... Outubro dito ... Novembro dito.. Dezembro dito.. Janeiro de 1837. Fevereiro dito ..

.Março dito.....

Abril dito......

Maio dito......

Junho dito.....

Rs.

Alfande$'a Grrfn-de de Lisboa.

116:14^111-131:404/488 104:883/786

80:401/795 . 93:926/587

45:1291069 196:317/476

97:305/053 226:216/179 199:133/988

73:738/540

.52:945/836

1.417:

Alfândega dusSe-te Casar.

65:176/048 69:280/494 69:047/334, 72:623/20-1-72:472/588 86:343/8fiO 97:633/635 86:158/040 79:049/289 73:888/637 73:445/597 64:389/434

909:508/160

Alfândega do Porto.

136:096/831

117:602/732

7 í : 300^281

75:300/490

69:836/611

108:888/417

76:415/885

147:497/547

137:519/774

70:461/331

46:521/336

1.173:

Total.

297:582/460 336:781/813 291:533/802 224:305/280 241:699/66,5 201:309/540 402:839/628 259:878/978 452:763/015 410:042/399' 217:645/468 •163:856/606

3.500:758/600

Thesouro Publico Nacional, 3 de Novembro de 1837. =José Joaquim Lobo.

JUNTA DO CREDITO PUBLICO. .

• ' • 3.a, Repartição.

na'dos Bens Nacionaes arrematados• no dia 31 de Outubro próximo passado perante 4 dita 'Junta, em.''conformidade dos Decretos de 10 de Dezembro de 1836, e 11 de Janeiro do corrente anno. • LISTA 289 —N"6.-

AvaliaçSes. N.0i. • Districto d' Évora. ' . ,

1639 TJ ERDADE da Commenda Grande....................... 7:412/200

1640 Jtl Herdade da Quinta;da Goramenda .•.................. 4:500/000

164T Herdade da Commenda de Cima.......................... 4:310/000

1642 Herdade da Commenda do Meio .....":..................'.; 4:700/000

1643 Herdade da Commendinha,.................................• 4:892/200

Districto de Beja. •) •' ., ,

1644 Casas na rua' do Carmo,' em Ouriqué...................... - 450/000

1645 Courella nos subúrbios da-dita Villa...............,...... 240/000

1646 Quinla da Zorra"....................................... 315^000

1648 Herdade do Rio Cego...........................•„•...... ' 300/000

1649 Herdade do MonU dó Serro............;................:. 315/000

1647 Herdade de Vai de Pelomés.:........'..'.................... 1:120/000

Arrematações.

10:030/000

9:010/000

9:130^000

10:010^000

12:010/000

1:

1:

. Rs.................. 38:554/400 58:590/000

Contadoria da Junta do Credito Publico,.3 de Novembro de 1837. = Jgnacio fergolino Pereira de Sônia. • . • - -' -•• . • '

3.a Repartição.

EM cumprimento do Decreto cls 26 cté Outubro próximo passado, publicado rio Dia* rio do Governo N." 259, se annuncia que vão andar em praça por espaço dc,15 dias, a contar de 4 fio corrente mez em diante, os seguintes Bens Narionaes, pura se proceder perante a Junta do Credito Publico, no dia abaixo designado, á sua arrematação, pela forma, é com as condições estabelecidas no referido Decreto ; ficando os Arrematantes obrigados a satisfazer o preço da arrematação nopraso de oito dias, e no caso de falta, sujeitos ás penas declaradas naPortáriii da Secretaria d'Estado dos Negócios da Fazenda,.de 21 de Agosto ultimo/

- LISTA 309.

Arrematação per ante a Junta do Credito Publico.

NO DIA 20 DE NOVEMBRO DE 18"37,

DISTRICTO DE ÉVÓttA.

Mosteiro de S. Bento ria Saúde, em Lisbod< Concelho do AlandroaL

36 Deferia da Granja; que compíé-

liende o monte principal, denominado também da Granja, e os denominados da Fonte da Silva , Valle de Pereiro, do Monte Novo', da Malhada Quente, e de Massisos, o que tendo diíTerontes Caseiros, for-. tna tudo o que se chama aDe-fe/ta; a qual confina do nascente com o Rio Guadiana-, poente com as herdades da Misericórdia da Villa do Alan-dronl, e das de Santa Luzia, norte com as herdades do Cas-< co, e Santo lldefonso, e sul com a herdade de Al ri rego : oc--cupa a mesma Defeza ou herdade uma legoa de circurafé-reiicia, costumando fazer quatro malhadas de porcos, três de vara, e uma de corrida, o que regula uns annps por outros em. duzentas cabeças , e é susceptível de melhoramento em seu arvoredo de azinho, sobro , e oliveiras...........

Convento da Serra d' Ossa , da Ordem de S. Paulo, 1." Eremita.

Concelho do Redondo.

37 Herdade chamada doZambujei-

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DIÁRIO DO GOVERNO.

&000/000

400/000

N.00 outra Courelía sobresaltada, Avaliaç5e«. chamada a do Bispo; e confi-

• nam as casas contra o nascente com a herdade de Gaspar

- Mendes Leitão, e Thomé. Pires, e pelo sul com a herdade do Alem o ; consta a referida •herdade do Zambujeiro de um Monte com altos e baixos, terras de semeadura , em foi hás de alqueire, e -um .grande Irairío de olival...................

38 Herdade chamada da Candeeira^

sita no iprmo da Vi Má do Kc» dondo : parte pelo poente com Valle de Mourisco, e herdade da Maroteira, norte fcom a de Aguadalla, nascente com a Ca-vallinha e Figueiras, e sul com a herdade da Arren&lha, e consta de um monte, liortii, montado de azinho, e terras de roça , e folhas de alqueire para semeadura.........'..'..-....

39 Herdade chamada V filie d'AI>ra-

lião , situada nó teimo da Vil-'la do Redondo, na qual estivera o Convento de Santo Ono-frc: consta de urn moritc com ' sete casas; uma horta, c tapada com arvoredo de olival, e alguns sobreiros, terras de roça para semear de trigo.....

40 llerdade chamada Argolia, si-

ttiuda no termo da Villa do ' Keddndo, pertencente ao património do Valle d'Abrahão: compòe-se de um. monto com quatro casas, c faz sete folhas de roça , e pastngen&........

41 Herdade chamada aCavallinhs,

situado 'no termo da Villa do Redondo, pertencente ao mesmo património acima : compõe. lse de um rnonle com quatro casas; tom sete folhas de ro«ja , unin tapada, palanque, ealgmnas arvores de azinho:..

42 ITeidnde chamada do Outeiro1,

jiíu;u'a no termo da Villa cio Ki Joiídb , Freguezia'de Alonte Viipem', pertencente ao dito pati urionio : constrt de um monte com cjiiátro casas, ò duas tapadas com alguns pés de oliveiras, e azinheiras, e1 sete folhas de roça e pastagem......

43 Herdade' chamada Aguadalta,

situada' no rnesmo termo , e Freguezia : parte pelo Sul com a luiidnde da Maroteira,' e pelas mais parles corn lerras do Mosleifo, epelo norte com po-jnnr 'da-Azeda , e terras de José Victorino Barradas; cotn-pòe-se de um monte, dtiasmo-rndas de casas, e tem oito fo-Ihus de' roço , de quarenta alqueires "cndo uuiii'...........

44 Herdade" chamada a Hortinha

de Burrozeiro, situada no termo da d tia Villa; consta de urn monte', horta, arvoredo de azinho j e terras de semeadura: eorifma com a huidade do JPomarjnho ate' avistar a horta chamada~o íalrimonio do Diabo.....................

Somma total Rs..,!

Contadoria da Junta do Credito Publico, 3 de Novembro de 1837. =Ignacio Fergolino Pereira de Sousa.

3." Repartição.

EM cumprimento do Decreto de 26 de Outubro próximo passado, publicado no Diário do Govuruo N.* 259,- se annuncia, que vão andar em praça por espaço de 15 dias, a contar de 5 do corrente mez em diante, os seguintes Bens Nacionaes, par* se proceder perante a Junta do Credito Publico, no dia abaixo designado, á sua arrematação, pela forma e com as condições estabelecidas no referido Decreto; ficando os Arrematantes obrigados a satisfazer o preço da arrematação no praso de oito dias, e no caso de falta, sujeitos ás penas declaradas na Portaria da Secretaria d'Estado dos Negócios da Fazenda, de 31 de Agosto ultimo.

600/000

LISTA 310.

L-7-

Arrematação perante a Junta do Credito

Publico. NO DIA 21 DE NOVEMBRO DE 1837.

D19TRICTO DE PORTALEGRE.

Collegio de N. S. da Graça, em Coimbra. N.01 Concelho de Veiros. AvaliaçBe».

45 Herdade da Torre do Mato, e

courella do Taboado, situada na Freguezia de Santo Aleixo: compÕe-se de monte com 5 casas altas dentro em um pateo, com seu portão, em cujo circuito se acha a ermida, celeiro, c cozinha, e todas as mais bfficinns para grande arranjo de lavoura : tem uma pada de olival que costuma produzir30 alqueires de azeite, e terra de 8 moios de trigo; e o resto d» herdade está dividido cri) 4 fo-• lhas, cada uma das quaes leva em semente 15moios; com al-giim montado do azinho, e sobro, que costuma engordar 30 porcos de vara, e 100 de corrida; e tom um lagar de azeite, e uni :noinho: parto pelo norte com a herd(»de do Barro-cal, sul corn a da Penha, nascente com a da Dr-feza, e poente com as courellas dos Picanheiras... 16:000/000 Conbcnlo da Ordem de S. Paulo, e.m Villa Fiçosa. Concelho de Veiros.

46 Herdade do Covnl, sita na Fre-

guezia de Santo Aleixo......1:600/000

Cana de N, S. da Conceição da Congregação do Oratório,

de Ealrcmo*. Ooncelho de Vciros.

47 .Herdade denominada do Arneiro

deSanto Arnnro, situada naFrs-gueziu de Santo Amaro: compõe-se de terras de pão, partede inferior qualidade, o pcq"ueno montado ; e tem monte com asaccoinmodaçôes necessaiias: confronta pelo nascente com herdades de Alvarinha, e Bar-rinho, sul com as du Cnrapè-Iha, e Dr

com n' dó Corpo de Deos.....3:200/000

Convento de N. S. ((nt Mar-

íyres,' da Qrdem dt>s Preg a-

dores, em Eloas.

Concelho de Eivas.

48 Herdades de S. Pedro, e Tra-

vanca , situadas no termo de Eivas, contíguas, ejuhlainen-le arrendariam; portem pelo norte com o ribeiro, e estrada dos Mntciros, sul com a courella da Baloquifift, nascente com a Balofa , e poeiile com o tapada de S. Pedro. Tem estas herdades de foro 160 réis, e seis alqueires e, meio de tiigo á Col-legiada da Freguezia, e outro tanto úCollegiada da Freguezia de Santa Maria de Alcuço'va, ambas da Cidade de Eivas, e 60 alqueires"dè'(rigo a SeVaátiãb Tenreiro, da Villa de Borba. . 2:870/000 Convento daGraça, da Orâehi dos Jlgotlinlios, em Villa

P~içoaa. Concelho de -E-lVas.

49 Duas terças panes na herdade

dos Frades, com a'-posse de arrendar, na Freguezia de Santo António da Terruje; termo de Eivas, que rendem-actualmente 56/000 réis...:......-í:

50 Duas terças partes rta herdade

doSeborro, termo d'Elvas,'que actualmente rendem 60/ réis .

51 A oitava parte da'herdade dos

Machados, tío termo deEKas :

rende 32alq. de tf igo que paga

o rendeiro Manoel de Andrade..

Bent adjudicados á Fazenda Nacional, por execução feita a Domingos jíntonio Soares Falcato.

Concelho de Eivas.

52 Quinta do Forte de Botas, nos

coutos da Cidade de Eivas.. . 1:

1:

Bens da Commenda de Niza. Concelho de Niza.

53 Coutada do Outeiro Alto, situa-

da na Folha da Scixeira.....1:£

Convento da Ordem de ò". Paulo i." Jíremila, em Lisboa. Concelho de Monforte.

54 Herdade do Monte Branco, si-

ta na Freguezia dos Prazeres;

da Villa de Monforte........2:000/000

55 Herdade dos Godinhos, sita na

mcuna Freguezia ; a qual consta de terra de semeadura, algum rrleto de azinho, duas pequenas hortas, e casas de moradia , que se acham bem conservadas, e o mato bem tra-ctado.....................2:400/000

Somma total.. Rs.34:8áO/QOQ

Contadoria da Junta do Credito Publico, 3 de Novembro de 1837. = /g-nacio f 'ergolino Pereira de Sousa.

Parte não Offidal.

SESSÃO DE 3 DE NOVEMBRO DE 1837. 4

PELAS onze horas se abriu a Sessiio, nchan-do-se presentes 54 Sis. Deputados: lida ti Acta da Sossão antecedente foi approv.ada.

N.B. Na Acta de hontem lida hoje, sedou contu dos Srs. Deput/idos que cnliaram na Su-la depois de feita a chamado., e bem assim ilos que faltaram sem motivo.

Passou-se á leitura da cones|>ondiincia , :i qual se deu o destino cotnpotcnte. Fcz-se a leitura da ultima rodacção do um voto da o^radf-cimento, que o Congresso dú ao_s defensores díi Nação rfti ultima lucta couUa a revolta.

O Sr. Alves do llio ponderou que npprovn-va a doutrina, porem não o modo, porquo, assim parece uma pioclaniíiçãn, o que não e parlamentar: os votos dão-hp Ofj'ii dentro, depois remette-se aoííoverno para pnUlicar nos periódicos, e dai-lhe o destino qua lhe pniecer conveniente.

O Sr. Moniz também não achou este mollin-do parlamentar ; disse que em todas as Niiçòes casos destes suo feitos com'inuilu sirtlpliridtidu : além disso era seu voto que se não recorda-isem feridas passadas; urna vez que fomos vnncetlo-res, parece que nosso dever é unir a Nação, e não lembrar cousus que pcipetuan) a desunião. (Apoiado.)

O Sr. João Victorino. .achou que esta peça era demasiado eloquente, que desejai ia nuiis simplicidade, e que approvava a opinião do Sc. Moniz.

O Sr. Costa -Cabral,. como .um dos atictores desta peça , defendeu a r.ed,a,c.çuo.

O Sr. Leonel foi du.voto que esta redacção fosse o mais -simples possii-el, que todos sabem pouco rua is ou menos., ,00,1110 essas cousas se fazem, e por isso era de,v,o.to que .volte áCom-rnisiào para lhe'dar mais.simplicidade, segundo as jellexòes que agora -se tewi feito.

O 'Sr. J. Viclorino disse, que para abrc-vinr se fizesse seguir a esta peça os tramites da qualquer outro papel.

O Sr. Costa Cabral disse, quo logo que alguém dizia que havia outro metbodo de o fazer, seria bom que essa pessoa apresentasse o-metbodo que sabe, e que a Commissâo ignora. O'Sr. Moía e Silva foi de opinião que se suspendesse esta discussão, e se remeltesse novamente á Commissão. Sendo este addiamento apoiado entrou em discussão.

O Sr. Menezes disse, que nisto não bavia mais que uma nova redacção a fazer.

Do mesmo pensar foi .o Sr. Gorjâo, e o Sr. Maia e-Silva.

O -Sr. .J. Victorino offereceu uma substituição muito lacónica.

• O Sr. Costa Cabral mostrou que a Cornmis-raissão tinha .seguido o que o Congresso pareceu-approvar que se devia fazer. Tendo dudo meio dia se passou ú

Ordem do dia.

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0IAR IO DO: GOVERNO.

\íeve alli sufficienles illustrações, e por isso pro-•pox que se marcasse o numero que deve entrar na-Gamara de cada cathegoria, para que nào se accnmulem Membros, -todos ou em grande •fiarte', de uma só-calhegorin: comtudo acerca do Ultramar algumas reflexões se podiam fazer. O Sr. Moniz disse, que considerava o'lexto como o desenvolvimento .para a idéa do Sr. De--pujado por.Aveiro, que toma por these. Disse que o culto externo e muitas outras .cousas da Religião são absolutamente deite mundo; pois -que .'o Estado é quem paga, quem nornèa, ps ^Empregados da Religião, e e neste mundo que-ésses Empregados tem muita influencia: dis^e, que devendo ha ver mui ta independência na segunda Camará, e' preciso olhar que a uma muitas* Vezes falha , e por outro lado também e' .necessário que se não accnmulem só de uma cathe-goria ; mas certps funccionarios públicos tem -fie certo bastante independência nos ordenados •que tem, por exemplo, um Conselheiro do Su->

S remo Tribunal de Justiça, «te. Quanto aos' ispo? disse, que realmente oâo teto sulficien--tc com um conto de reis, pois que tendo'de -visitar o Bispado canonicamente iodos os ânuos havendo grandes distancias, não lhe che-'ga, e se verá então o que dava esmolas aos pobres, obrigado B pedir esmola aos Parochos. 'Passou igualmente a considerar o estado de independência-dos Officiaes Superiores Militares-, mostrou que o serviço publico deve ser representado, e que pnra isso seria bom que houvessem logares inamovíveis, e vitalícios: disse que era ncertada a lembrança do Sr. Menezes acerca dos Bispos do Ulltaijiar, pois nào sabe cotno podei a aqui vir o Bispo de Góu, Ala-cáo, Maluca, etc., sem que façam grande falta nos sons Bispados, ruas isso nào acontece aos do Reino. Depois de considerar ns difficul-dades que pôde haver na pruticd das eleições, concluiu votando pelo§., sondo porem modificado quanto uo Ultramar; e que lambem votava por que na segunda Camará sejam com-ternpladns ns illuítrrições, e os,o(ficios publi--•cos. Qoanbo ao judiem!, que estimaria que se nào juntasseui.só os altos funccionarios. ' O Sr. Lopes de Moraes disse, que não queria Camará alguma que representasse classes, tnas sim interesses: que divide us classes de propriedades cm três principaes , .que são': 1." modo de .viver, agricultura: 2." o que-traíiftuj^/i ,os gençios da agricultura ctc.: 3.° fmrflmeniV, os q*ie vivem do interesse publico, e da industria. Disse que t«ndo-se approvado dous contos de réis como rend» suHicieiite pura viver com decência, se approvou a l.a e 2." classe: agora tracta-se da o.1 classe considerada nos seus grãos superiores, c vendo estas diversas gradua-içõcs que apresenta ft Commiãsào, SB lembrou ,de offerccer u;na emenda, qu« reúne todas estas diversas graduações: disse que o ordenado obtido por um logar elevado é uma melhor garantia ainda do que a mesma propriedade piupria-incnle dita , pois que ha grande interesse em conservar o seu logar, que não pôde alienar; e atten'dcndo a,isto, sustenta a sua emenda.

O Sr. 1. Pisarro votou pelo '§. , mostrando que é do interesse do Paiz, já pelos conceitos que merece a Religião, e pelos preconceitos dos .usos e costumes dos Povos, que as Digmdades •Ecclesiasticas tenham repres&ntpção na segunda'Camará: que em todos os Palzes se tem em Agrando contemplação a Religião do Paiz ; que «stas Dignidades sempre foram contempladas e •respeitadas, e que-a não se fazer assirn, entã.o seria melhor eliminar o Aitigo 3." deste Proje-.cto que já se votou. Depois falíando em geral •nos §§. seguintes, disse que osapprovava todos, 'mas que desejava que se desse melhor redacção ao '§. 6.°, dizendo = só os que se empregam no ensino publicou: ponderou que devemos reu-•nir os novas instituições as antigas, conservando tudo quanto se poder conservar, pois que constituir destruindo tudo quanto ha antes, e .destruir tudo causando defeitos, partidos etc., .que isto é'o que a experiência dos factos tem mostrado em todos os Paizes.

O Sr. Pinto Borges disse, que para que sejam elíectivãmente representados todos os interesses, é indispensável que entrem na segunda Camará os indivíduos de todas as cla»ses. Que uma vez admittidas as cathegorias, estas se não .podem limitar só á propriedade, mas também ao serviço publico: ponderou que a primeira. Gamara deveconler oscoiihecinienlos especiaes, =c a segunda deve conhecer dos negócios cm grande , e por isso deve ser composta ile summidu-deí de todas as classes da Sociedade. Que é necessário que estas duas Camarás, parecendo n--prescruar interesses diversos, dê em uu» resul-

Pai

que seja qm geral a favor dos interesse,? do

Q Sr. Leonel disse, que approvava o §. tal qual esta sem nenhum dos additamentos offere-cidqs; disse, que desejava que a S." Camará nà,o representasse classes, e por isso nào approvava essa divisão proporcional de cada classe, porque quer que a urna tenha toda a latitude, e que por ella venha quem os eleitores quize-rem ; quo não pôde approvar que sejam, excluídos os Bispos do Ultramar, pois que são tão Bispos, como os do Remo, e por tanto sejam .admiuidos pela Lei, c deixe-se á urna o manda-los, ou deixar de os mandar. Quanto a empregados públicos nãodespja que elles sejaipeui, grande nifinero nas Camarás; mas com tudo ,. que e necessário que alguns venham pois que carecpmos dos seus conhecimentos já de fazenda, já de Leis, ele. etc. , e citou oexrmpjo de que não havendo no Cpngresso senão um Ofli-,| ciai de Marinha, q que elle nos .diz daquellu Repartição e uin -Credo para a Cama-ra ; pç-, re'm que é mão que se confiem certas cousas u urn homem só, porque pôde errar, e peior seria aind» se nenhum houvesse.

Passou depois amostrar, que são necessários altos Empregados públicos na 2." Camará, homens qu« tenham representação, que por sua avançada idade não desejam já vê r-se envolvi dosem d issensões ; que por seu longo serviço tenham bastante conhecimento dos negócios ; que não pôde approvar que o ordcJiado dos Empregados J entre eu> linha de conta de propriedade, pois que podendo mudar-se todos os ânuos no Orçamento os ordenados, algumas vezes poderia faltar a base: aleiu de que mostrou, que se urn Juiz de Direito juntasse seu ordenudo ú propriedade, e fosse ser Senador não teria suffi-cieule. representação, nem sufficientes conhecimentos dos negócios em grande: de mais , se os ordenados fossem misturados com os rendimentos de propriedade, ver-se-ha cojno esses Empregados hão de obstar ás economias que ss qnizereii) fazer eui ordenados no Orçameulo , e se verá o que mda é peior , que e a. 2.a Cama-ra cheia de H m p regados públicos; mas bastante representação U-m um Conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça, nuo menor que o de um Sen.idor , e com tudo elle vive com menor ordenado com decência do que o que se exige para Senador, concluindo daqui, que então os dous conl.os.

Continuaram fatiando na matéria os.Srs.Ya-lenlnn, Galvão Palma, e L. J. Moniz,, que fé/, um longo discurso; seguiu-se o Sr. Alberto Carlos.

O Sr. Vieira du Castro, foliando sobre o parágrafo, disse que ni,nguein devia ser excluído pelo seu titulo, quer sejam Bispos, quer Militares, uma vez que SPJJUII dignos daquellcs logares; restringindo-se ao §. 3.°, o qual lhe parece ser a base sobre que deve versar a discussão ; que vota contra o parágrafo, ao mesmo tempo que vai opinar a seu favor: diz o §• = Os Aicebispés c Bispos com Diocese no Reino, ou nas Províncias Ultramarinas. = Isto vale o mesmo que dizer que rião hajam Bispos na segunda Camará, ou que venham os Bispos que tiraram a liberdade á sua Pátria, porque nós não lemos Bispos s«ião aquelles que sei viram o Uiurpador, e que abandonaram as suas Dioceses ; que a admillir calhegorias, não se pôde excluir 'alguma sem offender o principio mais fundamental, que e a igualdade de direitos. Continuou falíando largamente sobre a matéria, epropoí! que se emendasse o Artigo da maneira seguinte: = Os Bispos e Arcebispos do Reino, e das Provincúis Ultramarinas^;; porque approvnndo-se o Artigo corno está, a eleição ha de recaiu r sobre os Bispos triudoies, c hão de excluir-se alguns que julga com direito a entrar na segunda Camará, como é oS.Luiz, uma notabilidade Portugueza.

Depois de uma longa, discussão julgou-se a matéria suficientemente dis.cutida ; e o Sr. Presidente disse a maneira porque tencionava .propor a questão, e procedeu-se á votação pela seguinte maneira.

O .serviço publico, só por si independente de rendimento de Commcrcio, ou propriedade ha de formar uma catlrtgoria , ou ciifferantes cathegorias? —Approvado por *>.£> vptos contra 24. ...

.Fazem uma cathegoria Arcebispos, .eJ>Í6pos? — Approvado.

l' u rã terem entrada na Camará hlp de ter Diocese'? — Approvado por 63-,v.otps .oanl-ra M.

Ou nas Provindas Ullrauia,rilnas-? — Ap.pr-o-vado.

Tendo entrado na Sala o Ministério, pedia a palavra e disse

O Sr. Ministro dos Negócios do Reinn, que no ultimo Correio da semana passada chegaram ao Governo noticias de que p socego publico tinha sido alterado na Beira Baixa por homens illudidos que intentavam acclamor p ex-Infunte D. Miguel; a primeira appareceu nas abas da Serra df Estrella, outra em S'. Vi-. cente da Beira que rapidamente appareceu fa-zendp roubos; que o Çrov.erno jú de ante mio tinlja tomado providencias sem ser para este (iin,*e fez iinmedialamentc marcha.r alguns'Cor-pos para Caslello Branco-, os quaes chegaram a tempo; c que dcvç dizer e,tn abono do bom espirito de quasi t,odos os Portuguczes, daquet-les que não querem a desgraça do seu Paiz, que as Guardas Nacion.áes fo'iam logo pegando em armas, e que a guerrilha das Pedras Lavradas foi batida uo dia 24 perdendo quinze mortos, e dispersando o resto. Com as providencias do Administrador da Guarda também foi destruída -a quo linha apparecido perlo de Moncorvo, restando apenas pequenas quadrilhas quasi» dispersas. No dia 26 appnrçceu no Sabugal uma gi.ierrlha carlo-iniguelista Hespa-nhoes, e alguns Portuguezes, que siirprehende-ram a Guarda Nacional ; mas já foram seguidos por força armada; a Guarda Nacional que tinham surpiehendido já se pôde evadir, ú excepção de quatro que foram 'por elles mortos; que vinlia com esta força oex-Bri

O Sr. José' Estevão foliou com toda a energia neste negocio, mostrando a que deve haver .conim estes inimigos do puu; que excitava o .zelo -dos Srs. Ministros para medidas fortes, -porque é necessário que todo o homem que lê-.vantar armas com a insignn do despotismo, seja fusiUdo inimediataiueate". (Apoiados gê-raes.

O Sr. Leonel disse, quo espera quo o Go-vprno faça o seu dever, e o Governo também ,tem a coiteza que o Congrego lhe ha de (AÍISI tudo o que fôr necessário para o ajuda r; quanto á Lei, .porque o Lei .não diz quem ha del'a/.e,r a decla.raçào, por isso mesmo é ao Governo a~ quem pertence, porque lhe pertence em geral a execução das Leis. (Apoiados.) E que crê que o assenso geral do Congresso é bastante para deliberar que o-Go-verno foi um dosqueconcor-reu para aquella Lei, e assim o entendeu; pé-lo: ,que'respeita ao Algarve;, que era opiniáo concorde de todas as aulhondades, que nào hu-via ,outro meio de acabar úocn o LlemechLdo se-nfio despovpur.íi .Serra. (Apoiados.)

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.DIAR10-DO. GOVERNO.

das nsvezes que se der quartel a um só Migue-lista, não se acaba com elle; que bem moderado foi cm Évora Monte, e o tem sido crmi esse pnrlido; masque agorn qocrngor, porque cm se perdoando a um só hão de achnr sempre partidários: que na Ilha Terceira se usou de quantos meios home pnra se chamnr á ordem oquellc partido, e só depoi» que tiveram a cer-tena de que sendo apanhados euim fuzilados, é qup isto se pôde conseguir; que desejava qae quanto antes o Governo declarasse em estado de insuircicào os Ioga rés aonde tem apparecido os guerrilhas, c que depois de feita esla declaração se entregue a homens que cumpram im-mcdiaUinwule; que se elle fosse encarregado de tal, 300, 400 que apanhasse, 400 havia fuzilar. Concluiu, que c preciso, que Miguelisla que for apanhado com as armas na rnâo morra, c morra fuzilado. (Apoiados.)

No riiesino sentido orou o Sr. Branquinho Feio.

Terminou este incidente.

Passou-se á intprpellação do Sr. José Estevão sobre o Artigo(Jommunicodo no Diário do Governo, du dous do corienle.

A7, 13. lista discussão é de tal transcendência , que a daremos na sua integra em um do srguintes Numeres, o que era totalmente im possível fuxer hr.je.

Terminou a questão , crnm 5 horas e meia

O Sr. Presidente deu a Ordem do dia, e lê vanlou a Sessão. '

LISBOA, 3 DE NOVEMBRO.

ff» Drp.BEMOs Folhas de Madrid ale 27 do pás" JL\ sado.

Por participações do General Conde de Lu-chana, c de outras dlííercnles authoridadcs, sabe-se que o Pretendente com a sua facção na .maior miséria , desalento, e desordem achava-se a £2 na Sieria de Nniln e Brujula , propondo-se passar o libro por Gradada e Cillaperla-Ia. A deserção das fileiras de D. Carlos é con-sidemvíl, pois a maior parte dos facciosos que nào !>."u> das províncias tem fugido, e tem-se escondido paru «Tio voltarem n cilas. "

í"). Sebastião j Viilar<_-al que='que' no='no' de='de' zariulegui='zariulegui' do='do' effi='effi' pasíiirtim='pasíiirtim' cnsa='cnsa' _200='_200' cavallos='cavallos' mi='mi' facção='facção' achavam-se='achavam-se' vai='vai' _='_' a='a' á='á' libro='libro' elio='elio' c='c' e='e' lesta='lesta' calado='calado' clivainrnte='clivainrnte' miséria='miséria' m='m' desordem='desordem' o='o' p='p' prclondciite.='prclondciite.' esta='esta' _1116='010' heloiadi='heloiadi' infantes='infantes' _6='_6' milros='milros' lalleina.='lalleina.'>

Cabrcia setirou-se de Amposta para Canta-•vi-ein, jiojiio rste que em binvu será atacado pelo tienoial Orá;i.

Confinna-se a inortp do fncrio;o Mallorca, e de rnais 400 facciosos na acção dada polo Commandante General D. Jaime Garbo, contra as facções reunidas duTris.ta.ni, Zorrilln, Mallorcn e outros, no dia 2 do passado no povo de Manllen (Catalunha).

O Brigadeiro D. Leopoldo Odonell parlici-pá -que fizera no dia 10 um movimento sobre Ogarzun com o fim de se apoderar do taboado necessário para as fortificações da linha, o que effcctiiou obrigando os rebeldes a abandonarem as posições que occupavam.

Jim consequência das desastrosas occorrencins de Btucelona, e do assassinato de D. Mtman-no \7iliils, o CaiJilão General daquelle Principado, Barão de Mcer, usanda das faculdades concedidas polo Governo dissolveu unmediatamen-te a Aihliria Nacional daquella cidade, fazen-_

VARIEDADES.

= Santa Isabel, Rainha de Hungria, por Alurillo.

CONSTA, cale precioso quadro, que tem 11 pés e 7 pellegadas de altura, e 8 pés e 10 polbgadas de largura, de nove figuras de ta-

manho natural , collocadus- sem confusão no meio do átrio de um sumptuoso edifício, no |iial se apresenta urn pedestal '-de madeira iso-ndo com urna grande bacin de praia cheia de agoa ,', na qual reverbera com:'gra-nde arlificio o rosto de um mancebo meio nu, e-esfarrapa-ln, com camisa branca, e brngas verdes, pôs-o em pé e apoiado no pedcslal ; tem a cabeça nclinada, é coberta de lepra, a qual n Santa Llainha cura com'a-mbas as mãos, espremendo suaveinente com' seus delicados -dedos o fétido itimor que goteja s-olire a mesma1 bneia. Sua aella figura está também em pé por de Irás do pedestal, vestida com túnica e manto negro de viuva, forrado de mortas, cotn as mangas arregaçadas, e com outra túnica interior de M-nho branca, tem uma fihissirnrt touca e coroa na cabeça. E' servida por duas esbeltas e engraçada» damas, «ma, quu tem na mão um jarro dourado, c eslá vestida com roupas de seda azul claro, e mangas de carmesim lôxo, a oulra, que lem uma bandeja em que estuo OB remédios, os pannos, c fios, e eslá vestida de branco interiormente, e com unia túnica exle-lerior cor delírio. Por enlre eslas duas figuras, acha-se no obscuro v>n>o curiosa dona com óculos espreitando o que faz sua arna.

As quatro restantes figuras são do pobres enfermos, espalhados com discrição e intelligen-cia nascena. A primeira é do um mendigo sentado no chão á direita, limpando corn um trapo a asquerosa chaga de sua perna esquerda. A segnnda é de umii velha com um páo na rnâo, sentada no degráo do lado opposto, cotn saia e corpo azul , mangas brancas, e um velho rebuço encarnado sobre oshombros, olhando com attenção para a Santa. Por detrás está «terceira, de um moço em pé', cem mangas de camisa, com calções pardos, levantando com a mão direita o casco que cobre aeboslcllas de sua cabeça, com tanta viveza e expressão, que parece se ouve o gemido que dá ao arra'nca-lo. E a quarta é de um tolhido andando em muletas, e, voltando a cabeça para ver com admiração a extraordinária caridade com que Santa Isabel cura os enfermos. •

No fundo vê-se repetida em figurns pequenas oulra scena da caridade de Santa Isabel. '

Murillo pintou csteadiniravol quadro1 no anuo de 1674 com oulros seto, que representam 35 obras de misericórdia, com passagens cio ntili-go e do novo Testamcnlo, e com figitras de tamanho natural, para a ígrojn do hospital rle S. Jorge ou da Caridade do Sovilha. Dnranh» a guerra da independência foi nirancado do seu sitio este painel e trnnspoilado a Paria, onde com desejo de o liinpnr, lhe escureceram u pintura e ullirnos toques que lhe dera oseti au-ihor ao Icrmina-lo. Acabftda a guerra tornou para llespanha , i: foi depositado na snla das junlas da Real Acaderni:t rlc S. Fernando, onde actualmente se acha, e onde não1 fn/ nem pode fazer o mesmo effoiro que antos fazia no sitip para que foi pintado, quando ora « nd-miração dn Sevilha toda, e a primeira pintura que be apressavam a ver e celebraras estrangeiros, e os .liTeiçondos ititplligeritcs;

S.lo superioics, na vprd.ide , a todo o elogio a expressão angélica que está derramada na§no-bro figura da Rainha isaiifa [zabel, o inimitável colorido das carnes e das roupas, a harmonia geral, bella maneira, c efíuilo magico de todo oquadio, a intclligpncia na perspectiva e ria degradação dos objectos, b conhecimenlo de claro-obscuro e do ar interposto, tudo o que verdadeiramente uiiena os sentidos-e elcvu a_al-' ma de quem o vê. Por isso quando entra no salão cm (|ue está collocado esto pnmul o inteili-genle nas bellas arles, corre a examina-lo com

ANNUWCIOS.

TVTo Juizo de Direito. 3 • Vara, Escrivão Noraei, sS l i| habilita D. Marmiina Antonia Pimentel Maldonndo, para se lhe averbar duus FadrSes de juro e herdade, sendo uru de juro em cada anuo de 109$C84, assentado na Junta dos Armazéns, e outro do 116ÍÍ388, na Juntii dos Três Esta-do», os quaes lhe perteucem |wr failecimento de seus pais o Desembargador Bernardo Lopes Pereira Maldonado, e iua mulher- D. Brites CUra Pimenlel : qucin tiver algum direito que oppôf, o fori no referido Juízo, onde correm os cJiclos

da Lei.

a T^T0 J|IÍZD

T)RLO Juízo de Paz du Fregupzia de S. Pedro em Alcan.

3 J[ tara te faz saber, por deliberação do Conselho de Ftf-railiu, a todns as uessuas que foram, criados de Sua Alteza Sereníssima a Senhora Infanta D. Maria da AssumpçSó, com-pareçam por si, o» seus piocuradores, perante o mesmo Con-telho nu dm 14 de Novembro decorrente anuo, pelaa dei horas da manha, na Real Casa' de N. S. das {Necessidades, com documentos que prosem! terem estado eflectiramente no serviço da mesma Aunusla Senhora, até ao seu fallecimento, e oa ordenado» que , como taes, se lhe ficaram , a estio de-vcmlo, com a penadequenúocorapiirecendo, ficarem excluídos de tal pagamento.

A os Senhores Accionistas da Companhia das Lezírias do

4 J\. Tejo e Sado, que nào fazem parle da Assembléa Geral

,. TTVo.NA ttita Perpetua ila Silva e Sousa, de Villa Franca d U de Xira, lendo comprado ha meies a Dona Marcelh-na Clara Pereira, da uiesm.t Villa, as quintas do Paraizo, eSantn Catltarma, ccaiacs tio Hi tio, oCasanmnlin/ieira, an-milícia ao Publico, que aimlu routcria. em seu poder parte do preço quu lia d<_ com='com' que='que' prcro='prcro' de='de' quinta='quinta' quaes='quaes' previne='previne' lia='lia' tag3:_='luluro:_' do='do' vencer-se='vencer-se' hypotheca='hypotheca' deduzir='deduzir' edictos.='edictos.' divida='divida' voo='voo' correr='correr' dias='dias' tiver='tiver' como='como' a='a' consta='consta' pelos='pelos' seu='seu' tag4:na='u:na' e='e' dilo='dilo' lhe='lhe' cm='cm' tag2:_8003='_1:_8003' n='n' o='o' p='p' sobre='sobre' venha='venha' quem='quem' pttraiío.='pttraiío.' _30='_30' direito='direito' requerer='requerer' xmlns:tag4='urn:x-prefix:u' xmlns:tag2='urn:x-prefix:_1' xmlns:tag3='urn:x-prefix:luluro'>

preferencia aos outros exrellentes quadros que o enriquecem. Chega a tal ponto a perfeição como estão representados todos os pormenores c acccssorios nesta bella composição, que excede na verdnda a ludo o que se conhece no mesmo género. Ascabeças dos dous mancebos e a chaga da perna do mendigo causam náuseas ao que as vê; a figura de S. isnbel e as de sua duas damas são um primor de-graça e delicadeza. D. Juan de Valdcs Leni, pintor Sevilhano, amigo e companheiro de Munllo, dissi-liiu quando elle acabou este quadro: «Compadre,

não se pôde ver isso sem provocar a V.....:i

ao que respondeu D. Bariholorneii com.dtfaon-fado: «nem sem tapar os narues o quu tu representas-te nesse outro quadro que está aos pd» da igreja.» E" esta a mesma do Hospital da Caridade, em que Valdes figurou dous atnhu-des corn dous corpos mortos e corruptos, de um Bispo e de uin Cavalleiro do-habito de Cala-trava. - (Gaceta de Madrid.)

nPoDA a pessoa que quizer comprar a frucla do pomar da _IL Fabuca da Polvor.i em Jlarcarena, queira dirigir-se (í Diicrção das Nacionacs fabricas da Pólvora em Alcântara, uns dias SÓ, 31 , e 22 do corrente mcz, das 9 horas da ma-nhã »té ás S da tarde, «utide se ha da eHecluar a sua venda /iqi. 'j'i^9 concorrentes, que raiúor preço offerecer por ella.

y^yv OBGUNDA feiru 6 de Novembro, na praça pu-7 ':'jJ'lL *3 lilica dos leiloes «e huo de arrematar, com o £^^-ft abdtiuicnlo da ã." |wrle do seu valor, umas casas uo V.ille du Santo António, Frccueziu úu Sanlu Engracia, n." 153 a 15U, avalndus «ui .1:600,5000 réis, o reudiinenlo cm ISOjjOOO, foio aU^SOO: é Esunvao da arrcmalac,!ío = Negreiros.

-j^r),'*3^ '^íTA '"f'''5 c'° ili" " «Io corrente se hilo de ar-fi V^;V;>|.Í IN rom.it jr n» pr.iça do Deposito peral, rom

a..-',"-^:r»u (ib.iliiuoiilo ila 5.-1 p.irle

V li u.TA feira !t de Novembro, nn praça pii. _J bhca iliit luilOei se liào de iirremal.ir, com HiLájo abatimento da 5.a p-.ite «Io icu valor, mu as casns uubru» coai sua liorl.t e vinha nu Yilla de Outras, ava-liadus cm 2 000^000 réis; v nni.t leira no silio il.i Capou, h. nute do A moiro, lurmo da dita Villa, em 360£OOÚ: ó Escri-vlo ila arrematação =• Negreiros.

^«r.T» íuira D de Novembro, na praça pu-' ' cn dus leilões se l\So de arrematar, com nuatiinenlo da 5."pnrle do seu valor, asquin-tns dunuuiinadHS dos Aluios e Iloncos, em S. Juliito do Tojal, avaliada» em i:)-õO(>#OOQ réis, o teu rendimento em 850|ÍOOO; pa^nm de furo 2£ã£00u: é Escrivàu da arrematação = Negreiros.

i^f-^fj 7^"* '""'^ do ''"^ 2* 'lo correnle se hJo de 11 ^yf^yJ IN aircniBlnr na praça do Deposito geral os

g£';''-"ytfr rendimentos de uma fazenda denominada du Sandre, no i«»nr e Ficfiuvzia de S. Bdrlliolomeii da Cliarue-cn , nvalindoí os teus ro.tuhmciUus em 3UjjOOO réis: é Escri-vno==Cuiito.

j0 fH^cnijv furu 7 do corr»nlK mci tle Novembro, pelas t "• J. lioras e meia da laide, haverá leil.to & porta da Al-f.iii'1cj« Rinnsle de nove barricas de titios com avaria, vindo de UCMOIII no N';ivio !Jardo = Si!iiliúra da Graca=, Capitão Diopo Cordiglia, com inler\eiição Uo Correlor do Numero, Fjaucisco líomatto.

13 A miKniU*-SI!' °" vcude-se um casal, que leva quatro jTiu IDOIUI ile semente, cm Canebfaí. Na bolica n pr»v.a tia Alegria n." 19 se Irocla de qualquer njuite.

TH F, ATRO N. D.l RU4 D 03 CONDES.

DoiiiNoo 5 de Novembro de 1837 = A M ai Ci mimosa = ou = O oulro Tartufo =: grande Drama em 5 Aclos.:=O Cahrilo^Montez, ou o lli-ndoiio lnglo^ = Comedia uru 3 Actos. 1'iiucijjtu ás 7 horas.

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