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presentes á chamada, porquê de facto não estavam: a Acta e uma historia do que se passa aqui , è por tanto não eslando os Srs. Deputados eleitos presentes, não podia dizer-se ria Acta que o estavam. A "ora a Acta de hoje e que deve contar d que se passou, e aqui hoje dizer qufe houve um iílustre Deputado que disse, que hontem os Srs; Deputados que eram Mt-mbros das Connrússões de Verificação de Poderes j declararam que não estiveram presentes, porque estavam nas Commissões: com isto fica talva a delicadeza dos Srs. Deputados, a Junta faz-lhe justiça , e o publico não ihe pôde imputar essa falta ; porque não foi pt>r sua causa que não compareceram hontem^ não comparecerem hoje, nem talvez comparecerão amanhã.

O Sr. Júlio Sanches: —Eu e verdade que tenho pé-

dido a palavra, mas não tenho a accrescentar nada

mais-ao que disse o Sr. Ávila, e por i.so cedo delia.

O Sr. Presidente: — Eu pergunto á Asserubléa

se approva a Acta com aquelta declaração.

O Sr. Ávila;— Q que se approvàj é que na Acta de Hoje se inscreva este incidenie.

O Sr. Presidente:-— Enlão proporei, sé se approva a Acta de honlem tal qual está redigida. foi approvadai ......

Q Sr. Ca/detra: —Sr. Presidente,, envio para a Meza o Diploma do Sr. Deputado Francisco de Paula Risques, eleito pela Provinciano Alemtejo, o qual me manda participar, que não se pode já apresentar nesta Casa por se achar doente. —• Rogo a V. Ex.a que queira enviar ó Diploma áCommis-sao respectiva. .- . j • -

O Sr. Presidente — Vai ler-se a correspondência» Leu-seum ofíicio do Sr. Theodorico José de Abrán-cltes, participando, que por motivos desande, e outros que alkgou, resignava o seu logar de Deputado. O Sr. Rebelló Cabral:— Vou apresentar o parecer dá primeira Cò.mmissâo de verificação de poderes relativo á eleição dos Deputados peia província de Traz-os-Montes.

O Sr. Gavião:— Sr. Presidente, eu ouvi ler um offició dó Sr. Deputado Theodorico A br anchos no qual diz que resigna a sua cadeira de Deputado, e não ouvi que V. Ex.a dissesse que destino se cia vá a esse officio.

(fozes: — A assembleia fica inteirada.) O Orador: — Eu não entendo que ã um officio desta natureza se dê es'se destino; porque acho que de necessidade se deve tomar uma deliberação. Kra costume, e pratica tanto ria sessão passada como nas anteriores, quando appnreciam iidenticos offi-cios serem remetlidos a uma Commissão, a qual era a dos poderes para dar o seu parecer, ê então entendo que eleve ficar âobre a Mesa para que logo que a Camará esteja constituída ser rcméltido segundo as precedentes da Casa a essa Cómmissão;. ...

O Sr. Presidente :~Era esse justamente o destino que eu lhe dava.

O Orador :-=- Peço a V.Ex." que consulte a A's-semblca se approva ó meu requerimento. - O Sr. Jo&é Maria Grande; — Isso é uma altri-buição da Mesa , não precisa consuftar a Junta (apoiados.)

O Sr. Rebelló Cabfal: -a- Voíi ler o parecer da primeira Commissão de poderes acerca da eleição de Traz-os-Montes.

O Sr. Pre»idente: — Antes dê dar o palavra ao . 1.°— JULHO — ~

Sr. Deputado, peço attenção pára se ler íim ómcíò que veio neste momento do Ministério do Reino.

O Sr. Presidente :—-Parece-me que deve ser mandado á primeira Coinmissâó de verificação de poderes* O Sr. Gorjão Henriques : — Sr,. Presidente, a primeira Corninissâo foi encarregada do trabalho tal* vez mais complicado, q d pelo menos teve à éxami- -nar um maior número de processos, e por isso a,in-dá não teríi inleir,auiehte concluído os scíis traba* lhos. Decidlú-se horileíu que hão corheçaria a dis* cussão dos pareceres éobre as eleições* sem que se tivesse apresentado o ultimo, d haver depois délle decorrido o prazo fata| de 48 ^oras; não tendo pois ajuda a Commissão designada como primeira concluído os seus trabalhos, vejo-me forçado a dizer que havendo já uma das três que concluiu os seus desde hontem , seria mais oppòrtunò para se preencher o requerimento que hontem se ápprovou , que fosse esse processo à e&tà Commissão. Por tanto peço a V. Ex a queira perguntar á Assemb.téa se approva ^ ou não a minha proposta (apoiados.)

O Sr. Ministro do Reino: —L N ao me oppoTei ao que,acaba de di/er o Sr. Gorjão quanto á compli* cação dó trabalho quê tem lido. a Commissão ; mas quanto a querer que o termo faial das 48 hdras sé entenda pára com estas eleições, parecerme que não é exacto; porque isso foi só para as dó conti^ nenle ; mas não co,m relação ás pròvihcias dos Açores , e Ultramar. ÍW tanto peço a V. Ex.* quefá^ ca divisão da proposta do Sf. Gorjão, de primefràj é segunda parte* . .

O Sr. Goiyãb í/enfriqiies:~ Então devo declarar, quê se assim se entende a resolução tomada hontem^ que já não insisto que esse processo vá a outra Com* missão, visto poder-se apresentar sèrii limitação de praso, então creio poder assegurar á Asâemblèa que a Commissão de que tenho a honra de fazer pártej está muito proinptíí as tornar conta desses trabalhos^ dás eleições das Ilhas, è do Ultramar, è retiro O requerimento para que sejam .remettidos a outra.

Ó Sr. Rebelló Cabral:~^Np requerimentj, quê eu fiz na priiheifá Sessão/ não se incluíam ás eleições das Ilhas Adjacentes, e dp Ultramar, porquê ainda cá não estavam ; e riie reservava para fazer uni novo,requerimento quando viessem. 0 procei»* s.0 das eleições pelo Collegio Eleitoral de Ponta Delgada , deve desde já ser remettido a iima Com-missão , è pôde ser â 3."* Cornmissão já eleita, isto porém é objecto dê resolução , para cujo fim vou fazer um requerimento, que reduto a-escripto.

O Sr. Presidente: —Queira V. Ex.* mandar ò seu requerimento para a^Mesa.