O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

do Sr. Eleitor nela Cuba, hoje Deputado pelo Te'jo ; e tMilão que elle se encarrega de fa?er as lis-ias, porque um'ou dons dos seus visinhos assimlli'o pediram ! .; . . iVIas ntio e' assim , houve outra cir-"cumslancia : esla deliberação do Sr. Lucas d' Aguiar '^foi tornado, porque d'entre os eleitores minisleriaes disse-se « ha traição e"ntre nós, e para que não recaia a censura sobre todos , haja. I)ríJ <_ que='que' faclo='faclo' no='no' saiba-se='saiba-se' uma='uma' sentar='sentar' artigo='artigo' franqueza.='franqueza.' vá-se='vá-se' quern='quern' ac-ceile='ac-ceile' ijuizr='ijuizr' aquelle='aquelle' listas='listas' não='não' mas='mas' _='_' consigna='consigna' voz='voz' tão='tão' a='a' c='c' e='e' h='h' carla='carla' aqui='aqui' é='é' banco='banco' acceitar='acceitar' ii-berdade..='ii-berdade..' n='n' o='o' _.='_.' p='p' este='este' as='as' está='está' segredo='segredo' melhor='melhor' faça='faça' contrários='contrários' da='da' riscar='riscar'>

^o escrulinio : este é que e' o faclo , e houve.....

roas como me hei de eu admirar de que houvesse quem suslenlaisc taes princípios na Cidade d'-Évora , quando eu aqui vejo apresentar outros ainda mais notáveis?.... Houve um eleitor do Governo que disse — alistes Srs. fizeram um compromisso; obrigaram-se a volar n'uma lista.; querem faltar ao Compromisso; faltem, mas saiba-se quem falta» — e nàõ contentes com isto obrigaram depois os eleitores a escrever os nomes dos candidatos tia Oppo-siçào , para se conhecer pela confrontação das letras qual era aquelle que tinha faltado! .. . Ta! era a liberdade que havia naquelle o et o ! ....

Para se reconhecer que houve coacção, note-se só, que no primeiro escrutínio não fvz 535 listas o' nSr. Lucas d'Aguiar, mas sim só no segundo: note-se inai*, que os eleitores da Oppos'çào foram escrever as suas listas, e quando vieram para a casa da Assernbléa com ellas, estiveram por muito (empo os-trabalhos parado», porque p Sr. Lucas d'Aguiar ríão podia" fazer 31 listas tão depressa corno cada urrii fazia'-a sua ; apesar de tudo o Sr. Lucas d'Aguiar teve a coragem admirável de arrostar a indignação geral que só levantou por toda a,parle, e q,ue teria produzido consequências muito serias, se não fosse a influencia dos eleitores da Opposição ! .. .. : Permitia-me V. Ex.a uma pequena digressão; se ivaquella Cidade tào pouco affeila a tolerar as propolendas do poder houvesse uma desordem, motivada por tamanho atlenlado contra as prerogati-• vás1 populares.... uâo quero acabar o meu pensa-' oriento !.... Eis-aqui está o caminho que as nossos cousas levrun ; está-se-acintemente justificando odi-réito de insurreição, porque em insurreição se está contra as Instituições do Paiz! .. . Sr. Presidente, quem vê só no presente, não vê nada ; quererãoquê amanhã o Porticlo que for ao Poder, faça isto? Querem amanhã esle direito estabelecido para si ? Diz-se — que 31 homens nssignaram um papel em que dizem, qiie estavam livres — e os Srs. Deputados têem a consciência de que clles estavam livres? Metiam a moo na sua consciência^ e digam seesses homens estavam em liberdade !.'..." Não se venha dizer que no protesto também estão assignados Empregados Públicos; nem todos-os Empregados'Públicos estão debaixo do direito demissorio do Governo ; vejam-sé q»ie Empregados de Cominissão estavam'nas fileiras do f Governo ! Odizer-.se, que são 31 que HÍ7em q.ue n TO , e 28 que sim ^ é um desgraçado argumento: que imporia que 31 homens d^g-arri que estiveram eni liberdade, quando osifactos pVoVam jque não estiveram? Oh ! Sr. Presidente^ e' o^isa-se dizer, que houve mais liberdade no segundo, escrutínio qtiè no primeiro !.... Não sei r. spon-

der a isto: pergunto, é livre a eleição, cm que o Eleitor vota sem saber em quem ? E' livre a eleição, *m que o Eleitor, que não tem confiança nlgunta N n'um indivíduo, e collocado entre osdotis extremos, ou votar n'aque!!e indivíduo , ou perder o seu emprego, e morrer de fome? Sr. Presidente, as ins-trucções que linha o Sr. Deputado, as causas que umlivaram o seu zelo, essas não as quero eu dizer, ainda que as sei : basta para provar que não houve liberdade na eleição do segundo escrulinio, esse escândalo que ahi está nas Actas, e a própria confissão dos Srs.-Deputados. Sr... Presidente , eleições assim não as entendo; são violentíssimas; não tiremos as prcrognlivas ao Povo. não roubemos no Pa i z o direito que a Constituição lhe marca, a rleição livre , porque as consequências hão de ser desastrosas, e mais funestas para quern as pratica. (Apoiados do lado esquerdo).

O Sr. slyres e Seixos: —Serei breve, porque não julgo necessário para esta Camará poder votar com conhecimento de causa , dizer mais do que se tem dito. O Sr. Deputado apresentou por muitas vezes um só argumento, para faz-jr ver a nullidacle da eleição, e é de serem «s listas dos Eleitores para votarem no primeiro escrutínio feitas por elles, e no segundo pelo Sr. Lucas de Aguiar, Sr. Presidente , nós contávamos no primeiro escrutínio com 31 votos, correu-se o escrutinio, e apparece-rarn só.30, havia empate, era por consequência precizo fazer novas !i:>las, para segundo escrutínio: convidou-se o Sr. Hemiqiie Lucas de Aguiar para as fazer; o Sr. Henrique Lucas fez as listas, e foi para o seu logar : -coi reu-se o segundo escrutinio do mesmo modo que o primeiro, com a differença de lermos no segundo mais um voto: que coacção houve aqui? Se o segundo escrutínio foi feilo com a mesma liberdade'que o primeiro; se houve coacção no segundo, então t arribem a houve no .primeiro : até o Presidente disse aos Eleitores do nosso lado,: « Se Alguns dos Srs. não quizer votar ,com «estas listas, não as acceite , e faça a sua lista, á « parte ; » e os Eleitores disseram : «queremos votar com estas listas, porque são estes os indivíduos que -nós queremos para nossos Representantes. D Não sei onde podesse haver aqui coacção.

Ern quanto a dizeroSr. Deputado, que as lista? eram fechadas, perdóe-rno elle, mas não e' exacto; e para mostrar essa inexactidão basta só expor o facto, como aconteceu , segundo eu tenho feito, igualmente o outro faclo de os Eleitores receberem .as listas, quando iam votar, isso de nada serve, porque o que não quizcsse recebel-a, não -recebesse : o Presidente disse, que aquelle que< a qui-zesse receber que a recebesse, e aquelle que a não qui-zesse que a não recebesse. Por consequência não houve coacção alguma, antes houve plena liberdade; e os argumentos .que trouxe o Sr. Deputado não servem para nada, porque nada provam.

O Sr. Lucas de \4gu-iar :— -Sr. Presidente, V. Ex.a faz-rne o favor de dizer ao Sr.. Secretario, que diga o numero dos Eleitor*;» que assignaram o Protesto?

O Sr. Secretario:— O numero dos que assignaram o Protesto e' de 26 e......