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tirai* a coTiclusSo da núllidade desta'eleição tu» amanhã demiltidos, fiu posso dizer da rfiesríiá rria-

iacto, que éllè dá-por provado, mas quê realmente neira : os Eleitores da parte do Governo não po-

o não está. Diz: «houve coacção moral«: frias co- dram votar livremente, por que os Eleitores sáfiiarrt

mo provou o.Sr. Deputado a existência desta coàc- que ha os outros que querem empolgar o Governo'

:ção i Provou por ventura que houvesse alguma vio- os quaes os poderiam derniltir.-. e então sé Vamos

lencia, quie forçasse os Eleitores a votar no sentido a suppôr medo, não ha eleição nenhuma ,q

do Governo? De certo que não: logo aonde houve lida esteja; não ha ninguém que vote livremente,

aqui coacção? Se acaso no quê nós fizemos houve Pois eu declaro que votei livremente como Cidadão"

coacção,-certamente não ha eleição alguma que não livre, e nisto fiz a minha obrigação, seja coacta. Eu votei livremente, e todos os-Elei- Ora , dizer o iriiiàtre Deputado que esta eleição,

tores volaralií livremente: se os Eleitores da opinião devia julgar-se nlilla porisso mesmo que cada um

do Sr. Deputedo são honrados, também os Eleitores dos Eleitores votou sem sciencia ao que votava:

«m Opposição áquelles são, honrados.

esse argumento tarnbem não colite por que se 'não

O argumento que o Sr. Deputado apresentou que dava essa falta de sciencia, que o Sr. Deputado

da parte dos Eleitores do Governo havia Emprega- qúiz sustentar, como bem respondeu o meu liluslre

dos Públicos, na verdade é um dos argumentos que collega o Sr. Mathiãs Marques Ayres e Seixas. As

não prova a bem de quem o apresentou ; isto coui- listas e' facto que foram postas em cirna de urna

porta o mesmo que dizer-se, que os Empregados mesa onde cada um dos Eleitores a leu em voz

Públicos não podem votar segundo as suas coriscien-! muito alta , e alguns deilês disseram : « Oh I esses

cias;.que não podem ser hourados : ofa pois eu sou «nomes são os em que eu quero votar, por corise-

Empregaclo Público,1 sou Magistrado, e sou hon- «quencia desnecessário e que eu faça uma outra

rado : e quem tiver algorna .cousa que dizer da mi nha vida pôde apresenta-lo. O Empregado Publico

«lista:» e então não 'houve sc'iéncia dos individurfs em que se votava! Houve: não houve liberdade?

por ser Empregado Publico não deixa de ser hon- Houve tanta que favorecendo a Lei o escrutínio

rado': eu sei quaes são os meus direitos, e as rui nhãs "obrigações: laço o que a Lei me permute,

secreto para cada urn não.saber em quem os outros votam, elles com toda a franqueza disseram j os

nada mais; até hoje estou firme nestes princípios, indivíduos em quem eu votd são fulano, e fulano:

.Disse o Sr. Deputado :«mas o Sr. Lucas'd'Aguiar e qualquer poda renunciar o seu beneficio: se a

fez as listas»: e fatiando para as Gallerias diz, «este votação é por escrutínio para que lhe não possa

facto .deve'ser estiginatisado 55: e eu fatiando iam- vir mal .de alguém, se eu quizer renunciar esse

bem para as Galerias, digo o contrario. Pód.e o favor, não posso ? Posso, e que mostro nisto? Mós-

Sr. Deputado ápresentar-me alguríia Lei, que pró-/ Iro a maior quantidade de liberdade. Eis-aqui o

hiba a qualquer Cidadão fazer uma lista a outro que se deu nesta eleição. 'E assim tenho respondido

quando lho pede? Eifestou persuadido que nenhu- aos argumentos apresentados pelo .Sr. Deputado,

ma Lei se. pôde apresentar a esse respeito: e não quê disse, que cada *um dós Eleitores lançou a lista

posso eu fazer o que a Lei me não prohibe ? Posso: na urna sem sábef osi hõrriesíque ella continha. Mas

isto é direito constitucional : eu fiz o que a Lei me além disto, mesmo os Eleitores da parte da Oppo-

permiite: eu não praiitjuei acto algum, que deva ser sição tanto reconheceram esta liberdade de votar,

estigmatizado : e ernão longe de fazer algum acto mau, que uns poucos.deilês não assigna.ram esse protesto,

peio contrario , íiz aquillo que a Lei me concede. e os Eleitores-da parte-do'Governo sem excepção'

Ora o Sr. Deputado disse, que eu ria Sala aonde declararam que "tinham Votado com toda a liberda-

se procedeu a esta eleição disse, que entre os nos- de. A vista do exposto parece-ma que posso con-

sos Eleitores havia um traidor, e qne era bem que cluir que a eleição do Alemtejo está perfeitamente

se desmascarasse: não sei se isto se deu com algu- válida, por que nella não houve força neih "coacção

ma pessoa; mas o Sr. Deputado a meti respeito es« física, ou moral; e ao mesmo tempo lenho demons-

iá mal, informado : que o eu dissesse a alguém, tal- trado não haver da minha parle criminalidade, e

vez, e ainda hoje o diria, mas naquelle acto não se a houver eu quero por ella ser julgado. Se ha

Senhor. Todavia ainda que isso se tivesse dado, não influía na validade da eleição : pois porventura, por

criminalidade por fazer uma íiita peço que. a Gamara rne julgue ; por que eu de botn -grado me su-

se sqltar essa expressão, segue-se qne o indivíduo jeito a todo o castigo que rne impozer. bavia obrar pelo modo opposto áquellé que tinha . O Sr.- Almeida Garréft: — Sr. Presidente, soti obrado? Ora diz o Sr. Deputado, da parte dos Eieí- obrigado a f aliar nesta matéria por conhecer os tores do Governo ha v um diríerenies Empregados, e illustres Membros do Collegió eleitoral'de que se então esses Empregados não podiam votar livremen- tracta ; muitos deilês" são asriigos particulares meus: .te : porém assim como entre os Eleitores do Gover- são homens do • uma'probidade imtnensamenle re-'no havia alguns Empregados Públicos, também en* conhecida, e contra os quaes não pôde haver catre os Eleitores da Opposição os havia; e então es- lumnia mais alroz do que a suspeita de faíta de sés Empregados que estiveram da parte da Opposi- verdade: entretanto a illiasUe Co m missão não ojul-ção , não votaram com ella í Votaram: e já o Go- gou assim; a illústre Commisâão contou o facto, -e verno por ventura lançou sobre elles algum análhe- decidiu que estava vencido por ã votos , qne não a? Eu ainda o não vi. Por tanto, se aqueíies qne houve coacção. Eu peço a D"éõs que a iiiirstre- Corn»

queíies qne

estiveram da parte da" Opposição ; e com eila votaram, o fizeram livremente, do mesmo modo eu

missão não tenha de.se oèpiiipar de examinar a Reforma Judiciaria; pòrquè"se acaso fosâ.e incumbida-

o convite aos que estavam da parte do Gorvenio, e desse exame; !a!vez !hè'ácerp$ccn!a?se algum Artigo

cíiin eiles vo-tei* ' ein que se dètermiffasse, ^tie as-questões judíci.aeg

Diz-se não podiam votar .livremente os"q.ue esta- fossem decididas pela .ínaiori» de votoá das