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fcia. do ilhislre Deputado a qualquer proposta que àe faz e de nova espécie; declarou que não fazia opposição á moção do meu amigo o Sr. José, Alexandre, argumentou contra tila com ioda a finura da sua lógica, e no fim acaba de votar contra! Eu hão conheço maneira de fazer opposição formal a -qualquer proposta, senão argumentando^ e votando contra elia, mas o nobre Deputado declarou mais cie unia vez que lhe não fazia opposiçãoj é concluiu declarando que votava contra.

Sr. Presidente, esta questão é de boa fé, é uina questão de publicidade, é uína necessidade desle systema ; nós tínhamos- cedido esta condição á brevidade da discussão, mas quando se dá o caso de se combinarem as duas causas, não pôde havei op-. posição com motivo plausível.

( As razões produzidas pelo illustre Deputado o Sr; José Alexandre não podem combater-se i e ainda que o nobre Deputado, que me precedeu, disse qúé a publicidade tinha legar durante a discussão; perguntarei ao illustre Deputado como éque^ntão satisfaz essa exigência ? por ventura são então impressos na integra os pareceres no Diário r se o são porque o não hão de ser agora? e se é empreza particular agora, porque o não é então í perde por ventura essa empreza a sua natureza daqui a três dias? Sr. Presidente, o nobre Deputado contradisse-se, porquê de íacto_ a sua opinião não é sustentável.

Com esta impressão conseguem-se dois fins; conhecer o publico os defeitos do processo eleitoral pa'ra s.c emendarem, e terem os Deputados, durante a. discus&ão , presente o texto ; a islo não se pode fazer opposição seria* De mais a mais esta.mo--cão tem os precedentes dá Casa, sempre se tem fei* to isto, e cousa ordinária, e ainda ninguém o combateu 4 ainda ninguém disse que o Diário era empreza particular, para n'elle se fazerem estas publicações; e estamos na posse.de mandar publicar certos papeis da Camará rio Diário do Governo, sem que até agora ninguém sé levantasse contra isso; e mesmo creio que o Governo paga uma boa spinrmi á empreza do Diário, pelos Diários que se dão aos Deputados, e aos Empregados, e por isso parece que e!la se não recusará ã esta publicação. Toda-a importância do Diário está na publicação das peças oííieiaes, e é*o Governo quem lhas ministra; pode-se dizer, que é uma empreza particular, •d quem o Governo dá gratuitamente esta pitança?

Ó Sr. Miranda: — Sr. Presidente, quando se tra-ctou desta questão,-fui eu uni daquelles que votaram com a maioria , não obstante sentar-me neste lado (esquerdo}, porque me persuadi, que se queria não somente a impressão dos Pareceres das CommissÔes, noas dos documentos, e isto importava muitíssima despeza , e muito tempo que nós devcmos~economi--s-ar', quanto .for possivei. Quanto a impriflureni-se somente os Pareceres daâ Commissões, e' cousa de tão pouca monta , que. seriamente não se lhe pôde fazer opposiçào. Reconheço qne a.Empreza doDia-fio é particular, mas o Governo, que pague essa déspeza ; tamanha é ella ! .. E exacto o que disse o Sr. José Alexandre de Campos,; os Pareceres impressos sào um texto para discutir, e economisa-se talvez muitíssimo tempo ua discussão: por minha parte não -lenho tenção de rne demorar muito tempo nessa discussão, visto que as Commissões appro-tararn todas as eleições, só se me levarem a elia. Voi. 1.°—JULHO —1843.

Por isso parecia-me melhor acabarmos com está 'questão, que realmente é muito simples.

O Sr. Agostinho Albarío : — A matéria e' tão es= terif, que eu abster-me-hia de failer nella, se acaso não julgasse necessário rebater d'á!gum modo a falta de lógica , que o illustre Deputado achou nó meu raciocínio. O illustre Deputado é muito dialéctico, è a arte sofystica muito bem a maneja; mas , Srs., que còntradicçâo ha no caso quê eu disse, e com á minha conclusão? Eu conclui que sustentava a resolução anterior da Junta Preparatória, mas que não me oppunha á impressão, porque quando se tractou desse objecto, eu disse que rne era indiffe-renle a impressão; logo onde está aqui a falta de. lógica ou còntradicçâo? Conclui contra o Requerimento , sustentando, como era do meu dever, ain» da contra as minhas convicções, a resolução da Junta: Preparatória : a Junta Preparatória tomou' eata resolução $~ eu sústeóío-a , ,ò Sustentando-a, op-ponho-me ao requerimento do illustre Deputado. • Disse o Sr. Deputado , que a Empreza do Diário é tanto particular para se imprimirem já ps Pareceres, como para se imprimirem quando se tractãf da discussão. -—No momento da discussão, interessa a essa Empreza o apresenta-los, e lá apparecenri no extracto da Sessão as matérias que são submet-tidas á discussão; enlão conve'm-lhe, mas agora.... Se lhe-convier eu. não' tenKo a mínima dúvida erri que se-imprimam ; mas repito, o que faço é sustentar a resol.ução da Junta Preparatória.

O Sr. Ministro do Reino: — Sr. Presidente, segundo a resolução tomada por esta Junta Preparatória , os Pareceres devem ser discutidos 40 horas depois de apresentados, quero dizer, a discussão parece-me que deve principiar na segunda feira: não creio que o Requerimento do nobre Deputado pela Estremadura tenda a embaraçar que a discus°

são comece nesse dia.....( f^ozes da esquerda : —

Não , não.) A v í-, l a disto entendo eu, que não íne parece que haja còntradicçâo com a resolução já tomada, em se decidir agora que se imprimam os; Pareceres no Diário do Ciovei rio. E claro que se deve dar toda á publicidade aos trabalhos desta Jun» ta, e não me parece mesmo que a Empreza do Diário (posto que particular) seja prejudicada com a publicação desses Pareceres j porque d claro , que elles hão de: ser publicados rio Diário $ quando entrarem ern discussão , e quando sejam publicados um dia antes, nesse caso quando se publica a dis-ciissão, faz-se uma referencia ao Diário ern que vem publicadas. Ora, o que me parece, é quê não poderão ser publicados todos o» Pareceres n'urna só folha; quero'dizer, na de segunda feira , mas podem-se imprimir dois ou tres? e os outros successi-vãmente nos dias seguintes ; mesmo nisto não lia in-coríveriiente algum, porque me parece que a discus-í são ha de durar mais do que um dia. Desta maneira parece-me que se conciliavam as opiniões, e se satisfazia a exigência do nobre Deputado, que me parece j*sta para que se possa ter verdadeiro conhecimento dos Pareceres das Commissôes.

O Sr. Presidente: — Eu consulto, a Assemblea sobre este objecto.

Decidiu-se que se imprimissem no Diário do Go« ver no.