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H sen Juiz para estar a cavallo na Ponte, que cbe-•«gado ahi, elle Juiz lhe dissera que o acompanhas-«se para Santa Marinha aonde chegaram, etc, etc. «

Ora, Sr. Presidente, para que trago eti es'te documento? Disse-se aqui hontern e alguém se atreveu a proval-o—que o Juiz de Direito fora a Santa Marinha em virtude de ter sido chamado, por es-le documento se vê/qire o facto aconteceu em Santa Marinha ás <_ que='que' de='de' hia='hia' documento='documento' comprovado='comprovado' juiz='juiz' santa='santa' horas='horas' se='se' creio='creio' _....-apoiadas.='_....-apoiadas.' desmentir='desmentir' irrefraga='irrefraga' não='não' mesmas='mesmas' e='e' é='é' vtíl='vtíl' o='o' p='p' as.-ignado.='as.-ignado.' ás='ás' pôde='pôde' _-e='_-e' _6='_6' marinha='marinha' riste='riste' caminho='caminho' ufn='ufn' direito='direito'>

Agora direi , que foi justa a decisão do Collegio eleitoral. Foi justa , porque seria i-njubtrça annullar urna eleição por pequenas irregularidades , ;por pequenas omissões de solernnidades da lei , rnas (guando a chamada primeira eleição se apresenta revestida de caracteres taes de falsidade, esta não podia ser approvada; logo foi justa a annullação. A segunda e revestida de circunstancias iguaes que fariam com que os eleitores de Província , se senão annullasse, faltariam ao rnais sagrado de seus deveres, não distinguiriam o bom do mau, e fariam «ma votação contra a sua consciência e contra as provas: portanto, Sr. Presidente, ern conclusão deste primeiro ponto digo, que voto pelo Parecer da Connnissão , porque a decisão do Collegio eleitora! foi baseada e fundada na imparcialidade, na lei e " t»a justiça.

Agora Sr. Presidente, vamos ao segundo ponto-j ás violências. Quem ouvisse hontem .os illustres De-i utados da Opposição, quem se-persuadisse de que tudo quanto aqueHes Srs. disseram era uma verdade, quem imaginasse que s« haviam perpetrado crimes tão excessivos e extraordinários como aquelles que apresentaram, não estranharia de" certo-que se viesse d;zer, íjue lá fora estava levantada a forra, e que a yictima já tardava a caminhar para ella ! . . Mas Sr. Presidente, simiMiantes violências não aconteceram : o Sf. Deputado pela Eslre-amduTa lançou uuio d--e fuctob que deteiiorou todos , e inventou on-tros, e pa^a que Sr. Prés dente 1 para con-egviir utn fim que não pôde •cons-tíguir, porque eu tenho os do-cumentos todos qtre provam o contrario daquiílo que S. Ex.a disse. Si. Presidenta-, o ST. Deputado peia Estremadura em cima de atropellar a verdade, em cima de alterar os factos, em cima de todas as cousas que praticou ii ontem nesta Camará c pi n bem pouca razão -e justiça, ainda se atreve a vir-nos argumentar côas os seus precedentes, como se os seus precedentes devessem sosvir de lição para nós; logo tocarei «este facto que se refere á eleição da Camará Municipal do POÍto, essa e'leição que S. Ex.a diz que pi-rdeu p«rnão empregar violências; lá havemos de chegar, logo que temos tempo.

Ss1. Presi-lenUi, diz um rifão antigo—quem tem telhados'de vidro, não atira pedras «os do seu vizinho— ora o Sr. Deputado pela Estremadura que se Jigou a um partido que ern 1838 construiu uai telhado de vidro, não devia atirar pedras ao nosso, que não e de vidro, rnas de boa teitia (apoiados.) Sr. Presidente, poi-s as i iregula-i idades, os excessos, os crimes praticados em 38 podem comparaí-se com i-s pequenas irregularidades acontecidas ern 42? (apoiadvs) Isto Sr. Presidente, e' querer faltar á

verdade , é querer rançar o odioso onde não ha senão legalidade ! . . (.Vozes: — Muito bem.) Sr, Presidente , no Dstricto de Vianna se algumas vioíen» «ias houveram, não foram dei Aocloridade Administrativa ; confesso que algumas houveram, rnas fo* r-am empr-gad^s por Aucioridades Jndiciaes; pelo Juiz de Direito de Ponte de Lima que em menoscabo da Lei , e da Auctoridade Administrativa s« arvorou chefe de uma eleição ou cabeça delia ,, violando as mais sagradas disposições da Lei!..., Liiu invoco a eleição de Vianna ; nunca em Vfanna houve uma eleição mais socegada , uma eleição m-ais regular, uma'eleição que contentasse mais a todos, diga alguém o contrario disso, di-r-lhe-hei que falta á verdade-, e comigo Vianna toda. Sr. Presidente, se eu n>anli've a ordem e o socrgo em todos os outros pontos do Districto, corno desejaria eu deixar de a ?nanler em Ponte de Lima? Isto, Sr. Pre.-íden-te, -é um argumento forte ; mas vamos aos motivos porque iiouvíTam es^es distúrbios em Ponte de Lima. Muitos destes Srs.que me ouvem, especialmente os Srs. Deputados da província do Minho, sa« bem perfeitamente o espirito turbulento de Ponte de Lima, tanto nas crises políticas, «orno naselei-toraes. fí«J todas estas occasiôeà Ponte de Lima deu sempre desgostos a todos os meus antecessores , e eu não tinha um privilegio para ser exceptuado d sso. Sf, Presidente, sempre houveram desordens em Ponte de L "m a na e'poca das eleições; este coso não é novo; em Ponte d« Lima já houve outro ca s o ide n-lico-,' não me lembro agora bem ern que-época foi ; mas houve tmi processo, e uma pronuncia-*

Sr. Presidente., onde e' que se diz que eu defendi a eleição siipposta de Santa Marinha ? Porque 'motivo se levantam liontein os Srs. da Opposição , e faliam descomedidamente para provar que eu defendi a eleição supposta de Santa Marinha ? Onde eslá a prova? Eu no Collegio eleitoral de Braga fallei contra ella, estiginatisei-a ; .ao 'contrario', Sr. Presidente, eu dei uma prova de qu-e queria entrar no verdadeiro conhecimento dos factos. O acontecimento de Santa Marinha foi no dia 5; no dia 6 pela manhãa cedo, apenas tne constou, di-rigi-me a Ponte de Lima, e eis-aqui a riasão porque eu disse que rne constava -extra-judicialmenlz j a participação chegou a Vianna duas horas depois de eu ter sabido. Nào increpei o Administrador do Concelho, porque elle eífectivamente tinha dado-parte, rua^ como disse, essa parte só chegou a Vianna duas horas depois da minha sahida. O meu desejo de salvar a lei , o «leu desejo de que se cumprissem Iodas as formulas legaes , e que fés cwrn que não esperasse pela parle, e me dirigisse itn-mediat-ameute a Ponte de Li-aiu, e convocasse a Camará.