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rança do paizj segurança que alli não era atacada^ foi com effeito empregada pa«á o vencimento das eleições. Em Moimenta da Beira 4 quando ,se ia principiar uma audiência, e para ella.se conduzia um re'o etestemunhasj foi aquelle arrebatado e conduzido não sei para onde! Não, me demorarei, no, desenvolvimento daste caso j porque não,tenho ainda cabaes informações dellej e não gosto.j não quero, .nem ,devo aqui fallar senão daquillo, .que conhecer plenamente e de que tiver plenas iqforma-çôes. Tendoras, não deixarei de as apresentar^ .embora sediga: «sso é-falso} porque a esse falso pppp-rei o testemunho ,dos indivíduos que.,presenciaram, os factos. Mas aonde se viu jamais praticar um igual ao que deixo apontado 1 • • * * r

Em Lamego havia quem trabalhasse com\algiiwa efficacia nas eleições em .opposição ao Governo. Estava tanto no seu direito como o Governo: assim este não empregasse senão a influencia legal e legitima, e os muitíssimos meios, que as Leis têem posto á sua disposição. Por oro não. examino j como já disse, se elle empregou só,oá meids legaes; os factos bastarão para se concluir/ se a eleição é legal ou illegal. . ....

. Os factos, a que ajludo, melhor se conhecem pelo officio^ que o Juiz de Direito de Lamego dirigiu ao Presidente da Relação do Porto, o qual , como lhe cumpria, o remeltleu ao Sr. Ministro da Justiça: este, apenas recebeu o orneio, dirigiu-se logo ao Ministério da Guerra pata se informar; e por es.te Ministério .exppdiu-se um dfficio ao Commandanle da 2.a Divisão iMijilar—Lsrei primeiro o do juiz de Direito — ( Leu~o ,. e continuando disse): Porei-lê consta -e- que no dia 2.1 (de Maio) logo depois das 9 horas da noite, áppareceram em ditíe.enles parles, e ruas da cidade, indivíduos cotn trages desconhecidos ; que suppondo-se que eram ladroes , ó Juiz Eleito, seu Escrivão, e outros indivíduos, correràtri a reconhecê-los; que sendo, não sem custo, apprehendido um, se achou s.er iniíilar, é como preso fora entregue á guarda d.o Hospital Militar : que indo depois o Administrador ,do Concelho ré* quisitár. qiie lho'entregassem , se lhe disse, que ô preso tinha fugido, è o mandaram retirar; que indo, queixar-se disso ao Cocninandante ,: este se rira, (O Orador:—^O Caso não era,pára m.ais, nem para rnénos) li.mitando-se a mandar saber o que havia;

Que em a noite seguinte (22) continuaram a df* vagar pela cidade indivíduos em trages desconhecidos, e outros em trages .militares,,' coúhecendo-se ^ que eram sargentos d° Batalhão; que a ronda civil fora .presa por uma escolta do Batalhão, com-marídada pelo próprio Majpr delíe , o qual tractá-ra descomrnedidamente o Hegedor, chefe daquella ronda. .

Que assim se continuou nos dias Q3 , 24, _ e 25 , havendo algumas tentativas d'espaucatnento.

Que no dia 26 um gfupo.de oito militares .terrivelmente espancara dois individuo.s á porta do Coronel, e Major $ em quanto .outros grupos procuravam pela cidade certos, e determinados indivíduos, que elles indigitavam. . . ,

Que por tudo isto se resolvera ò Juiz a ir no dia 27 expor ao Major, (o.Coronel tinha ido para Ta-rouca,) a inconveniência de taes procedi mentos, o estado de terror, em que seachava acidade: quanto convinha fazer cessar esse esiád-o : qiie elle o pó -Voi;. í.0 —JULHO— 1842.

dia, é devia fazer, é que era responsável por quáíiâ to acontecesse f se p não fiz?s.se. • Que igual representação lhe fizera m. outros cidadãos; rriás que o .resultado fôra; apparecerem , logo depois ,das duas horas da tarde, soldados armados, de cacete i percorrendo,toda a cidade, espancando aqjui ura cidadão , além outro;, ?em respeitarem sexo, e procurando era suas casas oiitros, que se fechavam v sem, nirígiièm ousar .saííir ; ate' que a noite pO2 lermo^.áquella scéna de horror. ,: Que toda a cidade se achava consternada; que alguns, habitantes abandonaram já suas casas para se furtarem avista dos soldados ; e que dizem todos, que é impossivéí haver paz e ordem corri similhante tropa.. . . , . ., ; . • ;•.;;.;,.; ...

(Jnia vpzi-^ Ahij ahi é que se quer. chegar*,

O .Orador : — ,Áhj e que se quer chegai;! Estes são os factos; quem não quer que elles aqui, se cori-, le,m , ou não .os auctorisa , ou os castiga i m mediatamente, (dpoiadòs — Ò Sr. Silva Cabral:—• Bra» V0:!) •••;;•..-..:• . . ,

Ò Sr* Presidente:—Peço que não interrompam o Sc. Deputado. ..... .

O Orador.: —<_ que='que' no='no' auclorisado='auclorisado' bravot='bravot' deixe='deixe' poderá='poderá' fazer='fazer' ex.a='ex.a' interromperem-me='interromperem-me' ainda='ainda' vontade='vontade' occaaiões='occaaiões' para='para' supppnho-õs='supppnho-õs' quizerem='quizerem' me.s-='me.s-' _='_' raras='raras' á='á' mo='mo' e='e' advertir-me.='advertir-me.' rejto='rejto' l='l' quando='quando' o='o' p='p' dizer='dizer' néssás='néssás' seu.di.='seu.di.' podem='podem' será='será' deputados='deputados' vezes='vezes' v.='v.' _.os='_.os' julgar-me-liei='julgar-me-liei' sua='sua' srs..='srs..'>

O Sr. Gorjqio Henriques: — Se o Sr. Deputado, me da licença, djrej que. lhe dei um apoiado muito sincero, , e que desHe lado mais alguém me, imitou ^ o, que não é prohibido pelo Regimento. O Sr. De» pulado t>em sabe que a doutrina ,que expendeu,! quando sé lhe deram apoiados^ está no cofação de todos. < ...,,. . ......,.

Ç) Orador:—- Estou persuadido disso , e não jtjl-go mal de ninguém, sem ter factos> efn que assente o meú.juiso. ,