O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

( 125 )

desobrigar a minha consciência nesta grande desobriga das eleições, em que todos nós devemos dar o nosso contingente d'opmião e testemunho. A mi-nhã,opinião em geral a respeito de todas as eleições de Portugal ,' é aquellá que já disse ; se estivéssemos aqui como Juizes simplesmente, seriamos taU veÈ obrigados a dizer — eutá provàao — porém , sé consultarmos a nossa consciência, se julgarmos corno jurados, eu entendo que todas ás eleições que se tem discutido até agora, lhes não posso dar a minha approvaçao. Não sei o que farei a respeito de outras, ouvirei a discussão. Até aqui tudo me tem apparecido suspeito de intervenção de força armada , esta é á minha cabaí e forte razão. A interferência moral do Governo, as ameaças, o favor dos prémios, para tudo isso posso eu ser indulgente; mas intervenção de força armada, Sr. Presidente, não posso absolver esse peccado.

O Sr. Silva Cabral:—Peço a V. Ex.a a palavra para ler um Parecer da 2.a Commissao de Po-

deres (leu, e será publicado: quando entrai chi dis* cussão.)

O Sr. José Maria Grande:'—Sr. Presidente^ requereria a V. Ex.a que pozesse á votação esla eleição.

O Sr. Agostinho Líbano: — Por modo nenhum* Sr. Presidente, eu preciso responder a muitos pon* tos apresentados pelo Sr. Deputado uuè acabou de fallar. . , .

O Sr. José Jlíaria Grande: ~ Então eu retiro o meu requerimento.

* O Sr. Presidente: r— Eu não posso terminar a discussão sem ter acabado a inscripçâo, ou sem ter havido rsquerimento para isso ; e por consequência amanha a ordem do dia , é a continuação da mesma discussão. Está fechada á Ses.são.

O REDACTOR, í). J. Í.. DE SOUZA MONTEIRO.

N." 13

preparatória em 25

1842.

Presidência do

C.

hamàda—; Presentes 7% St s. Deputados Eleitos.' Abertura — As 11 horas e três quartos damanhâí Aòta — Approvada sem discussão.

CORRESPONDÊNCIA.

Um officio do Ministério dos Negócios Estrangeiros acompanhando uma serie de trabalhos parlamen^ tares do Corpo Legislativo da Bélgica, pedindo que por esta Ca mar i lhe seja remeltida também uma serie dos trabalhos parlamentares desta Camará, a fim dê ser entregue ao Representante d aquellá Nação, para assim se satisfazer a reciproca troca' ajustada entre Portugal e a Bélgica. — Mandou-se entregar a serie dos trabalhos desta Camará»

O Sr. Presidente: — Antes de passarmos á ordem do dia, vai lêr-se um Parecer da segunda Com mis-são de verificação de Poderes, sobre os Diplomas dos Deputados eleitos peloCircuIo Eleitoral da Província da Beira Alta$ para se votar antes de entrarmos na ordem do dia".

PARECER. — A segunda Commissao dê Verificação de Poderes, a quem foram presentes os Diplomas dos Srs. Deputados eleitos péla Província dá Beira Alta : António Caetano Coelho de Campos-^*-Antonio Malafaia Freire Telles—Bernardo de Lemos Teixeira de Aguilar — Jeronymò Dias de Azevedo e Manoel José da Cosia,' examinou corn a devida attençâò è circumspecção os mesmos Diplomas, e achando quê todos elles estão conformes e legaes: e' de parecei' que todos elles devem ser approvados j e que os eleilos estão nas circunistancias de serem proclamados Deputados da Nação, visto á eleição por aquellá Província haver sido jú approváda.

Sala das Com missões 22 de Julho cie ]842. — t/ígoslinho Líbano da Silveira Pinto (Presidente), José Bernardo da Si/va Cabral (Relator), António Lui% da Costa Pereira de Vilhena , José Mançel Botelho, Ui João de Azevedo (Secretario.) VOL. 1.° —JULHO—-JS43.

ORDRM DO DIÍ. Continuação da discussão do Parecer da segunda

Commissao de verificação de Poderes, sobre o Cir*

culo Eleitoral da Beira,Baixa.