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aífiguroii-se-me aqui que <_ depois='depois' habitantes='habitantes' governo='governo' discurso-='discurso-' projeclo='projeclo' fim='fim' pelo='pelo' dò='dò' projecto='projecto' limito-mea='limito-mea' dahi='dahi' miasmas='miasmas' cujo='cujo' omal-de='omal-de' pela='pela' tornam='tornam' falia='falia' designado='designado' povos='povos' tag1:_='meu:_' estagnação='estagnação' sâoim-1='sâoim-1' illustre='illustre' neste='neste' invadir='invadir' as='as' vê='vê' nesta='nesta' isso='isso' estão='estão' corrompem='corrompem' artigos='artigos' vista='vista' destas='destas' aquelifes='aquelifes' saem='saem' consentem='consentem' entrado='entrado' firri='firri' dos='dos' quantia='quantia' auclorisa='auclorisa' ein='ein' miiití='miiití' o--iiiuslre='o--iiiuslre' por='por' se='se' distribuídos='distribuídos' já-='já-' mal='mal' campos='campos' _='_' a='a' deseja='deseja' e='e' dispor1='dispor1' ellasse='ellasse' soffrendo='soffrendo' difieronlo='difieronlo' auctor='auctor' o='o' obviar='obviar' camara-que='camara-que' tanlo='tanlo' fluxo='fluxo' rioe='rioe' apoiados='apoiados' nào='nào' agoas='agoas' de='de' réis5='réis5' margens='margens' esto='esto' depulado='depulado' do='do' dai='dai' pie='pie' concebeu='concebeu' filantrópico='filantrópico' das='das' me='me' alongar='alongar' obviaraos='obviaraos' modo='modo' são='são' vem='vem' estragos='estragos' tag0:_='conseguir:_' contos='contos' formam='formam' produ-1='produ-1' este='este' dizer='dizer' tag2:_='pensamento:_' invadem='invadem' cujos='cujos' e-nhi-se='e-nhi-se' idéa-que='idéa-que' applicados='applicados' nâo='nâo' omal='omal' obviação='obviação' velhas='velhas' que='que' _12='_12' no='no' foi='foi' mensos='mensos' sair='sair' zido='zido' estagnem.-o='estagnem.-o' produzem='produzem' paragens='paragens' das-agoas='das-agoas' quero='quero' nos='nos' para='para' causam='causam' teve='teve' inales='inales' queixam='queixam' não='não' competentes='competentes' certas='certas' terrenos='terrenos' dentro='dentro' refluxo='refluxo' os='os' áquillo='áquillo' apoiados.='apoiados.' estagnaçãodasagoas='estagnaçãodasagoas' é='é' aqui='aqui' qualquer='qualquer' poder='poder' coimbra='coimbra' apoiados.br='apoiados.br' projectoassim='projectoassim' nobre='nobre' certos1='certos1' tendo='tendo' estas='estas' tracto='tracto' xmlns:tag0='urn:x-prefix:conseguir' xmlns:tag1='urn:x-prefix:meu' xmlns:tag2='urn:x-prefix:pensamento'> 0 Sr. Lopes Branco: — Sr. Presidente, eir nâo tenho culpa do desgosto com que o nobre Deputado que impugnou o Projecto;' pareceu apresentar-se no principio do seu Discurso, por nâo ter lido occasião de concorrer para a'for.nação do Parecer que se acha em discussão; de certo-não foi menos consideração para'coar o 8r. Depulado, porque lodos os Membros da Coinniissão tem a maior deferência por S. S."
O illuslre Deputado combatendo o Projecto debaixo de certas vistas, parece que effeclivamenle caiu n'um equivoco que acaba de expor o Orador, que me precedeu, Aqui não sa trácia da Canalisação do Mondego ^o Projeclo deque tracCa, é d'um objecto pura e unicamente económico. O nobre Depulado argumentou com umas Portarias transcripta* no Diário do Governo; porem eu devo adverlir-lhe que estasi Portarias dizern respeito ás obras e reparos dos marachões, para que o rio Mondego não possa invadir os Campos: e para estas obras não havia de eu propor meios especiaes, porque.já eslão votados meios geraes, e o Governo obrigado a applicar receitas também já votadas (Apoiados,) Não se trácia pois dos* sas obras, antes do que se tracta agora é de acudir ao eslado calamitoso em que se acham alguns Concelhos de Coimbra; para o que cu entendi que não hítvia oulro meio a seguir senão aquelle de que temos exemplos, e que ein casos similhantes tem sido adoptado pelo Parlamento, e pelo GòVerno (Apoia-dos.) Sr. Presidente, o GoVernO tem sempre acudido aos Povos, quando elles soffrem qualquer calamidade: em 1835 o Governo fez adiantamentos, e empréstimos aos Lavradores para compiarem semente; em 183Í) tambem o Governo acudiu aos Lavradores do Riba-Téjo por meio de adiantamentos por causa das cheias que tiveram logar.nCsse annot Ora se islo se tem feito para casPS especiaes, muito mais urgente, e necessário se torna que se faça para o caso de uma calamidade (Apoiados.) v
Não é já ignorado desta Camara quo. uma'Villa importante de Coimbra, ha dois annòs, está soffrendo os flagellos d'nma epidemia. Apresentarei um faclo^ SussÃo N," II.
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que certamente'ha> de obrigar o nobre Deputado a reconhecer a necessidade de se acudir quanto-antes a-este mal; As'moradoras denm Recolhimento de Educação, depois de algumas' lerem morrido da epidemia, viram-sc obrigadas-a abandonara sua Casa,. e-a1 «solfrerem todas ásconsequencias que dahi podem, vir:¦ deixandoassim deexistir alli uma das melhores Casas de Educação que ha no Reino. — O Governo foi ¦ obrigado a< intervir neste negocio,. porque em Coimbra não havia' Freiras que' quizessem' receber no seu-'Convérito estas Recolhidas;. até que a final. hoUve um Convento; queelfeelivatnenle as recebeu. Ora1 se ha dois ânuos-aconteceu isto a: eslas Reco.. Ihidasjo que não terá acontecido aos moradores indigentes que não teem iguíd recurso? Esta moléstia tem augmenlado de intensidade, porque n causa continua' a1 ser permanente;- e na estação actual ajudada.pela inlensãm do calor tem causado muilos estragos! Aquelles Povos sendo açoutados pelo. Ílagello d'uma epidemia eslão' soffrendo- muito; os indivíduos que não teem-meios: para se1 mudarem, lá vâosen-dovictimas deste terrivol mal; e aquelles que teem alguns meios abandonam as suas' casas, e trans-porlnmse a toda< a- pressa para escaparem á epidemia.'
. É preciso que o nobre Deputado saiba a razão d'onde isto procede:' o nobre Deputado, não olhou senão para o Rio Mondego ; mas a causa é inteiramente diversa ; porque quando' o Rio sae fóra do seu leito,-os Campos adjacentes inundam-se, e sendo alguns delles mais baixos, deixa-os, ao recolher-se, pantanosos lodo o estios Além disso as Valias que se têem aberto para elles enxugarem, c algumas delias de muita' importância, hn muitos annos, principalmente no Concelho de Pereira, que se não abrem, e daqui resulta que nào só as agoas das enchentes, mas tambem as dos montes não podem sair, e ficam dentro dessas Valias, e como não tem desagoamenlo nenhum para o Mendego, ficam apodrecendo, e sendo um foco permanente de moléstias. Por consequência já vê 0 illustre Depulado que o objecto é puramente económico e*local, e que pertencia ás Camaras desses Campos providenciar; mas que o não lem feito, ou por falta de diligencia no cumprimento dos seus deveres, ou por ser uor objecto de muita importância, ou por falta de meios e não terem coragem para os exigirem dos povos, atlendendo-ao muilo que elles estão soffrendo. Seja porém pelo que fôr, o caso é que as agoas estão neste estado, e que por modo nenhum podem e devem continuar assim. Creio que por este lado o nobre Depulado estará satisfeito. Não o estará ainda sobre o louvável escrúpulo, que lem de se dar ao Governo uma auctorisação qut" esse nâo pedira, para dispor de IS conlos de réis; mas eu vou ver, se lhe tiro esse escrúpulo. . ' 1 : ' "¦'