O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

(. 128 )

é uma perfeita anomalia, é uma perfeita decepção ; três elementos heterogéneos cpmo combinados, e formar deiles ,uma coallisâo? Sê todos eltes são .inteiramente distinctos, inteiramente oppostos, como e' isto possível l \ .. Tal Cousa é inintelligivel ; esses três princípios todos de natureza opposta entre si sào os que representam a cóallisão; porque em fim o principio de democracia não pode combinar-se com o monarchico-constituciónal; není este combinar-se de maneira alguma co,m c absolutista , não e' possível combinarem-se elementos absolutamente heterogéneos. Uma das circumstancias do progratnma desta união era sahir cada um com as suas opiniões livres, e eis-aqui ó motivo porque eu denomino esta combinação monstruosa, e na verdade o e', mas seguramente eu tenho á intima convicção de que sahirão illesos nas opiniões que cada um professa, faço esta honra a esses cavalheiros que compõem a colligaçâo; porem, Sr. Presidente, na, presença d'uma colligação de tal ordem, cTuma colligação tão foite, que se apresentou dispondo de forças de toda a ordem, podia de modo algum o Governo ficar mudo expeetador á vista de .toda a manobra que, ella punha em campo pára vencer as eleições? Não competia ao Governo por immediato dever, por necessária obrigação empregar da sua parte todos os meios e tomar todas ás providencias de que licitamente podia lançar mão? E certamente que lançou mão só de meios lícitos 5 porque nenhum dos quê apresentou para vencer às eleições foi illicito, como se tem mostrado, e eu poderia provar. Qual é o Governo (e trouxe-se para exemplo o de Inglaterra) que na epoèba das elei-ÇÕes não influe por todos os modos para que o resultado delias seja conforme os princípios do seu progratnina? Onde acontece isso ? Digam-mo? Disse-se: que o Governo não tinha apresentado o seu programma ! Que falsidade, |Sr. Presidente!!... Pois o programma do Governo não estava apresentado quando proclamou a Carta Constitucional ,<_ lançou='lançou' cuja='cuja' pelo='pelo' manter='manter' tag0:_.='_:_.' dada='dada' qnando='qnando' apoiados.j='apoiados.j' em='em' ao='ao' restaurada='restaurada' esse='esse' sustentar='sustentar' este='este' será='será' honrem='honrem' grito='grito' etetna='etetna' resumia='resumia' nação='nação' lembrança='lembrança' que='que' no='no' foi='foi' libersadorjf='libersadorjf' porto='porto' por='por' se='se' ánnuiu='ánnuiu' hão='hão' era='era' paiz='paiz' programma='programma' espontaneamente='espontaneamente' não='não' memória='memória' _='_' carta='carta' tão='tão' a='a' seu='seu' e='e' apoiados.='apoiados.' restaurou='restaurou' quando='quando' o='o' p='p' todo='todo' ella='ella' hossa='hossa' ha='ha' constitucional='constitucional' xmlns:tag0='urn:x-prefix:_'>

Mas disse o illuslre Deputado quê ouviu dizer algumas vezes a este Immorlal Heroe—-queelle mês-mo entendia que a Carta era uma ficção! não posso de maneira alguma acreditar, é. incrível que elle dissesse isto.... (O Sr. Mansinho d% Albuquerque:—-Se me dá licença.... e só pára rectificar um facto .. .. O Sr.;Deputado Garrett não disse isso, o que elle disse foi que lhe ouvirá dizer algumas vezes, que a Carta tinha defeitos em algumas das suas partes: eis aqui o quê elle'disse.) (Apoiados.) O Orador:—Muito bem, então retiro a minha asserção...-, mas também dou1 o meu testimu* nho , é verdade que a Carla tem «defeitos, e qual e' a Constituição que os não tem ? (O Sr. Momi-nho d* Albuquerque:— EU não faço'senãò rectificar o facto, e nada mais.) O Orador: — Bem ... ..ò Illuslre Dador da Carta reconheceu que ãsuáobra tinha alguns defeitos; também eu tive a honra de lh'o ouvir algumas vezes; se acaso elle podèssè fa-

zer nova Carta Constitucional è ouiorga-lá (o quò não podia) certamente emendaria esses defeitos, porque elle os tinha sentido, e ás suas consequen* cias; mas como poderia o Ilíuslre Dador dá Carta assim mesmo deixar de contemplarnelta o seu mais precioso monumento de gloria — monumentum crit CBrepèrènnius. Era essa gloria o que elle mais presa-va ; reconheceu que alguns deffeitos havia na Carta; e repilo, haverá ou terá havido alguma Constituição que seja absolutaínente perfeita ," q'ue seja isenta de defeitos?.... Só com o tempo é a experiência se podem conhecer quaes elles são;' não ha nenhuma Constituição universal ; as Constituições são especiaes, são feitas conTorme os póizés,' os povos, os costumes; em fim todo esse numero de'fa-inilras" que compõe toda a sociedade- Pôde muito bem ser que uma Constituição feita para urn paiz estranho hão sirva efn cousa alguma para o nosso; pôde fnuito bem ser que a nossa Constituição, isto e, a Carta , podesse ser menos defeituosa para ou* tro paiz, tudo depende de circumslancias particu-> lares, dos costumes e vocação dos povos» (Apoia» dos.) ...... .

Continuo, Sr. Presidente,* com ò processo elei=* foral^ Eu estou d'accordo com a doutrina que aqui se expendeu , e quem não quererá que essa força de circumstancias especiaes que garantem a liberdade ao cidadão de poder chegar livre á urna , á fim d'alli expressar a expressão de sua consciência não seja mantida em toda a sua amplitude ?.... Seguramente, não há cousa mais desejável do que o livre accesso á urna; mas por ventura e isto o que se tenfi praticado desde que ha Constituição no mundo?.... não o creio. (Apoiados.) Trouxe-se o exemplo dTnglaterra ; oh ! Sr. Presidente, Inglaterra é urn paiz clássico em liberdade, o exemplo de formulas constitucionaes , e verdade; ruas, Sr. Presidente, é nessa época d'eleiçôes que se pratica a!li toda a qualidade de rmmoralidádés. (Apoiados;}