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Sr. Presidente, ainría ha poucos dias eu disse neste logar, que nós muito tínhamos andado no caminho da. eivilisação , e hoje ò repito; as nossas eleições tem progressivamente melhorado, approximân-do-se ao typo que deveria sempre dirigiias. (-apoiado) Disse-se — o Governo recorreu á torça armada, o Governo fez uma rede d'aco por iodo esse Paiz ! isto, Sr. Piesidente, é qi.ie é esiar em Lisboa sem estar no Reino, e como provou isto o Sr. Deputado í., provou-o com u tu paralogismo , qual foi ei-Je ?.. . foi o tirar uma consequência absoluta e ge-íat d1 um principio particular, e qual foi este principio?;., foi o que se passou etn Alde^galega da Mereeaiía ; o caso alii passado tu i apresentado pelo Sr. Deputado pelo modo que lhe approuve, e a seu bello piazer, e cada um nana os factos c(>mo me-Jlior lhe f-dí conta. Eu vou contar e;?sa historia; tal qual ella f«ii, porque esto» lambem muito aoaican-ce dos acontecimentos, porque como rrumbro da Commissão que examinou as eleições da K>i!em?nlu-ra, ainda que dos papeis que a ella tiram presentes, não consta todo es-e facto, cmn tudo estou mui bem informado delle, e me foi contudo por pérsias que estão auclorisadas a contaUo com toda a exactidão, como offícía! mente lhes Io i transmitir o.

Vamos ao argumento adduzidu pelo Sr. Deputado : disse elle-se este lacto se passou aqui, na vizinhança de Lisboa, o que não se praticaria em iodas as demais Províncias do líeino ! beiia "lógica é e»ta , (Apoiado) tirou o Sr. Deputado d'um tai-lo paiii-cuiar uma proposição geral; sei á muito fone a conclusão que o Sr. .Deputado mou , mas de lógica não tem nada ! é um paralogi.-mo completo; -^ Como é que se apresentou essa foiça nruiaiia para 'poder influir directamente pelo Governo,, e impedir que os Cidadãos chegassem aili livremente ú urna í

O facto e o seguinte : —-'A Camará ,\.'uo>eipal - d'Aideagaiegu da Mercearia tinha sido d sso!v. paru a Comrnissuo .não qui/esáe a Presidência, o Presidente demiltido estiibando-se no (pie dispunha o Cock-go Administrativo, dis-e que ninguém podia ser o Presidente dessa Commis-ào senão e!!e. li u p'-Kgnn-to aonde eslá no Código Admmi-í tativo nma dispo-' &ição em que determine que. sendo dipsolvid.» uma Cainar>, o Presidente delia, quando o nomeado nào aceesta , tique no gôsn da sua posição ^ não p tden-do ser privado de ser o Presidente da Commis-âo nomeada ? nào sei aonde islo «»!eja (.Jpoimh) ;• , no entrelauLo o nobre, e pacifico Prosid ; te d i Camará dissolvida presistiu nesta opinião, e COMI •mir:i,i a dizer que a eile pertencia a Presidência ; dis e po-bitivamerite ao Admiríistradk-r do Couce!;) > ra poder leva-r ú Presidência da iVi ufHci.paíi.ia ; que peio Governo Civi! havia sido nomead-<_. que='que' foi='foi' uà-='uà-' lrej.='lrej.' lia='lia' iefa-casnentp='iefa-casnentp' se='se' umí-.='umí-.' para='para' lita='lita' tambeni='tambeni' ciroiimtaní-irf='ciroiimtaní-irf' ie='ie' _='_' a='a' isiò='isiò' certo='certo' aqui='aqui' é='é' o='o' aproximou='aproximou' qirtí='qirtí' liisioria='liisioria' da='da' trouxe='trouxe' agora='agora'> fui uin dos melhores acto?, porém eu oVv.i d./,.-r tjire nào foi para iníjuir n «s el-eu oe ; e purque e ^ue u LI _ YOL. 1.° — JULHO -18J.C2.. - -

se postniP.;. Eu o digo j foi porque ô no^rp Preô siderite da Câmara dissolvida abusundo de alguulô ihflufiaciá qiie leni naquèlle Distruto, pertendcn tirar aá listas, que os eleitores levavam á urna, e que se dirigiu ao Cortímándante do destacamento» que era um Sargento, e lhe disse'ra-—eu sou Coronel, è vós deveis obedecer-rrie —e isto accompanhãdos d*outras palavras; ao que o Sargento resp ndeu, se o Sr. é cavalheiro tiào Ò mostra ; eu nào o r.o-nheço como Coronel, mas sih) como um cidadão q«ie vern votar; eu fui mandado para aqui a fim de impedir que se queiram embaraçar os cidadã >s eleitores .de cheg-arem livretneriie á urna , e de Nse lhes hão arrancaram das mãos as listas, qtle sua vontade p* de lá Heitar; riào vim aqui, nem tenho ordehi para nenhuma outra cousa, manter o -socego , e ò livre acresso' dos didadãos á urna , é o inctl dever. }'0i isto o que o Sargento disse.; mais palavra menos palavra, eis-nqúi a historia d'A)dfagalega dá Mêrceana ; híío P r orno à coutou hontecn o Sr. Deputado : eu, Sr. Presidente, riào estava naquèlle. Io» , gar, corno tamheih ó nào estava ò Sr. Deputado; inas as informações que eu lehho, são-me dada» pôr p s.-oíis qiie estão nas circurnilancias dê as poderehi díir com eshctilào, sobre éllas tècáe toda à veraci-dude da historia qúo conlo. Eis aqui pois a grande inHuéncia da força armada neste logar. ecorno pouco mais, ou ihenòs o foi em Santa Maria d'ArcO«» selo. Disse o Sr. Deputado que o Governo tinha empregado hão só a força moral, mas lair bem a material , a fim dê vencer a eleição; o Sr. Deputado dizendo isto não se lembrou do que se passou nas Assemhléas Pr;riiarias da Guarda, aonde se em-prpgoii u força arníada nào por parte do Governo, mas sim pui* parte da Opposicão ; (dpofarfoj n$ò s (j lenibrou S: Kx.a da historia dos acontecimentos da Guarda, mas da noséa paríe. eslá tudo quanto sào vif.lencinf, emprego da força armada, etc. , etc;; da paMfe (\A Opposição tudo foi santo, justo, e in« nocente (Apoiado) ! Seja o que quizerèm (slpnia-di>). Tonlio pois respondido a esta parle do Discur-'so de S. Kx.a