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baea, -e em iodas -aqire lias gsii e estremeceram de vi- povo Francez para o bem de que hoje gosam ; mas

feu> a passar outra vez pelos flagellos, que n'oulro que amargo fel não tinha o p;'vo F«aneez com os

tem pó soffreram ; por que elles sabe.rn muito bem o excessos da liberdade! Excessos, que eu faço vo-

; que são direitos barraes, dízimos, foros, quartos, tos ao C/eu , o nosso paiz jamais presencie, e es-

etc. ; e só o imaginar que ainda poderiam pêro } que não ha de presencear. Em tempo »!-

«vijr a soffre-los, jdev.ia fazer :naqueHes Povos terrível gurn , disse o nobre Deputodo , que lenho agora a

impressão. Ninguém pôde duvidar que a Opposição satisfação de ver no sen logar , e a quern tributo

Jançou mão dos meios mais fortes para guerrear o muito respeito por sua illustração, por suus quali-

Governo, «não só o Governo, mas os próprios dades, e por suas idéas liberaes, e o ?>r. Deputado

.princípios que e U e professa , e tem por dever sus- o sobe muito bem, que lhe faço devida J4t«tiça ,

tentar. 'O Povo -quer Liberdade, quer sim, e se a apesar de algumas vezes nos enfadarmos, (O Sr.

não qni^esse, não tinha fei,to tantos sacrifícios por Almeida Garrei t : — luso já lá vai.). O Orador: —

elia,, jjào haveria «ma tão considerável quantidade Mas não posso de marveira alguma adoptar toda a

da popu,Laçao sofírido os horrores da tjrannia, não sua doutrina. O Sr. Deputado, di?.se, que o Go-

teria visto >cotn horror grande numero de cuíafiãos. -vt-rao e' como outro qualquer Cidadão , que tem di-

levados 4£orc9, «Içadas pelr, -despotismo, aguardando rei to de sustentar a sua causa; e então se o n >fe

pele momento opportuno de o derribar. Deputada diz, que o Governo e considerado asbim,

Não -viu o Mundo o Povo Portuguéz , ou uma nessa posição de Cidadão, não teria elíe os mesmos

grande parte -d 'elle^ os Liberaes da Cidade Eterna, direitos -que os outros Cidadãos? Poderia elle dis»

defendendo eom denodo a, Liberdade conferida pela pènsar-se de usar desses -direitos , quando mais lhe

Carta ConstiUicloival , e que por

co foi restaurada? Sim , o Povo Porluguez quer a putando=lhe por todos os modos, e em toda a par-

LÁ beldade, e ;porque a quer, é que quer a Carta te o voto nacional que tanto ao Governo, e ao paiz

Conslit uaiomil,, «-não a-s exaggerações da democra- convinha alcançar? Queria então o nobre Deputa-

, cia (Apoiados): o POV.O Porlugue-z ainda se lembra do que o Governo ficasse corno estatua de pedra ,

dos dias nefastos, e assignalados da Ponte n"Alcan-4ra , .das metralhadas sobre a Brigada de Marinha,

diante de quanto se. preparava , e maquinava para o lançar a terra, e com elle a Carta Conslitucio-

Constitucional, -não quer os excessos da Liberdade, Sr. Presidente, dizer-se, que o Governo nuo de-—q-uer a Carta Constitucional, a única que pôde ga- vê servir-se da força publica ; convenho; más da ranúr princípios verdadeiramente liberaes; porque força publica não se serviu o Governo para vencer a outra liberdade e a anarchta-, que e' o despotismo as eleições; o nobre Deputado asseverou que sim , mais severo, e fatnl que pôde recear-se! (Pareceu e eu assevero que não; o nobre Deputado referiu-se a dois factos para deoionstrar, que em todo o paia o Governo empregou a força armada , e eu digo o contrario; e a mais evidente prova, que aoillustre Deputado posso dar, de que o Governo não irifluio com força armada nas eleições, é que aonde ella appareccu só para.manter a segurança publica, nes-

algum movimento nas galerias], Presidente, estou muito a sangue frio, não tenho receio de dizer verdades, porque a minha égide é iodo o Povo Portuguéz, e não são os demagagos, d'esíes não faço eu caso; respeito o Povo Portuguéz , e e«pero n'elle achar a benevolência ; com

esta convicção e'que eu quero ser livre eespero, que sés logares sahiram as eleições contra o Governo;

o hei de ser, confio ern Deos que o Povo Poftu- e não'appar-eceu força armada para outro objecto

guez ha de chegar a gosar mais tarde ou mais cedo mais , em parle alguma. Disse mais o nobre Depu-

. de todas as vantagens de urna .ju*ta , e regrada Li- tado, que a auctorldade local no momento finque as

frerdiade, limitada pela Lei; para a conseguir é ne- eleições toem logar, deve deixar de existir, deve pe-

ce-ssanio resignação , mas em fim ha de consegui-la. Io menos calar-se nesse momento , porque e então

Ha mais de meio século lucla a França para ter que a soberania nacional vai depositar o seu voto

essa liberdade, que já vai gosando, mas que ainda na urna; que notável paradoxo! por isso mesmo

não é tanta como a que lhe affiançam as próprias que o povo vai depositar o seu voto na urna; por -instituições, que a regem; mas Sr. Presidente, o Povo Po.rliig.u-ez ha de vir a gosar rivais cedo d'os-sas vantagens, não só porque as tendências de seu

espirito são liberaes, mas porque seus naturaes princípios são de moderação, e de obediência a Lei! Por quantas vicissitudes não tem passado a França ness,e mais de meio século de revoluções! E todavia tinha-lhe ;precedido o século da Filosofia, essa era

isso mesmo, que então e' que elle vai usar do seu máximo direito, e que a Lei quer, que o Governo empregue todos os meios ao seu alcance, para que o povo possa livremente chegar-se á urna a exercer o seu direito. Se a auctoridade se caliasse, se nãoexistisse, como é que se executaria a Lei ? Quem previniria osexcessos possíveis se a Lei não estivesse em acção nas mãos dos seus Executores! ! Disse

notável em que floreceram tão grandes génios! também o Sr. Deputado , que o Governo pôx ádis-

Cujos nomes não repetirei, porque todos sabemos posição de seus agentes milhares de graças; ora sup-

quem foram os Cond&rcfet, os D"1 Alemberts,—os ponhamos, que pôz ; o nobre Deputado disse, q ire

P~oltair£ , e quantos mais ainda hoje fazem a glo- o não sabia ; mas sempre lheapprouve lançar mak