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trétanto , que os periódicos da Opposiçao alcunhavam *â -guarda de segurança publica d'Aveiro de bando de salteadores, -assassinos, e todos quantos epíthetos affrontosos a imaginação humana pód^e conceber, alguém havia a queoi e.ssas aífrontas podiam -assentar corn mais justiça. Ern ura dia do me2 de Maio, supponho ser o 23 ou 24, .veio uma escolta de dez homens a casa do cotiiarqueiro da Cidade, para trazer lá uns 300$ reis em oófere , destinados ao paga-rneflto. de du

Quanto ú imprensa não careço de prova ; appel-lo pata os periódicos dessa epo-cha ; quanto aos mandatários da Opposiçao eis ahi o que «o comprova. Pouco antes do dia 5 de:Juo-ho partiu desta -Cidade um Agente com destino de trabalhar nas eleições do Districlo Administrativo d'Aveiro; rondou um terreno, e conheceu que só anarchisando o Povo poderia obter urna eleição lambem anárchica, para isso promoveram-se, e conseguiu-se «Efectuar al^ guinas desordens; urna delias,'muito grave, leve íogar-no dia 13 de Março; e no dia imtnediato es>-se mesmo Agente eleitoral , qxie talvez nào lhe pç-«asse do acontecido, dizia em uma reunião de seus amigos: — A eleição é nossa porque o primeiro impulso está dado!—- j Chamava-se impulso, Sr, Presidente, o acto de sublevar um bairro de innocen-tes pescadores! ^Será i»lo boa fé', amor de Pátria? Sobre as listas de cor, muitas das quaes o nobre Oeputado fez iremolar nos ares como a toga ensan-. guentada de César,, só tenho a dizer duas palavras. AHi ha muito* crimes ; a cor da lista um ; o carimbo dois; e a imprensa três, Pois bem, Sr. Presidente, eu empraso o eloquentíssimo Orador para que, < assim como tomou sobre si a tarefa de andar fazendo tão fastidiosa coJIexíção de listas nossas, não se poupe a diligencias para obter lambem alguma dessas, que serviram aos seus amigos poliúcos no mesmo acto eleitoral do Concelho d'Aveiro. [E que vê» remos nós então, Sr. Presidente? -A mesma cor de íistas, a usesma imprensa, o mesmo carimbo, ern fiai iodos esses sigruies cabalísticos, que tanto árri-piaranj o nobre Deputado. — A caso terá elle algum, privilegio de não imputação? O que para nós é u

Por ultimo, Sr. Presidente, o nobre Deputado tocou corno de passagem n'utrt facto sobre o qual ou quiz lançar o véo da irmão, ou disfarçal-o com a mascara da impostura. FaNou do envenamento da guarda de segurança publica d'Aveiro. Eu não sei ou não quero saber o que haja de com m uii) entre t>ssé facto, e o processo eleitoral do dia 5 de Junho: o que posso asseverar e que existiu, que teve unia realidade abominosa} que houve um envenena-

mento em maça, utíi envenenamento de três Sargentos d«. segurança publica -perpetrado .pôr urna tnao inimiga do Governo , uma mão occulta que eu talvez são saiba, n

Concluo fazendo votos por u tu acto, a que crratftt) de moralidade nacional, «cena nocturna,« certa» mente de anarchia , que èlle j"ulgà a uhí-ca adopta» vel na supposta angustia. Ê

O Sr. Presidente; ~*- O Sr. Deputado não pôde pedir que se julgue a ttiateria discutida depois de ler faHado sobre-a rnatíria. (Apoiados.)

O S«-. José Estevão:-~ A Camará

. O Sr. D. João:— Eu não accusei o Sr. Deputado; estive muito longe disso: eu o que fiz foi só bre o facto que o Sr. Deputado tinha apresentado como certo, sustentar que não era exacto, quanto S. S.a linha exposto. Eis-aqui o que eu fiz: pot consequência isto dista muito do que o que acaba de dizer o Sr. Deputado.

O Sr. Bento ãa Silva : — Sr. Presidente, nós-os Deputados novo«, corai) aq«i tem«s sido chamados^ achamc-nos n'uma situação bastante difficil. Em primeiro logar estamos debaixo da impressão do vê-ridictoda imprensa da Opposiçao; esse veridicto conceituou nos como incapazes. Já se vê que é achítr-se debaixo de uma impressão desfavorável o ter de tomar a palavra nestas circumstancias. Ainda ha mais: nesta Camará temos sido accusados de faltar ás Leis que devem regular os nossos hábitos pâila» rnentares. JSão era de admirar que assim succedesse áqnelles que pela primeira vez aqui se apresentam. Entretanto, Sr. Presidente, quer-me parecer que era muito melhor, para regular o nosso procedimento, darem-nos bons exemplos ena vez de nos <íarem com='com' de='de' sirva='sirva' aeceita-los-iamos='aeceita-los-iamos' e='e' tag2:_='reprehensôes:_' dos.='dos.' muito='muito' mais='mais' vontade='vontade' p='p' apoia='apoia' ser-nosiam='ser-nosiam' melhor='melhor' introducção.='introducção.' aproveitáveis='aproveitáveis' xmlns:tag2='urn:x-prefix:reprehensôes'>