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fe será ou não responsável, assim cofno o partido a que pertence, pelos attentados commettidos nessa época? Por certo, Sr. Presidente.

Fallou-se aqui ein redes de ferro, e de aço. Não seria eu tão feliz que inventasse a metáfora; mas permitia me o Sr. Deputado que a empregou, e que sinto não ser presente, que eu a empregue igualmente. No Porto, em 1838, é que existia rede de ferro: tinham-se formado Batalhões de Bombeiros» Batalhões de G uardas- Barreiras , Batalhões de Artistas, e tudo isto era rede de ferro para circumdar a urna (Apoiados}. Tudo isto, Sr. Presidente, era para que o voto dos Eleitores daquella Cidade não . podesse exprimir livremente a sua vontade eleitoral. Entretanto os Srs. Deputados que então receberam os seus diplomas salpicados com o sangue dos Eleitores, nã<_ rodrigo='rodrigo' aumente='aumente' tínheis='tínheis' _1842.='_1842.' habitantes='habitantes' vosso='vosso' prestado='prestado' governo='governo' tag1:_='dissesse:_' tinba='tinba' s.='s.' presidente='presidente' praticaram='praticaram' cobardes='cobardes' stygma-tisar='stygma-tisar' ao='ao' ouviu='ouviu' as='as' ventura='ventura' pôde='pôde' cobardes.='cobardes.' queixavam='queixavam' sentava='sentava' apresentou='apresentou' podia='podia' seus='seus' en-lão='en-lão' deviam='deviam' elle='elle' porto='porto' por='por' se='se' enthusiasmo='enthusiasmo' indivíduos='indivíduos' suspeitados='suspeitados' _='_' palavra='palavra' ser='ser' a='a' seu='seu' e='e' estivesse='estivesse' commetti='commetti' lhe='lhe' hypocrisia='hypocrisia' excessos='excessos' deputado='deputado' o='o' p='p' actos='actos' nomeado='nomeado' tarde='tarde' artifícios='artifícios' todos='todos' possam='possam' da='da' dia='dia' de='de' bravura='bravura' esquerda='esquerda' do='do' houve='houve' violências='violências' um='um' insistindo='insistindo' consequência='consequência' em='em' assignaram='assignaram' livre='livre' eu='eu' achar='achar' hoje='hoje' será='será' escandalosos='escandalosos' tinham='tinham' deputados='deputados' ministro.='ministro.' _1.='_1.' que='que' foi='foi' tag3:_='presidente:_' constituição='constituição' alli='alli' existia.='existia.' uma='uma' apoio='apoio' nós='nós' imputados='imputados' transformarem-se='transformarem-se' disse='disse' vós='vós' camará='camará' máo='máo' não='não' acreditar='acreditar' eloquente='eloquente' voz='voz' necessário='necessário' parecia='parecia' magalhães='magalhães' naquelia='naquelia' aqui='aqui' cidadão='cidadão' é='é' cobarde='cobarde' presente='presente' í='í' quando='quando' exercer='exercer' teem='teem' lado='lado' estabeleceu='estabeleceu' inteira='inteira' tudo='tudo' porque='porque' votar='votar' escrúpulos='escrúpulos' pede='pede' indignarem='indignarem' victimas='victimas' eleitores='eleitores' hypocrisia.='hypocrisia.' até='até' lhes='lhes' fonseca='fonseca' teetn='teetn' como='como' homens='homens' razão='razão' tivestes='tivestes' dependente='dependente' fossem='fossem' nesta='nesta' exercício='exercício' esses='esses' isso='isso' tornava='tornava' julho='julho' tractava='tractava' dos='dos' gesto='gesto' senta='senta' requerimento='requerimento' sido='sido' era='era' combati='combati' praticados='praticados' partido='partido' escarnecer='escarnecer' pois='pois' tanta='tanta' atraso='atraso' tão='tão' attenlados='attenlados' desses='desses' presente.='presente.' esquecido='esquecido' estes='estes' callar='callar' contestação='contestação' agora='agora' eleitoral='eleitoral' com='com' nossos='nossos' kodrigo='kodrigo' sentimentos='sentimentos' opposição='opposição' vol.='vol.' mais='mais' sysiema='sysiema' tiveram='tiveram' chamar='chamar' nem='nem' liberdade='liberdade' disseram='disseram' entre='entre' são='são' ver='ver' consciência='consciência' clamando='clamando' tag0:_='disseram:_' s.a='s.a' acreditaria='acreditaria' respeitemos='respeitemos' todas='todas' sr.='sr.' sr-='sr-' esse='esse' achava='achava' essas='essas' na='na' atrozes.='atrozes.' tag2:_='deputado:_' auctoridades='auctoridades' eram='eram' quereria='quereria' quasi='quasi' direito='direito' nobres='nobres' cidade='cidade' tinha='tinha' fazer='fazer' tiraram='tiraram' muito='muito' senão='senão' riso.='riso.' chamava='chamava' subitamente='subitamente' então='então' para='para' quereis='quereis' sinto='sinto' existia='existia' combater='combater' contra='contra' daquelle='daquelle' os='os' apoiados.='apoiados.' parece='parece' manifestardes='manifestardes' soubestes='soubestes' excelsos='excelsos' quem='quem' possível='possível' fizeram='fizeram' xmlns:tag0='urn:x-prefix:disseram' xmlns:tag1='urn:x-prefix:dissesse' xmlns:tag2='urn:x-prefix:deputado' xmlns:tag3='urn:x-prefix:presidente'>

auctores em declamadorea contra excessos que ellea suppõe existentes, mas que não podiam existir como então existiram'(Apoiados).

Tem-se, Sr. Presidente, entrado no campo das theorias ; tem»se querido determinar, qual e a marcha, que nós devíamos seguir nas nossa* discussões; mas parece-me, que é inútil fazel-o ; porque todos os Srs. Deputados, a seu arbítrio, teem seguido aquel-la marcha, que mais lhes tem aprasido; entretanto, como se tem combatido a opinião de alguns Srs. que diziam: que devíamos entrar uo exame das nul-lidades dos processos eleitoraes por aquelles documentos , que vieram juntos a esses mesmos processos, parece-me, que tem aqui logar citar a opinião de um iltustre Depuíado, que se sentava no lado esquerdo da Camará, e que não foi impugnado pelo Sr. Deputado, que muito tarde leu Martignac è Collard. u Sr. Presidente: se nós hoje viéssemos aqui dizer tudo quanto temos ouvido relativamente aelei* coes, então nenhum de nós se entendia nesta Cama-' rã j mas nós dentro desta Casa não havemos de tra* ciar, sendo do que forem peças officiaes.» Disse isto o Sr. Manoel António de Vasconí ellos , e ninguém o impugnou (/ípoiados) : mas^ Sr. Presidente , e tarde para tractarmos do rneihodo.

O Sr. Deputado lançando censura sobre o Governo existente, disse: que odeixassem entregue a suas próprias paixões, que ellas o haviam de acabar; entretanto dir-lhe-hei, que não considera as paixões do Governo existente tão efficázes , que não julgue necessário dar-lhe um impulso violento com a sua moita eloquência (Apoiado),

Disse mais: nada de policia preventiva ; 6 ao mesmo tempo, diz-se, que no Porto, quando se tractou de eleições, não houve policia preventiva ! .i Sr. Presidente: aquelles mesmos, que leetn dirigido as accusaçòes mais severas ao Governo a respeito das eleições do Poito, não podem negar a presença das Auctoridades, e da força militar, todas as vezesque foi necessário para evitar distúrbios , é reprimir os insultos, que se podiam fazer a qualquer cidadão; mas, Sr. Presidente, nós não-nos podemos rir da-quelles excesso? $ que acontecem em similhantes oe-casiôes; não o fazemos, Sr. Presidente, ainda que poderíamos tornar urn exemplo no escarneo , cotrt que se fizeram elogios ao valor de uma Cidade para negar justiça aos seus habitantes, quando elles se queixavam da oflensa , que lhes havia sido feita.

Sr. Presidente: seja-me licito fallar a respeito dessa influencia, que se julga ter sido exercida peloGo-verno. Eu não entendo, que o Governo no Sys-te-ma Representativo, nem os seus Agentes devam ser n«uiros, como disse o Sr. Deputado; e anirno-rne mais a sustentar esta opinião; porque ella não é a minha; é a opinião de Casimira 'Per r ter: este Estadista disse aos Prefeitos de França muito positivamente, em 1831—-«e' precizo, que vos fixeis beta sobre este ponto ; -o^Governo não quer ficar neutro nas eleições, nem quer queosseus sujeitoso sejam... serviu-se exactamente da mesma palavra , mas ern sentido contrario áquelle, em que a empregou o Sr. José Estevão; e eu, quando vejo dous grandes ho» mens professando opiniões contrarias (riso), rsào posso décidir-me pela Auctoridade só; e então inclino-me á opinião daquelle, para que me leva o meu raciocínio : eu entendo, que é despotismo atroz in« fluir «Ilegalmente nas eleições; eatendo, que todo