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fàlo é , O ^qwe se pratica e« todos os , -e etn 'todos eHes se eslá 'proced-ehdo a estas Oddáiiiissões.

Volo por tatite pela urgência, e vamos á discussão d>a 'prbpoHa 4e sessiffn, ou -não >se de;ve nomear

O lar. F&ffS&xn Magalhães: •— <_ dizer='dizer' que='que' de='de' illtóbres='illtóbres' os='os' cabana='cabana' l='l' presidente='presidente' sr.='sr.' o='o'>epatados, sobre &s causas ^principaes da diminuição dos preços de nossos prroductos agriculos, rnostra >-A necessidade de se formar esta Commissãt?>7 (apoiados) Commissão que pertence onicameírte mós m-embros desta Gasa : é o que se faz em todos crs Parlamentos, em objectossi-ínilh&rílés a este, são os 'Representantes do Povo, são os Deputados das diversas províncias junctas, cada uftvraovido das informações, que ;teem, -osqae podem nealmente examinar qual o complexo dos motivos, que produz o fenómeno, que se apresenta.

A respeito da urgência ^tem-se fallado talvez de tnais; -porem não considero inútil o que está dito. Sr. Presidente, o barateio da producção ate certo ponto e urn signal de prosperidade publica, sem du-vrda alguma, mas este signal não deve considerar-se ^só, e isoladamente , (apoiados) e preciso que se coiviiderem muitas circunistancias. É preciso obser-Var-se o barateio do género correspondente verdadeiramente ao excesso da sua producção, e se a mão d'obra diminue proporcionalmente de modo, que o productor ache prémio ás suas despezas; porque pode acontecer-, que o valor doproducto diminua, sern atigíroeríto delle, e sem 'diminuição no seu custeio. (apoiado) Nós temos a este respeito um facto muito recente, a que e preciso dar attenção. Houve urna grande calamidade na fértil província de Traz-os-Montes. Foram arruinados os seus olivaes por um tlagelo, qne abrangeu a maior parte do território. l^imimiiia espantosamente o azeite em toda ella. — Que deveria acontecer ? O encarecimento deste género na proporção da differença para menos da colheita: pois não succedeu assim: o azeite não au-gtnentou de preço, antes pelo contrario descou do que antes tinha ; e augmentou-se por isso a desgraça. Isto que digo e d« rigorosa verdade; e mostra, qwe ha ouítras eaasas, além das geraes que influem na diounuição do preço dos géneros da nossa cultura.

A' província de Traz-os- Montes não concorreu o azeite das províncias limítrofes a desbaratar o preço do q«e nella se produz.

O Minho não tem paru exportar, a Beira conti-:g-ua não tena de sobejo. Da Hespanha não concorreu , porque as províncias deste Reino, próximas á deTrax-os-Montes, parece-me que o não lera. Abundam em outras producções, pomn nas vastas planícies das Castellas, e no Reine de Leão pouco azeite ee colhe ; e aGalliza tão pouco o pôde exportar pata Portugal.

E pois eerlo que a nomeação da Com missão que se propõe, tem em que utilmente seoccupe: o objecto delia é digno da Camará, dos representantes do Povo. Não se tracta de um acontecimento filho de ^causas ©náimarias e conhecidas; porém de um fenómeno q-ne , para assim me explicar, desacredita os princípios da sciencia económica.

Agora o q ae eu sei por irvforinaçòes recebidas já hoje, e que se faz nas províncias do norte do Reino •um grande contrabando, uão só decereaes, mastam-SESSÃO N^.° J 3,

hetn de agua-iardente. -'Estes queixumes não oseonsi-d-ero sem fundamento, aimla quando nelles possa haver alguma exaggeração. Gooi tudo no estado em que nos achamos, grande desgraça e para o Paiz a introducção de ^taes géneros. E não se diga, que o contrabando'é pouco, porque, v. gr., seja menor o que se faz pela província da Beira baixa. Eu não sei se é pouco ou muito, mas não ha quem ignore, que esse contrabando jchega ate' á Capital.