O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

áâr harmonia de fins, harmonia de meios ? Eu entendo que não, mas préga-se que sim ,; que existe essa união, e que essa união e para derribar o Governo que não conve'rri ao paiz, e que essa união e principalmente dirigida á certas pessoas que se po« zerarri á lesta da restauração. Sr. Presidente, quem será tão estranho á Política $ e tão pouco visto nas historias dos factos, que não veja que isto e um so-phisma mísera v d , que tem uni pensamento erhi-nentemente còntradictorio ? E' possível acréditar-se, que aquello que quer urn principio se pònlia do lado daquellès que hoslilisatn esse principio? Pôde acreditar-se, que aquelle que quer seguir uma bandeira procure os esquadrões que hão de bater essa bandeira ? Pôde desmentir-se com palavras a historia dos factos l Podemos acreditar que se possa de maueira alguma fazer similhante transfiguração, similhahte melharhorphoze sem estar ligado a todos os seus effeitos, e consequências?.. Embora se nos pre'-gue, os factos podérn mais que as palavras, e os factos não podérn deixar de definir melhor de que todas as palavras quaes são os fins da coallisão.

Sr. Presidente, poderá alguém accusar-me de ter divagado, raas esta accusaçâo desapparece logo que se notar qual e o papel que eu tive necessidade de representar. Sr. Presidente, a defeza nunca pôde ser reslricta, quando a accusaçâo e vaga e indeterminada; è pergunto eu, que mais vaga, que mais indeterminada j que mais inopportuha accusaçâo do que áquella que se tem feito na presente lide eleitoral ? Não foi logo nos primeiros dias que se recorreu a factos especides por esses mesmos que reconheciam qiie esses factos especiaes não influíam no resultado das eleições ? Reconhece-se que não influem, diz-se1 que não se quer de maneira nenhuma pôr obstáculos á discussão j faz-se ainda maiá, diz-áe, que as" medidas que o Governo apresentasse seriam votadas por aquelíes mesmos que assim protestavam $ com tanto que fossetn ou para prosperidade do paiz ; è comtudo todos os dias se põem obstáculos á discus-i são, todos os dias se inventam novos modos de de. morar a discussão ! .. E é assim que se podem offe-fecer modelos aos Deputados novos? Infeliz da Nação se elles os adoptassem , ínfolià , Sr. Presidente, porque em vez dás medidas importantes de quê o paiz carece, nós teríamos talvez um dia de20e tari-tos de Julho do anno passado; infeliz porque em ~ vez da declaração do Decreto de 13 dê Agosto de 1832, porque a Nação tanto insta, porque, a Nação tanto chora, nós teríamos uma Santa Marinha d'ArcozeIld; infeliz porque em vez de outras medidas de que carecem as províncias do Nortej e em geral todo o .lleirio , nós teríamos aqui um cárcere privado, e um" cárcere privado apresentado n'um Dis-tricto alheio na presença d'utn Governador Civil que se diz conhecer perfeitamente os seus deveres, e que effectivãmente os conhece , e na presença d'urri Juiz de Direito que os devia igualmente conhecer !!!... Teríamos a ridícula ficção d'um cárcere privado por um homem contra vinte. E' tíssim que se nós apresentam similhantes factos e se nós vem entreter com elles ern uma questão de similhante natureza ! Sr. Presidente, depois de tantas (utilidades aqui trazidas sobre os objectos eleiloraes, trazidas com o conhecimento da impropriedade e inop-portunidade deUes, não admira que , vindo á djs-fussão ás eleições dó Collegio do Douro, o Sr. De-Li L° — JULHO — 1842. ,

pulado d'Aveiro viesse augmentar com novo reforço o, contingente dessas mesmas reconhecidas futilida-

des??? -....-.;