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cidâ enlao, para o ser ha pouco tempo, w Fiquei admirado quando ouvi esta razão. Pois o illustré Deputado diz daquelle lado da Camará, que ate' approvaria o exercício de uma Dictadura, que se praticasse naquelle tempo; mas que hoje não pôde approva-la, e e a razão porque a impugna! Eu, Sr. Presidente, se a minha memória me não falha, li nos discursos proferidos naquelle tempo pela Qp-posição, que uma das maiores ineulpações, quê se fazia ao Ppder Executivo, que sê sentava nestas Cadeiras, ora a de ter exorbitado das suas ãltribui-coes, era de ter legislado. En.tãô, Sr. Presidente , o illusire Deputado, que certamente não ha de que11 rer renegar dos princípios daquelle' lado da tíama-ra, está em completa opposição ria verdade com os Membros daquelle lado, que eeilstiraram' muitd ti Governo por elle ter assumido as atlfibuições do Poder Legislativo; e eu entendo que se ò Póde"f Executivo naquelle tempo tivesse assumido á Dietas-dura, havia de ser muito censurado por a ter exer* eido, assim como agora o está sendo" n* u m objecto tão especial , e secundário.

O illustre Deputado dirigiu timà .censura ao líieu CoHegu d Sr. Ministro dós 'Negociai Estrangeiros arguindo á S. Ex.a, que elle fizern uma grave censura a este lado da Camará , e a tddã à Camará eríi quanto disse—« que o Governo tomara aqtíèllás medidas, e exercera um poder discricionário, porquê entendeu que se ellas'viessem á Camará seriam empatadas, e retardadas .« — Aproveitou habilmente o illustre Deputado uíii sofisma para qíieièr imprimir nesta Camará, e na Maioria á idéa do d es pré* só, e menoscabo que com a Camará toda tinha é? /Poder Executivo, que entendeu que as medidas; quê cá viessem, seriam retardadas, e empatadas. Sr. presidente, se a meu Co l lega dissesse « que tinha receio de que as medidas não paisa-asem ria Camará,

ainda poderia fa^er injuria á parte da Maioria; mas dizer « qUe seriam empatadas *•> não pôde entender-se que tivesse allusão senão àqueile lado da Camará (o esquerdo), que lhe poderia empatar, e por mui-no tempo retardar a expedição dessas medidas * e não pôde ter logar nenhum querer-se deduzir do que disse ò meu Collega, que isto importava uma censura á Camará. Ora, Sr. Presidente, aquellas medidas necessariamente haviam de ser retardadas sem ser por acinte, em discutir-se um plano completo daquellâ organização havift de levar-se muitíssimo tempo, e haviam de vir tarde, e eu já disse qual gra o pefisaniento do Governo, que era vir em Ja« néiní começar nova vida financeira; explicando estas "razões é qUe ó meu Coliega disse « que as medidas seriam retardadas na Camará. » Não disse que Hão passariam^ porque então Faria injuria á Maioria tia Caníãra, riias disse que seriam empatadas, e este empate, esta demora havia de vir cie quem lhe fizesse uma opposição , e esta opposição não poderia deixar de as demorar muito tempo; e eis-aqui está explicado o pensamento do meu Collega.

Sr. Presidente, eu vejo que a Camará está fatigada, estou protlíjítb para continuar, mas parece-me que se pôde verificar comigo o mesmo que se verificou, com ò Sr. Aibàno : (Apoiados) a hora está a dar; todavia eíí estou pYomptd para continuar, aqui tenho os apontamentos. (Vozes;—Não, não, amanha).

A Camará anniriu a que o Sr. Ministro continuas* ' se o seu Discurso na Sessão immediata.

O Sr. Presidente: — A Ordem do Dia para amanhã é—• Trabalhos de Gommissões. •—Está levantada a Sessão. Eram cinco horas e um quarto da tarde.

O 1.° REDACTOR ,.

y. B.

N." 15.

Presidência do Sr. Agostinho ( f^ice- Presidente.)

hamada, — Presentes 72 Srs. Deputados. Abertura — As 1 1 horas e três quartos da manhã.

Jlcta-— Approvada sem discussão. Foi introduzido naSaia^ prestou juraniefstõ'^ c tomou assento o Sr. Deputado pela Província dê Cabo Verde , JJntonio B&rntfrdo dá Silva Cabral,

CORRESPONDÊNCIA.

Ministro da Marinha e Ultramar: — Um ©-(freio eommunicando a impossibilidade, erri- qoe se aclra-de satisfazer ao Requerimento do Sr. José Estevão, por isso que a Acta da Sessão do Conselho do Go-* verno Geral do Estado da índia ,- a* que o mesmo' Requerimento se refere, não foi remettida áqirelle Ministério. — Foi para a Secretaria.

Outro do mesmo Ministério: — Aconrpã'n'fianrfov por Copia as Portarias e inais Documentos., a que se refere o Requerimento do Sr. João Rebellõ da-Costa Cabral. — Foi para a Secretaria. ' O Sr. Barão de Leiria. : — Mando para- a Mesa uma Representação da Junta de Parochia e mora-'

1843.

dores da Freguesia de S. Jyronimo, Concelho de Braga, pedindo a Cerca e uma parte d'u m Coríverito para' uso da rrfèsrna Parocnia-, do tnesrno modo quê que foi já concedido para o Culto o Templo dó mesmo Convento. Peço a V. Ex.a que lhe mande dar o competente destino.

Pôr está oceasià'6 tnancíó para a Mesa uai Re-quérirnénfó , "è se a' Camará o qsuizesse approvar já bom seria ; porque rne vejo precisado do que nelle peço. •

O Requerimento e'1 o segurnle : REQUERIMENTO :-—Req.ueiro que pelo Ministério da Guerra se peça ao Governo o Mappá da força e~fféctivá de todos os Corpos do Exercito- referido aol.° do corrente. — Sala das Sessões 19 de Janeiro de i&fô.—i-Bftrãffide Leiria.

Poi julgado'urgente tf apprôvado sem discussão-, O Sr. /. M. Graride': —^ Peço licença para mati-dar pára a Mesa uma: Representação da Camará? Municipal da; Villa? da' Covilhã1, representando sobre' a c^TiveWierfci-à* def traclar-se de varias medidas^1 de Faze'ndW.