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Ainda que me não parecesse que effectivamente havia este equivoco, comtudo para se alcançarem os documentos que o illustre deputado pretendia, e para poder cumprir da parte da mesa o dever que lhe incumbia, eu officiei immediatamente ao ministerio da fazenda (creio que no dia 12), para que por aquelle ministerio viessem os documentos pedidos; e foi d'aqui que nasceu provavelmente a demora que tem havido na remessa dos referidos documentos.

É o que tenho a informar ao illustre deputado.

O sr. A. de Serpa: — Pedi a palavra para declarar que não tinha feito a menor accusação á mesa nem mesmo ao governo, por não se terem ainda mandado á camara os documentos que pedi.

Agora, sr. presidente, pergunto a v. ex.ª se quer que mande por escripto para a mesa o meu requerimento para que os documentos de que acabei de dar conhecimento á camara sejam impressos no Diario de Lisboa de ámanhã?

Vozes: — Não é preciso requerimento por escripto.

O sr. Presidente: — Bem. Neste caso consultarei a camara se permitte que no Diario de Lisboa sejam publicados os documentos a que alludiu o sr. Antonio de Serpa.

Consultada a camara, decidiu afirmativamente.

O sr. Ministro da Fazenda: —...(S. ex.ª não restituiu o seu discurso a tempo de ser publicado n'este logar.)

O sr. Presidente: — Amanhã trabalhos em commissões; e para ordem do dia de sabbado é a continuação da resposta ao discurso da corôa.

Está levantada a sessão.

Eram quatro horas da tarde.