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carece de defensor; mas sim, para em abono dá verdade, dar algumas explicações, que quando não desvaneçam, pelo menos atténuern a impressão, que por ventura possam ter causado nesta Assém-bléa ,as asserções com que o iMustre Orador procurou desconsiderar, ou ainda mais r-idiculàrisar as medidas adoptadas pelo Ministério da Guerra, de que tractou : Já se vê pois,, que eu me restrinjo a este ponto do seu discurso. — O nobre Orador começou por dizer, que tendo o Sr. Ministro da

\Guerra extinguido a Repartição das Obras Militares, quando fora colher os despojos, reconhecera a inconveniência da medida, e que eram frustradas as economias ^mandando- então u toda á pressa, e ás escondidas chamar .o respectivo Ghefe , e-lhe' pedira, não sei se pejo amor de Deos ,; que continuasse no mesmo çxercicio , ficando assim a Re-,partição em um estado excepcionai, -e adiadas as

.apregoadas economias. O simples enunciado dVste facto , parece-me quê basta para mostrar, que élle não pode ser 'acreditado ; pois,. Sr/Presi^enle, por acas.o p Ministro da Guerra preeisa-va rogar a um Coronel, .que corítinue em unia Cotnmissão do Serviço ? Quern pode mandar, não pede. — Porém vamos ao acontecido. — O Sr, Ministro da Guerra entendeu, que b serviço commeltido á Repartição, das Obras Militares podia" ser. feito, nfíàis econp-miea e cqnvenientem.ente , sendo distribuído pôr . differenles estações, conformando-se com a opinião geralmente recebida,, de que aquella Repartição, fazendo avultadas despezas não correspondia aos seus fins, não por culpa'dó seu Chefe ,, cuja capá-f cidade e honradez e' reconhecida por todos, mas por defeitos de organisaçào , ou. mais depressa por • vícios já inveterados, que era difficíhremover ; nes^ ta Camará j,á tinha sido proposta -á-.sua annexação ás Obras Publicas, è o mesmo Sr. Deputado no seu discurso declarou, que.nella. uRvia^abusOS , e precisava de reformas.- -~-_ Decrelou-s:e pois aexlinc-cão da Repartição das Obras Mili.fares, porem observando-se, que a sua entrega, para ser feita çpirí a dçvida exactidão, demandava bastante teror pó, por serem muitos--e variados os objectos a to^

'ínar conta, e espalhados por todo o Rejnò,-e que durante esta indispensável demora não convinha que o seu serviço estivesse inteiramente interr.cítn-pido , determinou-se por uma Portaria,,: e.não ern segredo, que aquelle continuasse ate á definilivar

, entrega ; esta vai em andamento; os Presídios já estão debaixo de outra direcção ; . o Commissari.ado já fornece a f e n ha e o az:eÍLe, em Faro , Eivas, e

1 outros pontos, já os delegados do Ars"enal do Exer-

, , ícit-o- tem tomado entrega, dos lítensilios-dosqoaríeis,

e dentro e m- pouco estará ultimada em toda a par-

, te. O tempo mostrará-, .se. a mudança foi'feita, com proveito para o serviço, e para a Fazenda Publica. A' vista desta verdadeira exposição g,e conlie-cera, que a asserção do illustr-e Deputadb sobre este objecto não foi exacta , e a Gamara avaliará a sinceridade com que foi feita. — Passou o rllus-Ire DeputadQ a dissertar acerca do,que chamou Reforma do Exercito, e do quanto disse:, o que pude colher, e' que leputava um.a impostura a^economia apontada-, porque, se por um lado se tinham diminuído duzènlas e tantas praças de pret,.pelo outro se tinham augtnentado os Officiaes^ Superiores , que já haviam sido promovidos.'O illuslre.Deputa,-