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«í $ r. Ministro da Guerra fizesse na Esoóla doExer-«ito , onde se estudasse administração militar do Paiz antiga e moderna T e a de todos oa outros Paizes.

•Eu conheço muita, gente do Exercito, mas sei que ha muito poucos Officiaes, que entendam, o que seja economia e administração do Exercito, e o Sr. Deputado o sabe melhor do que ninguém; porque ha de ter achado muita diffieuldade em en* •eont:rar Officiaes cora estas habilitações, e ha de-se ter visto e ver embaraçado.

O Illustre Deputado, explicou-nos o abuso, qtvj -eu noticiai r praticado na Secretaria da Guerra pela Portaria, pela qual se passam os Qfficiaes á 3.a Secção. Sr.. Presidente , não se tracta de Of* íieiaes, que requerem ao Ministério da Guerra que, >por sua conveniência, os deixara ficar nos seus Qor-poa: o modo corno oecorrem 03 factos que deram occasiâo a esta Portaria « o seguinte 4 o Official manda-se para um Corpo, destina-se-lhe ura-certo -serviço, em que elle não convém ?i diz depois o Minini»tro da Guerra: passe para a 3.a Secção; e rogo lhe diz; ou vá para o serviço, que lhe in-•dicaram, ou fio/ie sem soldo! Isto, Sr. Presidente, « um certo acto de generosidade, mas uma generosidade prejudicial, porque o militar, a quem ti-•ram. o, seu soldo, se não obedecer, effectivãmente ba de h i r para o serviço, e se elle ha de liir para e:serviço por «ste inethodo indirecto e com quebra de éiàcipliná , vá pelo rnelhado directo; quando elle BUO dê conta d'aquelle serviço rnellam-no em Conselho de Guerra e demitiam-no^ Isto e um facto do que Mie apresento- umas- poucas de testemunhas t «gora não sou Representante daCíasse militar; nào é urna queixa que faço ao Ministério da Guerra, é •o ti-.ito.snua-bo, que dou das muitas Representações, «jue tem feito effecti v ame n te muitos Ofáciaes nesta situação: eu sei perfeitamente que iito e' unta espécie de 0rdc-;irismo ppHtieo. Digam aos 'OfTuvaes, qiue se ajireaerUem no serviço e nào sn apresentando €astiguem-nos co.oi rigor, esla é a rniivha opinião, e e' o que desejo, que se faça; outro procedimento não pôde convir.

O illu&tre Deputado, Sr. P-pesjdeute., referiu-se ao Teiaente-Rei da, Psaça de. S. Julião, e disse — qrue elle catava votado nas Orçamentos; parece-me que posso aposentar aqui ao i Ilustre Deputado Gr-çameotos em que n.ão, vem verba votada para semelhante Oficial. Mas eU lhe apresento ainda outro OftVeial, para o qual mecompronaotloe assevero, que aâ-e» está votada-verba alguma no Orçamento , é pí*ta o Major da Praça de Lisboa; este logar ficou dispensado,, e cntr,etantft agora que Lisboa se não p.óxie chamar Pçaça setn se coranielteí um anachro-aUtno mttiíac, foi nomeado unt Major da Praça. No meu Paiz, ern A.veito ha um "Gaveinador, e catrtíl^ftto no Otconapaío pstá su;pp(:imi.da esla verba ; ell.e ly está, naaa- aâo. noOtçàmento,

O iHws-.tre Deputado, Sf. Presidente, tomou a sen cargo defeftdiei' co.mpleiarne»te o Ministério, e faz^i um discucso, que aâo teta getieFo; porque elle naesmo a«s,irn o capitulou», mas .que n.ão posso deixar de cltafiBar^peb tneivoacufioío, O iíkustre De-> pulado declarou, quç nem linha rttemacia p.ara pó* deu «'saudar um <í a='a' depois='depois' seciksn='seciksn' e='e' caçoes='caçoes' declarações.='declarações.' i='i' neai='neai' n='n' improvisar='improvisar' alia='alia' para='para' t='t' dt-sla='dt-sla' inspi='inspi'>al se asse atou elle na í u íi cadeira, conjUiiiou^sí? o sacrifício,

Sr. Presidente, os homens 'que têem o Poder Executivo possuem, ou algumas inspirações Ou alguns meios de trabalho de Gabinete, e quando estas duas condições falham naquelles que eventualmente são chamados aos Conselhos da Rainha, a sua inbabi-lidade é denunciada por elíes mesmos.

Urn illustreDeputado; que entendeu salvar o Go-^eiw>. da imputação, que se lhe tinha feito -r— de não responder convenientemente ás allusões^ que se lhe tinham dirigido *— não gastou nisto a sua velha e profunda sciencia ? e arregimentou fazendo as suas costumadas divisões, entre substituição eadditatnen» to. Sr. Presidente, as primeiras conclusões desta lu-cubração do illustre Deputado, são apresentadas ate' pelo instincto:

. Fallaram do.us illustres Deputados, nesta Gamara, repetiram ao Governo todas as accusações, que anteriormente se lhe fizeram, e o illustre Deputado por meio da sua modéstia declarou nullas todas estas alLusões relegando para o campo da suainsignifiean» cia dous talentos distinctos desta Camará—^que o Governo não respondera, porque não tinha a que responder H....'''

Sr. Presidente, todas as arguições que, se fizeram ao Governo, foram por elle ter infringido a Constituição, e nestas alíusões o ponto principal era o capital.

Sr. Presidente, d'onde vem esta distincção da discussão, do bill d''inderrmid-ade e de Resposta ?.....

Que erarn estas discussões senão virtualmente uma e a mesma? Por ventura a questão do bill d'indcm-nidadc não se tracta na Resposta ? Por ventura uni Ministério poderoso apega-se ás disposições do Regimento— vem-nos adiqr as questões peio tempo que as pede adiar, e não se apresenta franca e lealnien-* te a responder, quando as arguições llie são feitas ainda que o sejam em logar incompetente?!..

Mas o i l lustre Deputado, depois de ter assim an-nullado as inkelligencias mais respeitáveis daCama--ra, quiz também annullar os princípios do Systema Representativo.

Sr. Presidente, o illustre Deputado defendeu as medidas do Governo cora razões tão convenientes e tão poderosas , que não ad m i ttianv resposta: S. S,* disse, Sr. Presidente, o Governo representa a vontade d!a Gamara «De modo que o Systema Representativo está reduzido por esta doutrina á Camará emittir as suas votações,, apresentar as suas opiniões, e o Governo colhendo mãoscheias de benignidade, ir convertei- depoi&'estas opiniões em Leis.