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que fazer theses. Eis-aqui o pensamento do nobre Ministro que, para ser censurado, foi necessário que se lhe torcesse -o sentido. Portanto a Lei e os regulamentos tu.do era necessário; e hão de produzir grandes efieitos, espero eu; porque o Governo ha de saber o que tem, e o de que pôde dispor. O Governo ha de poder demiitir ou transferir aquelles Empregados, sem fazer falta ao serviço, sem, que corra risco a arrecadação , nem os rendimentos públicos que se acharem em cofre. Estas vantagens são mui grandes para se medirem por 10 contos de mais ou de menos. Mas o Governo provará que a economia é aquella que apresenta; porque se auxiliou de pessoas da melhor fé, dos Empregados mais probos,, para fazerem o calculo; dos homens mais entendidos na matéria, daquelles que teem dezenas de annos de serviço naquella Repartição; e então ha de mostrar, q.ue a economia é essa, se acaso isso pôde fazer decidir do mérito do novo systema.

Sr. Presidente, até se censurou o Governo, porque tinha usado do voto de confiança para reformar as Alfândegas menores. Ora a que propósito ressuscitar agora uma questão, que já occupou tantas Sessões neste Parlamento ? E esse voto de confiança, como dirá o nobre Deputado, que foi dado mais a,

elle do que a outros? O voto de confiança deu-se ao Governo; e o Governo, que não morre, aproveitou-se delle para um objecto reclamado pela opinião publica.

Sr. Presidente, eu ainda tenho a palavra, e desenvolverei o meu pensamento, quando eila me chegar. Mas desde já quiz dizer a S.. Ex.a, que o Governo não tem rnysterios; porque apresenta as suai xconías e os seus contractos; que não tem motivo algum pata occultar a verdade: que ha de aqui faUar a verdade e só a verdade; que ha de mostrar donde procede o augmento dadespeza no Orçamento ; ha de analysar (que está habilitado para isso) todas as verbas do Orçamento, uma por uma, e ha de entrar lealmente nessa questão; mas em prazo, o Sr. Deputado pata que entre nella lealmente, e paia que veja bem as ciicumsiancias do Paiz, a fim de conhecer se este é o tempo de cavar no passado, ou de estabelecer e ahacellar para o futuro.

O Sr. Presidente; — A Ordem do Dia para amanhã é a continuação da de hoje* Está levantada a Sessão. —~Erarn cinco horas da tarde.

O REDACTOR INTERINO, PRAHCISCO X.ESSA.

N.° 17.

. Presidência do Sr. Gorjão Henriques.

hamada — Presentes 81 Srs. Deputados. Abertura — Ao meio dia. Acta—Approvada.

CORRESPONDÊNCIA.

Officios—* 1.° da Junta do Credito Publico, acompanhando a remessa de 50 exemplares das Contas da gerência da mesma Junta no atino económico de 1841 — J 842. — Mandaram-se distribuir,

2.° Da Cormni&sâo Administrativa do Hospital Nacional e Real de S. José', acompanhando a remessa de 100 exemplares da Conta da Receita e Despeza do mesmo Hospital noanno económico de 1841—-1842.— Mandaram-se distribuir,

SEGUNDAS LEITURAS.

l.a Uma Representação, apresentada pelo Sr. Barão de Leiria, em que a Camará e habitantes do Concelho deValIadares reclamam contra a proposta da Junta Geral deVianna, e Authoridades dos Concelhos de Monção e. Melgaço , tendente á exlincçào do seu Concelho.— A* Commissão de Esta tisca.

2.a Outra Representação, apresentada pelo Sr. Gorjào Henriques, em que o Presidente, e Membros da Commissão Administrativa da Santa Casa da Misericórdia da Villa de Alemquér pedem que se dispense a Lei da amortisação dos bens legados á Misericórdia, e que se acham afTorados; e bem assim dos que lhe venham a ser deixados. —-A* (Cotnmissão de Legislação. ^

3.a Outra, apresentada pelo Sr. Fanstino da Gama , por parte dos possuidores das Apólices dos 1:010 contos e 2:000 contos, em que pedem se lhes

continue o pagamento dosjuros destes empréstimos, e que a respeito dosjuros vencidos se adoptem providencias justas.— A' Cotnmissão de Fazenda.

O Sr. ^ffon&eca: — Participo a V. Ex.%-e á Camará que se acha instalíada a Commissão do Ultramar, tendo nomeado para Presidente o Sr. Costa Carvalho; para Secretario o Sr. Cândido José' de Moraes, e para Relator Affonseca.

Por esta occasião mando para à Mesa estas três Propostas acerca da Ilha da Madeira. Peço a sua urgência, e que se imprimam no Diário do Governo (Leu).

Julgada a urgência, foram admiltidas á discussão , remetidas ás competentes Commissoes, e man-dqdas imprimir no Diário do Governo.

São as seguintes.