O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

por amor ás nossas convicções, por homenagem aos nossos princípios, por fidelidade aos nossos juramentos, por lealdade aos nossos amigos! Houve nobreza em nosso proceder (força e' dize-lo hoje) nós não atraiçoámos nunca os nossos amigos, e combatemos os que o não eram nos dias do seu triunfo. Se outros fossem, ou podessem ser os motivos do nosso cçmporlamento ; se para diverso fim, e dominados por convicções differentes d'estas, tivéssemos combatido como combatemos a Revolução de Setembro; se-quizessemos. empregos, ou quizessemos conservar-nos nos que então tínhamos, conseguilo-hiamos: isto, Sr. Presidente , posso eu dizer de mim, e d'alguns homens que esposamos uma causa cotnmum n'esta Camará. Nós nunca

atraiçoámos a causa da independência nacional; (apoiados.-— Uma vo% isso, isso,) e apezar de Iodas as crises e sacrifícios de que fomos victimas , nunca atraiçoámos a liberdade, nem jamais renegámos do seu culto! Tenho dado, Sr. Presidente, todas estas explicações, porque entendi que eram necessárias, que erarn convenientes, que eram devidas á Camará, devidas ao Paiz, devidas a mini próprio, como Deputado da Nação. Agora concluirei dizendo, que acceito a Resposta ao Discurso da Coroa no §. relativo á Fazenda, com algumas ideas addicionaes que um amigo meu hade offerecer, com outros additamentos ou emendas que se deduzem da doutrina que aqui tenho hoje sustentado.

N.° 19.

te 26 í»je

1841.

Presidência do Sr. Pinto de Magalhães,

•hamada—Presentes 72 Srs. Deputados. Abertura-r-ao meio dia. Acta—-approvada sem discussão.

CORRESPONDÊNCIA.

Ministério da Marinha e Ultramar: — Um offi-cio enviando a copia da Portaria de 14 de Maio do anno próximo passado, expedida pelo Conselho do Governo da índia, determinando que os devedores da Fazenda Publica sejam sujeitos á pena deprtzão ; e enviando igualmente copias da Acta da Sessão do Conselho do Governo, e do officio, que as acompanhou.— /í' Comtmssão.do Ultramar. >

Outro — enviando as copias das Actas das Sessões do Conselho do Governo do Estado da índia, em que se debateu, e resolveu o acabamento do monopólio do Tabaco n'aquelle Estado, para que a Camará possa resolver a este respeito, o que julgar conveniente. —*'À> Commissão do Ultramar.

Outro —- enviando a copia»d'um officio da Junta da Fazenda do Estado da índia, acompanhando lambem , por copia, o contracto celebrado com a casa de Quencrós para o empréstimo de duzentos mil xe-rafins; bem couio a copia da Portaria de 31 de Dezembro próximo passado, pela qual Sua Magestade Houve por bem approvar o mencionado empréstimo; subroettendo ludo á approvaçâo da Camará.—-A'-Commissqo do Ultramar1^ \ *. ' O Sr.. Presidente: —r Passámos á eleição de três Membros para a Commiãsão de.Fazenda. , ' ' ,, ^Corrido o escrutínio, verificou-se terem entrado na Urna 89 lisias, das quàes se inutilisaram 6 por virem eni branco, e saliiraní ejeUos os Sr§. Agostinho Albano com 49 votos ~. Maim,còni 48-—e,^imaç com 45. ." ""' 'J'_ '".^ '"r

O Sr. Jl/o/iía:—$r. Presiaeçte,1 agradeço, muitp á Camará a honra que acaba qe,fàzer-me, elegendo-me para a Co01 missão que, eii^còrisidèro ser a, mais árdua de todas as desta ^Càrajàíra', e n'essa rnesipa qualidade de séf a mais "árdua,* Veria eu os majore^ motivos de satisfação, sé"eu me s'entissé cqcn for.çú-s suficientes para desempenhaV os meus deveres.: ^i eu -não -me íinlò com taes forças!.

Sr. Presidente, permitia-me a Camará que eu nesta causa seja o Juiz de mim mesmo porque me conheço melhor a mim próprio do que a Camará poderá conhecer-me; eu estou sobre carregado coiii os trabalhos de muitas Commissões; e não me parece útil ou justo que eu abandone estes já assaz adiantados, e de que já tenho alguma experiência pára me ir involver em outros por extremo árduo» e novos para mira : repetirei Sr. Presidente, a mesma exclamação quê usei quando o Congresso Constituinte me ellegeu para a Commissão de Fazenda: foi a excla-riíaçâo de um Dezembargadur que havia sido nomeado Ministro da Marinha. » Eu Ministro da Marinha que nunca embarquei nem para Cacilhas? 5» Eu Membro da Commissão de Fazenda que neste mar procel-íozo das finanças nunca naveguei nem paraCacilhas ? Eu $TÍ Presidente, considero-me como um dos homens mais distituidos de conhecimentos práticos em matérias de Fazenda nesta C aunara, e como posso eu então servir para os trabalhos actuaes da Commissão para que sou eleito que principalmente dependem de uma pratica e experiência consummada? Por este meio rogo á Camará me queira conceder a etcusa que lhe peço.

O Srs Presidente: —.- U Sr. Deputado Momz pede escusa da Commissão de Fazenda.

O Sr. Moni%: — Eu declaro que seja qual for a decisão da Carnara me será impossiv l concorrer ú Com missão de Fazenda.

A Camará concedeu a escusa pedida pólo Sr. De* pulado.

O Sr. Presidente:— Enlão ,a eleição do1 Membro da CotncKissão de Fazenda que hade substituir o Sr. Deputado uca para a primeira parte da o deoa do dia,da Sessão seguinte. — A Mêaavai dar çtínia das differentes nomeações para as Comaiusões^ que foram incumbidas á Mesa.

.' O Sr. Secretario Sá Fargas deo tonta das; seguintes .nomeações— >