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pensar pode merecer a censnra do Sr. Deputado de ^Aveiro; pôde fornecer-lhe motivo para epigrammas ; .mas estou certo de que eMe ha de ser seguido por muitos dos Srs. Deputados que se sentam daqúelle jado, porque eu conheço x> seu espirito económico, e sei que obrariam nesta conformidade. ,

, Uma accusação foi no .entanto feita pelo Sr. De-.putado, que Jiabituado á anajysar com rigor o Or-.camento devia ser mais cauleloso em fazer censuras sem ao menos pedir um esclarecimento: fallo da accusação feita ao Sr. Mjnistro da Guerra par au-gmentat urna .verba do Orçamento daquella Repartição em uma .s ara ma- de cincoenta contos de réis; esta .accusação fez impressão na Camará, também a fez em mi m , e não pude por isso deixar, de ir procurar ao Official Maior daquella Repartição a T.azâó deste augmento apontado. E que achei ou , Sr.vPresidente,? Achei que tendo sido extinctas as Obras Militares como Repartição separada e independente, não podia por isso figurar nó Orçamento. Mas da extiocção. ,das Obras Militares, não resultou uma grande economia effeetiva , pois que, sep,do dispendidas as soturnas que eram votadas para aquella Repartição no material ou no pessoal, aquella/não aeaba porque não podem julgar-se acabados os concertos dos quartéis, porque não pode.m julgar-se acabados os concertos, dos Hospilaes; o mesmo direi a respeito das fortificações, e da compra dos utensílios; e qúant9 a este , isto é, quanto- no pessoal , e certo que de futuro deve resultar uma grande economia, mas de presente esta despega faz-se, nem era posssivel "deixar Empregados encanecidos no serviço a morrer xde fome, e sem meios de . subsistência (Apoiados). Na verba , Repartições Civis, desappareceu por tanto o capitulo, Obras Militares, mas a despeza que estas fazem, devia ap-parecer em outra verba-; entendeu-se que o. Ioga r competente era na verba — despezas diversas—e eis-aqui .a razão por que iendo"-se no anteGeoíenre Orçamento pedido nesta verba setenta contos de réis, agora se pedem cento e vinte (Apoiados). -. - O Sr. Deputado se tivesse querido analysar com mais lealdade o Orçamento, deveria observar.que no de 42 para 43 se pediu na verba = Repartições CíWs —a sornma de 379:286$510 rs. , e que no actual se pedern 277:808^683 .rs. , -e que "assim ha uma differença para menos-de 101:877^837 rs. , que deduzida desta .som m a' os 50 contos para as Obras Militares cornprehendida na verba — despe-zás diversas — ainda vem u resultar uma diminuição de 56 contos e tanto: Q nobre Deputado não quiz ao menos dizer que1 de economias eífeclivas no Ministério da, Guerra sê apresenta a sorrima de 124:266$ 131 rs. ! ! ! Ao resultado final e que principalmente se deve attender, eu não tracto agora de mostrar se~as economias apresentadas pe:lo Governo ?ão ou não realisaveis, e effectivas, entendo -que não e' este o logar - competente (Apoiados);; di-, rei no :entanto que não-é de esperar, que o Ministério venha pedir menos do que -as somrnas necessárias para satisfazer ás despezas a seu cargo. E' muito fácil fazer cálculos, e vir aqui de improviso argumentar com elles; nem a Gamara, que ainda não tem o Orçamento , nem o Go.verao , que para tanto não está preparado, pôde entrar .por um ta! modo na discussão dos Orçamentos (Apoiados) ré-, servem-se os nobres Deputados para a occasião op-

portuna , que não deixarão de ser satisfeitos em suas reflexões (Apoiados).

O mesmo responderei ao nobre Deputado que "analysou algumas medidas adoptadas pelo Ministério do Reino; eu não sei se os cálculos dó Sr-Deputado são exactos, o que eu sei e' que o Orçamento apresenta effectivãmente, e já para este an-no, a economia de 47:970^035 , e para o futuro a de 22:540^600; quando se discutir o Orçamento verificaremos o que deixo dicto (Apoiado). Não se tem corno importante .o acto do Governo, pelo qual foram fixados os .quadros d'algumas Repartições; eu estou bem longe de pensar que se não tenha feito um serviço importante: eu entendo que o Corpo Legislativo eleve ter, muito em vista .este obje- ' cio, porque delle devem resultar graadès economias í^lpmado)' é necessário que os^quadríis se re-duzafli ao menos possível (Apoiado)j eu não quero que alguém seja lançado fora tio serviço (Apoiado); mas eu quero que reformem quadros extraordinários; que sernpr« que vagar algum Jogar nos quadros legaes seja .provido um dos Empregados que ficar nos quadros extraordinários, e sempre que vagar nos extraordinários , qua não seja mais provido ,(,Apoiado)' deste modo em poucos annbs teremos as Repartições somente com o pessoal ive-cessario"( Apoiados).

E visto que failei em Empregados Gojlocádos fora .dos quadros,-e' necessário que eu diga , que se alguém entende qu'e as reformas poderi» e devera ser feitas lançaodo fora das Repartições os- homens que tem encanecido no serviço, eu e todo o Governo entende que as reformas não podem nem devem ser feitas, fazendo verter lagrimas, "e-tornari-do muitas famiiias infelizes (Apoiados geraes). ..Pelo que respeita á r,eforma verificada no Terreiro Publico.,, é verdade que ella não apresenta grande economia d« prompto , e que só a apresenta de futuro; mas quereria o nobre Deputado que eu lançasse á margem os velhos Empregados daquella Repartição? Estou certo que rsão. Per-mitta-ine norentanto que eu lhe diga que a reforma não foi tão desnecessária coma pareceu inculcar , pois que sendo a maior parte dos Jogares da-quella Repartição providos pela Com-rnissão que dirige aqimlic estabelecimento,' era necessário .fixar o quadro-, aliás a Commissào provendo os que vagassem, estava no,seu direito. l

Notou-se? ate q na eu expedisse um. Decreto, pelo qual se detérmi-nava que os logares de Aggregados, vagançlr», não fossem [>rovtdos, e disse-se que a Lei~ já assim o determinava. Eu não entrarei nessa q-uestão , nem tractarôi d« axaminar se tacs loga-f