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diss-essfe erh Lisboa (se fossem passados mais vinle an-nos de regimen livre) que'entrasse com oseu dinheiro no Cofre do Sr. Governador Cjvíl, havia de dizer: ".« Respeito muito o Sr. Ciuíiibôa e Liz, más não vou Já para isso ; porque perco o meu dinheiro, entregando-o a quem não tem poder legitimo de o receber.» Por ora o povo Portugue'z ainda não sabe, ain'da não conhece as raias das allribuiçòes dos qúé o governam, nem as de seus próprios direitos; por ora ó povo p

Sr. Presidente, fulla-se aqui nos costumes dos outros P-aistes Liberaes!, Qual e-o exemplo, d-e Inglaterra , do que se possa argumentar' com paridade para este caso? Ern tngla.te.rra lern-se concedido duas ou.Ires vexes Bílis de indcmnidadc .-10 Ministério, peia violação de uma formula Constitucional. Tem isso comparação com o que nos pede um Ministério, que a'ò nono anuo de regimen Constitucional em Foi tuga l, e no primeiro anno da Restauração de uma nova forma de instituições-, as viola tantas .vexes tão desftpied.idtimcn.te, ião s'em d'Ó, tão sem compaixão nem remorso? A exposição de «mis boa fé que selem apresentada sobre esta questão no Parlamento, foi a que fez um Sr. Deputado da Maioria, pela Beira Alta. '•>•> .E' necessário salvar o nosso Fuitkio, (disse elle) não se tracla da Carla, de que se tractu é de salvar o Partido Cartista ! ! Oh', Sr. Presidente, èslu e'a verdade toda dita com a maior sinceridade l Santo. De-os onde estamos? A Camará quamio vota , os Srs-, da Maioria ,que são os únicos lesponsóVeis por tudo, o que faz a Ca-maia, lembiani-se de que Partido são, e não se leiii^-bram que devem vdur pela observância da ,Con.-> _ tiíuição, em virtude da qual aqui foram reunidos? U e assim que se represenla a Nação?! E é. assim que 3e promovem 00 iiiteres''S do Pyiz? ! Pois eu hei ue concebei; que a Maioria da Caaiara,- quando vá i , vo.Sai , vai só com o ponto~ de vista fixo em sustentar o seu Partido, e não olha para o que está na Cuiiótituiçào? ! Pois é para isso que os nossosCons>-tiluintes no» mandaram aqui?! Mas ainda quando tosse possível: ao Legislador em objectos d'esta «magnitude ter só em vista sustentar o seu Partido, ain-ua quuitdo esta l (teoria fosse aduiissivel , pensam -entes Srs. que assim é que salvam o seu Partido l Aqui não ha meio termo; aqui lia de acontecer por .'foiça o que muito bem ti l ou o Sr.Silvestre Pinhei-io, ou deshonrar o Ministério, ou deshonrar-se a Camará, ou o Ministério ha de ficar culpado pelo que fez, ou a Camará, porque o abjolveu. A .Ca--niara está habilitada para julgar, a Camará se absolvei os acto* do Misnislerio, pronuncia-se contra a sua .própria convicção, suicida-se, trai-se a si mês-ína , profere a sentença de morte do seu Partido. (Jjpniados.) Mas dirão; ^i^ós, Deputados da Op-posição, se assim julgais estes actos, se-assim en-l^ndeis a Constituição , porque não propondes a nccnsação dos Ministros?» Eu espero aindaqueap-.v pareça este argumento; mas desde já previno os . ÍSrs. Deputados, de que tal não fazemos, porque sabemos qual havia de ser a sorte da accusaçào : a sua rejeição já está pronunciada. Nós respeitamos mais o Systetiia Representativo, do que os .nossos interesses de Partido, não queremos sujeitar

a Constituição a esse .ludibrio ; não queremos gás* lar esse meio constitucional.; e já que não podemos fazer respeitar.e temer a Lei do Estado, ao menos hão, a. queremos ver ludibriada., (Muitos apoiados do lado esquerdo.) Sim, Sr, Presidente, mas eu espero que este estado não ha de durar sempre, Parlamentos virão em que os Representantes do povo possam usar de seus direitos, e cumprir sem dezar sua obrigação, em que, libertas estas cadeiras da usurpação, do Offícialismo, cada um dos que aqui entrarem se eolloque na,.sua verdadeira posição de Deputado, em que crimes desta naturesa sejam julgados como merecem, e por Juizes rectos, que saibam desempenhar o seuriogar , ( Apoiados) por Juizes que decidam á vista da Lei e do Facto, e não pelos mesquinhos e forçosamente torpes interesses de Partido. (Apoiados.) T ...

Dirão .agora os~ Srs. Ministros:. « Mas" se: vos confiais nesse futuro para o nosso Paiz, nesse futuro .de liberdade e constância de instituições, como é que nos arguis de caminharmos para o.absolutismo ?». E este mesrno argumento:já me parece que o ouvi do banco dos Ministros* Ninguém diz que o. caminho que o Cj.over.no segue, seja para o absolutismo da velha Monarchia ; esse e' impossível, porque ainda que lhe não falte a vontade, faltam-lhe os meios, os hábitos , lodo o apparato e. rodaa da máchi.aa destruída, e que muitas delias caíram de podres. Mas não é impossível que utn Governo déspota, fraco, mas violento, temeroso .e perseguidor da Liberdade, por algum tempo, e de passagem nos atormente ;.,não .durador y não .p antigo ; isso não é possível, desse não receiamos nós, mas um absolutismo, d lá moda , um despotismo pé tinte • Ire , parvénií^ <_-Q novo='novo' bocca='bocca' delé='delé' veja='veja' segundo='segundo' curto='curto' amigos='amigos' qm='qm' vir='vir' faz='faz' vai='vai' moralista='moralista' males='males' neste='neste' as='as' melhor='melhor' mordeduras='mordeduras' _.15='_.15' hisoriador='hisoriador' j-portável='j-portável' vai.sofírcii='vai.sofírcii' despotismo='despotismo' iniraigo.s='iniraigo.s' usaique='usaique' tuas='tuas' jj.poia.dos='jj.poia.dos' açaimarem='açaimarem' tanto='tanto' culpados='culpados' se='se' monarchia='monarchia' desse='desse' qiiam='qiiam' ha-='ha-' hão='hão' inflocenles='inflocenles' _.naquelle='_.naquelle' mal='mal' sem='sem' siint='siint' mas='mas' _='_' nunca='nunca' a='a' ser='ser' presinla='presinla' e='e' intervso-no='intervso-no' j='j' l='l' _.viilâo-ruini='_.viilâo-ruini' o='o' p='p' libertatis='libertatis' confio='confio' antiga='antiga' apoz='apoz' futuro='futuro' absolutismo='absolutismo' todos='todos' da='da' de='de' terra='terra' morsas='morsas' lie='lie' ijíslituições='ijíslituições' do='do' mais='mais' das='das' inenos='inenos' n-ão='n-ão' _.não='_.não' também='também' liberdade='liberdade' mi='mi' vem='vem' terríveis='terríveis' passagem='passagem' _03='_03' _.existiam='_.existiam' eu='eu' antigas='antigas' esta='esta' segie='segie' já='já' scrn='scrn' acres='acres' que='que' no='no' quanto-mais='quanto-mais' garantias='garantias' fazer='fazer' uma='uma' expressão='expressão' despotisnro='despotisnro' nós='nós' formulavam.='formulavam.' trazendo-nos='trazendo-nos' nos='nos' sim='sim' yicriores='yicriores' não='não' todos.='todos.' só='só' inlcnnissce='inlcnnissce' tag0:_='_:_' receiamos='receiamos' trema='trema' os='os' sú='sú' pobre='pobre' é='é' beila='beila' levar.='levar.' rnaís='rnaís' nelle='nelle' ha='ha' ré-lenítâ.='ré-lenítâ.' dá='dá' viclimas='viclimas' porque='porque' xmlns:tag0='urn:x-prefix:_'>

Sim, mil vez_es: sim, que obrigado a escolher, eu sem hesitar optaria antes por ess.e Governo absoluto, que fosse regalado por Leis e costumes, por um absolutismo que não fosse deste, que se faz por Portaria e D.ecreto tias Secretarias do Terreiro do Paço. Não tenho medo que me accusem de absolutista, rio-me e.^escarneço dessa accusação.