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C 231 )

to, na sua própria consciência ura palladio seguro contra os1 tiros da inveja, e da maledicência> urn titulo valioso a consideração dos homens de bem-, não alardea de si ; espora, quê os outros ò avaliem, e lhe farão justiça , persuadido, como está, querrz iáus in ore próprio invilcsc:ilj=.m

- thro a Carta Constitucional! Q,ue bellá lição de humildade... que santo amor da Caria. (íiiso-*-e apoiados geraes).

Sr. Presidente, desde o primeiro ate' o ultimo dos Membros desía Camará estão persuadidos, que a existência de uma Oppoaicâo sysiemalica inte-ressa ao S.ystema Representativo; e constituo mesmo parte da sua vitalidade. — Todo o Cidadão, e sobre tudo os Representantes da Nação, que tccm a seu cargo os interesses geraes, devem considerar, como um dos seus 'mais principaes deveres o reclamar Conlra qualquer violação das garantias, que a Constituição do Estado estabelece. — /is/as reclamações (diz rnuito-bem o sábio Maçarei) são sobre modo honrosas, e .justas para que possam deixar de alcançar o ti i u rafo, quê lhes compete (Apoiados).

Mas quando essa Opposição nas Camarás em vez de seguir essa vereda honrosa-^-em veá; de empregar ••os seus esforços, as suas luzes, os seus conhecimentos -^ a sua influencia mesmo em rebater tudo o que tende a destruir as garantias, e a derrotar os interesses, qtiò cada uma das Gamaras e' obrigada a respeitar, sealevanta cm grita contra .tudo quanto vem do Governo : então,- Sr. Presidente, (continua o rnes-

• ?no sábio a dizer) os Membros desso Opposição]C(\\èr iUH.pregadoa Publicos, quer unicamente .particulares,

são infallivèl mente oU inimigos dâtfanquillidade gu^ blica, ou ambiciosos ligados contra os Ministros, Oi quem estão impacienf-es de succeder$ ou intrigantes, que mendigam empregos com ameaças, e pedem, graças, para assim dizer, com mão armada — (Longos , e repetidos apoiados).

Sr. Presidente, eu não procurarei demonstrar j nem mesmo procurarei asseverar, se esse celebre Político retractou de antemão naquella passagem de seus.Es* triplos a Opposição do Parlamento Português em algumas das três hypotheses, que deixo enumeradas, a Camará, e o publico o ajuisarâo pelas bellezas do Factocinioj que a Opposicão tem apresentado dentro e fora do Parlamento; pelo programma eminentemente conservador, que apresentou á sua nascença^ pelo S.ystetna, e proceder perfeitamente conciliador) que adoptou nos momentos da restauração, e pelo seu proceder subsequente no Parlamento e fora do Parlamento (,s1poic,dos)j mas o que eu não posso deixar de fazer sentir á Camará, é que sendo incon-trastavel á vista dosprincipaes discursos dosillustres Oradores cia Opposicão, que o seu caracter distin-ctivo, o seu papei único tem sido dirigido contra to-* dos os aclvs do Governo, não poderá, constitucio-nalmente f aliando, acliar-se razão verdadeira para tão desabrida Opposicão, a não se procurar a sua causa — na sede de governar! !! (/ípoiados).

Sr. Presidente, seria um nunca concluir, se eu tivesse de analysar um por um os discursos dos il* lustres Oradores da Opposicão para conforme mi-nlvas débeis forças mostrar a sua debilidade j e improcedência ; passarei pois pelo escalpello da anály-se algumas passagens delles para fazer sentir a sua inexactidão,

Sr. Presidente, principiarei por fallar do discurso do primeiro illustre Orador, que abriu esta discus* são, e perguntarei muito ingenuamente, e sem animo de deprimir o illustre Orador, que se me diga, aonde no seu discurso apparece aquelle rigor de ra« ciocinio, sal de dicção, ou tacto Parlamentar, que se arroba ?

Sr. Presidente, eu não serei linsongeiro ,' porque •o nã!o sou por caracter, e porque conheço que o mal da lisonja estraga os espíritos mais puros, e por tanto direi com a franqueza que deve caracterisar um Representante da Nação, -que. eu seguindo o discurso do illustre Deputado, não pude ver a lógica natural, que (S.' S-/) ostentou' de si, e negou sem dis-crimmaçlm aos^sens contrários; que o que observei sim, foi, que o papel desempenhado por-S. S.a, o podia ser da mesma maneira por qualquer que a primeira vez tivesse passado os olhos pelas Comedi as de Piauto ou Terencio, ou pelas Sátiras de Juvenal... E que o que eu notei sobre tudo, Sr, Presidente, foi que S. S,* nem ao menos tivesse na memória a primeira regra oratória; a saber, que = ventosa 9 et inanis locacitas est omnino vitanda. =