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íiavia de verificar isto, se numero não havia, e o t]ue e' mais se o mesmo acontecia na outra Casa? '(Apoiados)-. , .

•Norn i ato e' querer .lançar desfavor em alguém, sabendo como todos sabem , que este -eíifeito provinha da impropriedade da época — das muitas doenças que appareceram, e mesmo da urgência de,negócios da parte de alguns Sr. Deputados» ( /fpoiados). Mas voltemos ai,nda ao primeiro .illubtre Orador «— S. S.a involveu-se em outro objecto inbpp.ortti-no, trazendo á discussão um fragmento do meu discurso de 18 de "Agosto. Tenho muito gosto-, Sr. Presidente, em ver que S. S.a conservou memória fresca daquelle fragfmento. Eu não reproduzo a sua matéria por inopporluna ; que por convencido do contrario, não —nem eu o podia ser por S. S % que contentando-se em usar de um lom magistral declarando violento o discurso, e absurda a sua matéria voltou enjoado a cara sem o. demonstrar (-Apoiados)^ saindo por uma porta fácil qual a de declamar de que a Opposição tomava conta daquelle Decreto para opporlHnamente o, lançar no publico., Sr» Presidente, se isto parece denunciar o pensamento do illustre Deputado,. e se.u Partido , contra o qual cumpre estar de prevenção , dá-me a satisfação de completar por outro lado o meu de£ sejo , porque tendo-me eu altamente pronunciado contra aquelle Decreto, nenhum meio mais apropriado no meu entender para consumar o stigma, a que. a Nação, e o Throno já o condernnaram , que entre galo nas mãos da Coallisão. ( Hilaridade ^ apoiados J. . '

Sr. Presidente, não merece a pena que analyse-rnos, ou sigamos o illustre Deputado no variadissi-mo panorama de fazer ,no seu discurso quasi ao mesmo tempo thuribuJaçâo á democraciaj e despo* tisrno; não merece a pena de o anaíysar reproduzindo a çafada e velha matéria da jornada de Villá Franca, para poucos períodos passados mostrar a sua impossibilidade (Apoiados} .\ não merece a pena de o seguii na teirna de querer persuadir a pouca capacidade governalivá do Sr. Ministro do Reino ! Como se S. S.a podesse julgar-se habilitado para julgar de taes matérias, -o,u como senão fosse embaciado, e suspeito o prisma por que observava o Sr* Ministro do Reino; não merece a pena de o ver descer á ironia de chamar ao Sr. Ministro dos ..Negócios Estrangeiros o+= homem das finanças ^± como se nos seus actos não tivesse o seu mais vá* lioso titulo comprohatorio, ou como se íaí epy-gramma, se como epygramrna foi lançado na Camará, saído da bocca de S. S.a, não fosse urn importante documento da capacidade de S. Ex.a! ! ! (Apoiados prolongados). Vamos pois ú questão.

Sr. Presidente, a-questão que se agita no Parlamento, como "muito bem disse o Sr. Deputado pela Estremadura José Alexandre, não e — a da extincçâo das Contadorias — não é a da reunião das Obras Militares ás Obras Publicas — não e. a da suppressão deste ou daquelle logar—não e' a da reorganisação do Exercito — não é se esse Exercito ficou com mais duzentos ou menos duzentos Soldado»— não e se esses Soldados andam sem meias .e despalmilhados, ou bem calçados—não e se as fardas ou panno para ellas lhe e' dado, molhado, ou por molhar (Apoiados) j não ,. rrão são estes e outros objectos taes, tão mal procurados para, o VOL." 1.°—JANEIRO — 1843.

exercício do engenho oppósrcionrslâ que deviarrt entreter a Camará; se alguma cousa havia nelles a corrigir , a emendar, cumpria propô-lo, ou por interpelações ou pela proposição de novas medidas j .mas nunca trazê-ías ao Parlamento ern momento tão se'rio ,. em que a gravidade da matéria, a sua alta importância devia absorver todas as attenções.

A questão e de principios, —e não sendo corno não e, nova—- era na doutrina, era rias praticas > e estilos Parlamentares das Nações liberaes ovais adiantadas do que nós, que devia ir estudâr-se a norma de decidir, e procurar o exemplo para a nossa coriductuí Isto, Sr. Presidente, sem o menor perigo densos fantasmagorias ^ com que se nos quiz intimidar sobro, a existência do Systema Representativo; porque se naquelles Paizes não tern perigado a liberdade, em casos idênticos não deviarnosj não podemos esperar outra cousa no nosso Pai» (/apoiados}.

Tudo isto e' innegavel, o menor clarão de borii senso —de senso trivialmente commum o confirma; e então para que veiu o illustre Deputado, que honlern foliou ultimamente fazer urna jeremiada sobre a Carta Constitucional? .. . Para que pela mais atrevida figura, representando a mesma Carta a. suar no jardim do Horto., etle próprio como es- . queeido a coroou de espinhos, curregando-a com o mais duro lenho para com mais apparato a crucili* car ? (Hilaridade, e numerosos,slpoiados}. Que m ais importa para e&.sa inculcada morte do Systema, que o Executivo usurpe parte do Legislativo, ou qu« este usurpe as ftmcçôes daquelle, e se faça juiz dd Poder Moderador? Que mais valor terá o Artigo 13.°, que os Artigos 74." § 2.° e 4.% ou os Artigos 37.° e 103.° da mesma Carta? f Apoiados).

Mas o que e' isto de admirar, Sr. Presidente, sé o illustre Deputado no delírio das suas pinturas julgou a Camará incompetente para a concessão da bill de indemnidade e .incompetente para accusar os Ministros j como se estivéssemos em uni mundo ideológico, em vez de estarmos n'urn Paiz constU tuido S Como em firn se não existissem na Carla os citados Artigos 37.° e 103.°? Que e' isto ainda de admirar, se em q.uanlo S. Ex.a declarou ser essencial'ment'e injusta a concessão do bill, senda a este fim dirigidos todos os seus argumentos, "por uma notável bizarria protestou que seguia aSubsli* tuição do nosso illustre compatriota, e collega o erudito Sr. Silvestre Pinheiro?