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desle; mas acíio que foi máo não discutirmos ambos — não poder a Camará comparar um e outro sys-tema.

Os membros de urna e outra Commissão são pes-âoas mui respeitáveis por seus conhecimentos e patriotismo. Eu quizera que assumptos desta natureza fossem rnuito discutidos, porque da discussão resulta ò derramamento das ide'as no publico, o qual depois hão achará estranheza quando se tractar da execução. Nós não lemos e verdade um parecer da illustre Com-inissão, o que discutimos não é o seu; e por isso talvez conviesse decidir qual dos systemas definitivamente adoptava a Camará, ou o métrico decimal, ou o que torna por typo os pesos e medidas de Lisboa ?

O Sr. Presidente: — O que o Sr. Deputado acaba de pedir, importa uma questão prévia; porque S. Ex.a disse — quer a Camará decidir-se pelo systerna métrico francez, ou quer decidir-se pelo systema de pesos e medidas adoptado no termo de Lisboa? ... Isto é sem duvida uma questão pre'via, porque importa o querer-se saber primeiro qual é o typo de discussão, se o systema métrico francez, se o systema da adopção do padrão de Lisboa ; e corno questão pre'via e' que posso sujeitar o pedido do Sr. Deputado á deliberação da Camará.

O Sr. Fonseca Magalhães :• — Eu não proponho questão preliminar, eu o que pertendo é que a Camará considere que sobre este objecto apparecem dois systemas, e arnbos de Comrnissòes externas; a nossa Commissâo não apresenta aqui nada novo, e deixa a escolha do systema ao arbítrio da Camará; o que eu quero pois fazer sentir e que se a Camará rejeitar o systema lembrado neste artigo, que não se segue que fica vigorando o antigo systema, c assim nullo este projecto, porque isso julgo eu que ninguém quererá, (apoiados) Mas a Camará rejeitando este syslerna do artigo, pôde querer seguir o systema da segunda Commissâo externa, que e o servir de base para o systema da uniformidade de pesos e medidas o padrão seguido em Lisboa; e então eu pedia que quando se fosse á votação do artigo, esta tivesse logar por quesitos; que á Camará se perguntasse. Prefere a Camará ao, systema métrico francez o systema doudecimal dos pesos e medidas de Lisboa ?... No entretanto eu não faço questão disto; proponha V. lix.a á votação o artigo como quizer. O Sr. Presidente: — O que o Sr. Deputado acaba de dizer, reforça a minha opinião, (apoiado) S. Ex.a quer que a Camará decida, se sim ou não quer tornar por base o systema métrico francez, ou o systema dos pesos e medidas adoptado no termo de Lisboa. Ora eu devo observar que esta questão prévia é desnecessária, depois da Camará ter approvado este projecto na sua generalidade, (apoiado) E eu digo porque assim o entendo. A Camará approvando o projecto na generalidade, approva para servir de tvpo nesta discussão o systema métrico francez, proposto já no art. 2.6 do projecto, (apoiado) logo já a Camará decidiu qual era o systema que devia servir de base nesta discussão, (apoiado) Agora se se quer que se siga n m outro systerna, d^ve propôr-se uma substituição no sentido em que se pertende substituir o systema adoptado para a discussão, (apoiado) e é para i-4o que tem logar a discussão especial ; portanto já se vê, que deste modo não pôde

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decidiu por qual dos syslemas se devia basear a discussão. (apoiado)

O Sr. Baptista Lopes: — Sr. Presidente, o Sr. Deputado, quando disse que a Commissâo não tinha apresentado parecer nenhum novo, disse a verdade; mas eu noto ao Sr. Deputado que não foi tão exacto quanto adizer^ que a Commissâo não tinha apresentado um systerna para a discussão, que não tinha definitivamente dicto qual o systema que se devia seguir. Pois, Sr. Presidente, o que é que está noart* ." ?. . E a base que a Commissâo aresenta

|.er lqga.F a questão previa, pois que a ;. 'amara já se SESSÃO' N,° 19..

2. . . a ase que a ommissâo apresenta, e qual e' essa base ? . . . O systerna métrico francez, sobre o qual esta Camará já se pronunciou, è decidiu que fosse esse o typo da discussão, quando approvou o projecto na generalidade; é isto o que está em discussão, rejeitado o systema proposto neste artigo é então, e só então que lhe pôde substituir outro sys* terna.

O Sr. Presidente: — Parece-me que o nobre Deputado acaba de emittir a opinião da Mesa : o jui-» só da Camará pronunciou-se sobre a especialidade do projecto em discussão, por consequência qualquer substituição ha de ser discutida depois deste rejeitado. A Commissâo é verdade que deixou á Camará a adopção dos dois systemas, mas approvando-se este na generalidade, adoptou este,- com tudo pôde qualquer Sr. Deputado propor alguma substituição, que será tomada em consideração no logar compe* tente conforme o regimento.

O Sr. Fonseca Magalhães:-*- (Sobre a ordem). Sr. Presidente, não quero embaraçar a questão. A illustre Commissâo declara agora pelo órgão de um de seus membros, que adoptava este systerna; a illustre Commissâo no seu parecer não tinha adoptado nenhum. Na generalidade do projecto fallou-se vantajosamente, fallou-se com louvor deste systema, não disse nada do outro, e ambos elles ou todos três tinham sido, como V. Ex." diz, submettidos á Camará; mas a illustre Commissâo no seu ultimo parecer nada decidiu porque estava em duvida. Ora seja como for, proponha V. Ex.a como quizer, eu quiz notar á Camará que faltava o parecer de uma das il lustres Commissôes que devia estar com esses; era o da segunda Commissâo externa, a que me referi, e cuja leitura havia de lançar muita luz nesta discussão, e suscitar as opiniões de todos aquelles que tem a peito fazer boas leis, para que com todo o conhecimento de causa, e corn toda a prudência a Camará adoptasse cabal, e inteiramente, das diffe-rentes espécies ern que devia tractar este negocio, qual o melhor systema a seguir. Mas proponha V. Éx.a como quizer, não insisto, não faço proposta alguma.

O Sr. Presidente : — Não posso propor senão como substituição a este artigo....

O Sr. Fonseca, Magalhães: — Não faço substituição alguma, proponha V. Ex.tt como quizer o arlígó.