Aio que se assim -não fizer, a discussão elef nisa-se : iremos de explicação em explicação, e nunca aça» ba ré mós.
O Sr. A\úlu :—O q-ue-V. Ex.a diz € eminentemente sensato, ui«-»s V. Ex.V€ a Camará hão de convir que ha factos, que quando se falia delje», exigem explicações da parte das pessoas, a quem respeitam, e-não e possível que o Par lamento se ne* gue a ouvi-fíis , e tanto não. e' possível que o Sr. Ministro do Reino ainda agora usou desse direito , pediu palavra por parte do Governo, e responde;» íís explicações de uni Deputado deste lado: V. líx." consentiu-o, n fez /bem ; tnas entendo lambem que s« devem desta cifcumslaMcia tirar todas as consequências. O Sr. Ministro do Reino deu expli-•çaçôes sobre um facto importante, quê havia sido praticado durante a Administrarão de í) de Junho, "de que S. Ex.a fez parle, mas alem de S. Ex.a h,i alguém que também tem ^necessidade de se explicar sobre o mesmo facto, este alguém são os Membros do Ministerio.de 9 de Junho, «qui estão três, b Sr. Ministro do Moino fallou com lealdade, franqueza, e verdade; entretanto não só eu tenho precisão de dar testemunho da'verdade do. Sr. Ministro, mas lenho percisão de chamar a sua aUenção sobre algumas circumstancias que lhe escaparam , -e que não admiro lhe tivessem esquecido: eu espero que a Camará não quererá que se feche a "bocca aos homens, sobre que pesa uma tão grande "responsabilidade.
• •' O Sr. Presidente: — Eu teniio a dizer ao Sr. Deputado, que o Sr. Ministro do Reino já tinha pedido paía-vra b-a rmiito tempo, e, por consequência , que-ffi!lo"u por lhe compelir; logft n,ão é exacto o que disse o Sr. Deputario a este respeito. •.O" Sr. .Ministro do líeino : —- Preciso declarar que entrei nesta m a leria , não por -desejo que tivesse de -o fazer ; ,uias porque o-nobre Deputado, invo-' cou o meu testemunho.
' O Sr. Presidente:—*-h. Camará não, toma uma resolução especial para-este caso; e eu declaro que ntfg.o a palavra aos Srs. Deputados, que não estiverem comprehendidos na regra do Regimento.
O Sr. Silva S'inches : —- Jír. Presidente, eu ti-nlia, muito i-niere-sse em fallar na Sessão anterior , para explicar o sentido do nieu discurso, que foi mal entendido pelo Sr. Ministro do Reino, quando fallou sobre a -matéria do Projecto, cuja discussão jiouteíiv se fecliou; hoje o meu interesse é menor, e talvez nada dissesse se ha pouco o mesmo Sr. Ministro, não invocasse o meu testemunho-só-, bre um facto, que linha primeirainente s.ido tocado. por um Deputado deste lado. Disse o nobre Ministro do Reino que d'aqui «-G concedia a necessidade das Dictaduras, Eu fui, Sr. Presidente , um daquelles que fallei em Dictad-uras; «ias fallei nel» Ias para demonstrar f que o -exemplo, de se terem ápprovado as Leis feitas por orna, não servia para se app-rovcuem as Le-is feitas por outra : «H perten-d'i demonstrar' a grandíssima 'differeíYça -que 'havia entre- as duas pi-'i moira* e a de agora , para d'ah-i roncluir que senão davam nesla as mesmas razões ijíie -se deram nas «outras, e que até por is:so o «x-e:n|tlo não podia colher.
'Di~se mais o Sr. Ministro do R-oino, que no seu O-rçatiiento havia uma diminuição de despeza ; a ) Orçamento do Ministério do Reino,,, ultimamente apresentado nesta Ca ura rã ? com os passados ; só analysfi as,economias que o Governo disse ter feito , para ver se ellas existiam realmente. -Não sei se foi a tuim que se referiu o Sr. Ministro quando disse que se quiz ridicularisar a conscr-'vaçào de Empregados fora do quadro. (O Sr. Mi-.uistro do Reino : -— Não foi.) Muito br-in. E essa ntna das medidas que eu approvo ; e não me doe a consciência de ter -tirado o pão a quem o tinha. - Agora diss€ o Sr. Ministro que fora um insulto ao Corpo Legislativo aquelles Decretos d.a segunda; Dicladura , publicados depois da reunião de lie , e que por isso se 'não deviam approvar. Aqui temos nós um datado de 19 deDezembro, e publicado no Diário do Governo de 12 de Janeiro ; e é um dos que está no Parecer, da Commissão. (Leu.) Por consequência também este e urjj insuito ao Corpo Legislativo. . Agora, Sr. Presidente, darei uma explicação em referencia ao qu<_:disse disse-me='disse-me' casa='casa' chamei-o='chamei-o' governo='governo' ho='ho' noute='noute' varanda='varanda' geral.='geral.' jjilgava='jjilgava' algumas='algumas' termo='termo' acabar='acabar' isso.='isso.' presidenle='presidenle' dar.='dar.' lhes='lhes' estenâo='estenâo' e.a='e.a' _.resolva='_.resolva' s.='s.' demiuir='demiuir' julgava='julgava' passou='passou' accrescentei='accrescentei' pela='pela' perguntou.me='perguntou.me' podido='podido' têem='têem' lambem='lambem' ficou='ficou' começou='começou' ao='ao' jos-e='jos-e' força='força' as='as' nesta='nesta' _-começaram='_-começaram' ministro='ministro' moções='moções' secretaria='secretaria' direi='direi' estevão='estevão' saísse='saísse' procurei='procurei' medidas='medidas' elle='elle' por='por' se='se' duvidas='duvidas' ponto='ponto' desse='desse' era='era' hão='hão' únicas='únicas' lisboa-='lisboa-' _='_' quiz='quiz' ser='ser' demissão='demissão' a='a' tag1:_='mais:_' e='e' lhe='lhe' março='março' pôr='pôr' o='o' p='p' íihi='íihi' apresentava='apresentava' q='q' t='t' poréa='poréa' cosia='cosia' manhã='manhã' principiar='principiar' fui='fui' dernilli-lo.='dernilli-lo.' dia='dia' visconde='visconde' dissesse='dissesse' com='com' de='de' substituir='substituir' essência='essência' do='do' mais='mais' respondi-lh-e='respondi-lh-e' mesmo='mesmo' ate='ate' ambos='ambos' nfngue.m='nfngue.m' tomar='tomar' resposta='resposta' resolvi='resolvi' um='um' satisfeito='satisfeito' são='são' o.='o.' chilas='chilas' administrador='administrador' reino='reino' rne='rne' em='em' passar='passar' negocio='negocio' cabral='cabral' razão.='razão.' sr.='sr.' _.='_.' eu='eu' na='na' será='será' _4='_4' já='já' _7='_7' difficuldades='difficuldades' até-certo='até-certo' gera='gera' conselho='conselho' coin='coin' que='que' foi='foi' no='no' cónvidei-o='cónvidei-o' tinha='tinha' appareceu='appareceu' uma='uma' ex.a='ex.a' pensar='pensar' ainda='ainda' senão='senão' sá='sá' combinámos='combinámos' indispensável='indispensável' elles='elles' nesse='nesse' creio='creio' congresso.='congresso.' então='então' para='para' commoções='commoções' apontou.='apontou.' não='não' contar='contar' só='só' tag0:_='_:_' primeiro='primeiro' á='á' devesse='devesse' parecia='parecia' _.que='_.que' quer='quer' josé='josé' poder='poder' quando='quando' offerecei='offerecei' satisfeito.='satisfeito.' anoutecer='anoutecer' necessária='necessária' ejle='ejle' solvido='solvido' tag2:_='geral:_' fulano='fulano' lá='lá' nobre='nobre' quem='quem' tendo='tendo' minha='minha' _1838='_1838' explica.cões='explica.cões' r-='r-' seria='seria' lenho='lenho' porque='porque' xmlns:tag0='urn:x-prefix:_' xmlns:tag1='urn:x-prefix:mais' xmlns:tag2='urn:x-prefix:geral'> O Sr. Almei&a Garrett: — Peço a V. Ex.a que consulte a sua memória, ou os seus assentos, e ha de achar inquestionavelmente que eu não só pedi a palavra para -uma/explicação de facto,- mas .que, tendo-a pedido).sobre a matéria, disse a V. Ex.a , que, quando rne não chegasse corno tal, m'a convertesse em -palavra para explicação do meu discurso. Digo isto, porque não faHo só para explicação de fados ; mas para explicação de opiniões e pjiricipios mal entendidos pelos que me respon-d era m. O Sr. Presidente: — Depois de fechada a discussão, só-póciè ter a palavra para explicação de facto, na;forma do Regimento.