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Art. 79 do Regimento, (Satisfeito, prqsè&uiu.) Estou satisfeito, é o que eu queria.- Posso explicar tanto opiniões como factos.

A Caruaru deu a melhor resposta aos seus detractores , quando resolveu que as explicações fossem dadas antes da votação; eu inclinava-me mais para a pratica antiga de se explicarem as cousas no momento em que se dá a má interpretação : entretanto a ultima-resolução restituiu, quanto era necessário e possível .talvez o antigo methodo. Louvo sinceramente a Camará por similhanle resolução; porque tudo quanto hoje dissermos para rectificar 05 factos, ou para restituir a verdadeira inleUigen-ciá dos nossos discursos, serve paia esclarecer.a (Camará e dirigi-la na sua votação. Não e pois discutir, no lato sentido da palavra, o que nós podemos fazer hoje, mas podemos illuslrar a Assembíe'a ; e isso e verdadeiramente discutir, chamem-lhe p. •que • quizerem. Eucorntudo, hei de restringir-me meramente a explicar opiniões minhas, ou a rectificar fados públicos. •.-. .

Sr. Presidente, no outro dia, pela maneira porque fui combatido, obtive o maior e mais insigne Vriunfo para os prieipios que professo. E se do triunfo de. princípios se podessem tirar reflexões de amor próprio, eu teria^saído daqui mais vaidoso do que -nunca, graças a Deos que não é esse.o meu .defe-i* io ! Entenderam'tão mal os meus argumentos, traduziram íào ma! a exposição dos meus princípios, que elles for a .m apresentados ao juizo desta Catna-f a , como sendo logareà còmmuns de que me linha servido para combater hoje uru Partido do mesmo modo qwí n'ouiro tempo me servia para combater outro Partido, contrario, •

Sr. Presidente.: ahi está um triunfo, não meu, irias triunfo dos meus princípios : combato .de -qualquer lado , uma vez que neíle se dê justiça", rectidão, e utilidade publica ; triunfu.para os meus princípios , nenhuma gloria para rnirn ! Esto u-.-satisfeito. A sinceridade com que o fiz então, e a-mesma com que o faço hoje, oxalá para bem do Paiz (e não de nenhum Partido) que os resultados não sejam os •mosrnos ; oxalá que se não cerrem os ouvidos a"Vs$es princípios, .como já se cerraram em outro tempo1!...

Arguiu-se-rne (e foi um dos Srs. Mjnistros, não me lembra qual , porque não tomo nunca nota de pessoas), que eu tinha asseverado , ,que SS. Ex.as no seu Relatório , nas suas allegações oraes, e pela voz dos seus defensores, não tinham allegado senão razões do conveniência—eu não disse tal ; ain^ da agora acabo de ler na minha mão as notas ta-chigrafieas do meu discurso ; ellas ahi estão ; pôde qualqliêr que n>e fizer a injustiça de duvidar da minha palavra, ir vê-las. Eu disse u que SS. Ex.*s nào tinham allegado senão razões de conveniência, e de necessidade não provada ;~e disse mais, que, ainda quando se desse essa prova, não eram razões de conveniência, ou necessidade, embora provada, as que podiam justificar nunca a violação da Constituição. M — Eis-aqui o que eu disse, o que eu ré-;}>ito , e o que repetirei eternamente:- a '-minha asserção era verdadeira, como eu a disse, e não co"--•mb a traduziram; e es?a é a intelligencia dessa parte do meu discurso; não se lhe pôde dar outra.

Em um discurso enérgico, mas para rnim não abundante.etir provasf e estou persuadido que para a maior parte dos queo ouviram; em um discurso

do.Sri Ministro da Fazenda (Urna vo%: -**dos Ne* Bócios Kst rangei ros)," ou dos Negócios Estrangeiros; S. Ex.a da Fazenda ainda se não pôde ouvir nesta questão tão financeira; em um discurso do Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros^' que a Gamara dês--culpará equivocar eu com o dos Negócios da Fazenda ; porque a todos parecerá que essas são asfunc-çôes de S. Ex.% ao menos dentro do Parlamento^, não sei o que e lá por fora; — nesse discurso, digo , não houve senão a relação infelizmente exacta de todos os miseráveis factos de nossa Fazenda, factos que S. Ex.a deplorou, que toda a Camará tem deplorado, e que lodo o Paiz sente tão amargamente. Mas eu desejaria que S. Ex.a me dissesse, desde a época das suas famosas Leis, que remédio tem succedido a esses males! Quantas prestações lêem recebido e?sas Classes não pagas, e em cujo nome se despenderam doze mil contos, sern ellás receberem doze, segundo S. Ex.^nos apresentou t Quantos pagamentos já ordenou desde o remédio que deu? Sr* Presidente, lambem não fui entendido, e porconsequência não fui respondido , no que disse a res.--peito das Contadorias , e precizo repetir o que disse., ....

O Sr. Presidente:— Mas se o Sr. Deputado não foi respondido, corno quer rectificar a má intelligenciaj que se deu a e»sa;parte do seu discurso?

O Orador:—-Q Sr. Presidente } pois não e claro o que eu digo ?.. .

O.Sr. Presidente : —- A explicação deve limitar-se áquellas partes do seu discurso, quê foram entendidas incorrectamente. .....