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= ve-se aelle. Non ego paneis vffendere maculiss. aqui <_:abe tamanha='tamanha' que='que' tão='tão' a='a' é='é' do='do' ainda='ainda' mais='mais' quando='quando' maculas='maculas' p='p' obra='obra' fossem='fossem' longa.='longa.' as='as' isto='isto' são='são' _='_'>

Mas-,. Sr. Presidente1, pelo meu .proceder de então, não se pôde reclamar o meu voto a favor das Leis actuaes do Ministério. 'As Leis da primeira Dictadura foram feitas na ausência absoluta do Parlamento; essas Lèrs foram feitas peia urgente pré-. cisão de salvar a -Constituição ,'d-e salvar a Liberdade, e de salvar o Throno; (slpoiad ts). -A^duzam razões destas, apresentem-as aqui -, o meu voto ha de ser sempre o primeiro a absolvê-los. - A's Contadorias ria sim creação orgânica estavam . formuladas -corno n única cousa conveniente e admissível dentro do Systeroa Representativo-. A Lei de 16 de Maio não era "senão uma Lei orgânica, e o Sr. Procurador Geral da Fazenda fez o processo dos Minis-tros, do Tribunal do T Ires-o u ro: (Uma vo%: — E de si mesmo), quando apontando os des-leixos, os vícios e erros praticados nessa instituição, quiz disso tirar argumentos para a sua èxtincção. O discurso do nobre Deputado foi -ò triiunfo das Contadorias ; nunca tiveram outro advogado nem o hão de ter mais brilhante nem mais poderoso ; assim corno também nenhum Deputado na mais exaltada e mais systematica "Opposição apresentaria mzôes e 'argumentos que tanto criminassem os Srs. Ministros, como aqu?He ,discurso osí criminou, Eis-aqui como a minha opinião não foi entendida; s porque nào preciso reforçar com o meu •clamor fraco aqiHilles brari.os tão fortes.

1'ambem nào foi entendido o «leu discurso, taíir-_bem. foi desualuralisada-a doutrina que eu sustentei

pelos argumentos que se pertenderam décluzir da in:cô<_ qiie='qiie' segunda='segunda' outras='outras' dos='dos' medidas='medidas' tag1:_='_:_' pertende='pertende' se='se' lierencia='lierencia' approvado='approvado' dar='dar' firais='firais' pela='pela' a='a' sancç.ão.='sancç.ão.' numerosas='numerosas' e='e' chamada='chamada' em='em' quando='quando' absolvição='absolvição' p='p' eu='eu' tinira='tinira' hoje='hoje' na='na' _-e='_-e' _-lejs='_-lejs' maisimportantes='maisimportantes' dictadura='dictadura' estas='estas' ministros='ministros' votar='votar' _.nào='_.nào' xmlns:tag1='urn:x-prefix:_'>

Eu declaro que dei o meu assefrso a e"ssas 'Leis, -confesso, e da-lo-hei amanhã, e da-lo>.bèi boje se , -ern iguacs" circumstancias tornarem a -apparecer jguaes nredidas no .Parlamento. A Carla Constitu-.cional da Monarchia fosse por culpa d« quem fosse, e a posteridade julgam de quem foi a cuípa, tinha deixado de reger neste Paiz, tinha-se .proclamado ou» Ira Constituição, mas não toda, nem absolutamente ; era e não era a Constituição do Estado, era para reger,, e para não reger, com modificações que -ainda não estavam feitas, com alterações que ainda não se sabia"quaes seriam. Alem disso as Instituições orgânicas, as Instituições secundarias do Paiz imias •estavam em harmonia com a Constituição que tinha deixado de existir, outras estavam ainda em harmonia .com o Poder absoluto, que linha sido proscripto para sempre: muitos e consideráveis direitos dos Súbditos estavam abandonados e desprezados, jima des-peza enorme também pesava sobre o Orçamento por iròmensas pensões qt?e recebiam os Empregados dos diversos Estabelecimentos destruídos pela primeira Dictadura •;, muitos Estabelecimentos ainda existentes repugnavam com todos os princípios Constitucionaes : a anarchia não esta* vá só nas ruas, estava menos nelía do que nas Instituições, a anarchia estava nas Leis; ao Governo era licito, elie era auctoiisado por urgentes preci-sões do Est.ado a chamar para as mãos dá Soberana, do Chefe do Eslado o Poder que se achava disperso, que podia'cahir na rua por muitos anno&, e podia ahi fajjer victimas os que o defendiam, e os que o impugnavam: o Governo fez muito bem, o Governo mereceu, e merece os louvores de todos os homens prudentes e assizados de todos os Partidos, íi se a par dessas Leis, de necessidade ur-gentes^do momento, que reclamavam immedi.ata e pròmpta publicação, se deram algumas providencias mais sl-riclamente Administrativas,, mais espe-ciã-cs , tíKiis feitas para protecção de. alguma arte, de alguma industria que argumento se pôde dahi tirar? A justificação, a desculpa eslava na incerteza com que o Poder'Legislativo, se" achava ainda •então éonslit Tiído,, na ausência desse Corpo Legislativo q»e não estava nem. podia ser, nem bem se sabia como havia de .ser convocado. E comtudo ossas providencies nenhuma delias foi para augmen-!ar , todas foram para reduzir a despeza publica (f.:}ço-.!ne.,forte.de o demonstrar cm toda e qualquer occvjsião, por todo e. qualquer modo) todas e!Ias foram para reduzir, nenhuma foi para augmenlar a-despega publica.

Eu podia agora aproveitar,, de soslaio como &e diz, esta !òccns.iào. "(não o faço) para fazer reverter contra nquelles que em sues imbelles" riiãos torna-» ram as armas do ridículo cuidando offender os Ministros meus amigos, que naqueíla epocha tanto e tão bem mereceram da Pátria e dn Soberana. Esteja a Carnara de&cançada ; não o faço.