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•Deputado ; a minha situação fora desta'Camará é •B minha Politica applicada ásfuncções de Emprega-»

•'b.ia , d'a-nteroão, o Governo, que, adoptando -unia

''Politica opposía á do Decreto de H de 'Fevereiro 'do anuo passado, não podia pretender a min li ã a'p» pro.vaçãb. Eutêrrder-se-hiti por ventura, que-um lio* mem •ccmvca'be!los já'brancos-, lendo -ge-r-y-ido -o seo Paiz nos miiileres da pa-z , -e -alguma 'cousa nos da guerra , -tendo exposto , -por manter o-s seu-s princípios, não só--a prop-ria v-ida ? -mas-, o-que'é mais-, Esposa, '.Filhos,- fc.quívnto-olioinem tem de:mais_-ca> r-o, 'espota-ria pata tão tarde paía s-e a-pre-senl-arstíír-scrviènte dos .Senhores Mini* t r ás $ Quem 'haveria tão.

-lou-co, que o pensasse'? Quem se-persu-adi-ria haver neste'-'Reirro alguém-, que -podess"e , peja violência , curvar :a.'HJÍii'ha/cabeça diante xíe ou-tru co-tisa , que não"fosse o dever e-a-Lei-? 'Capital en-gano. O rneu tíêr .frágil poderia ser -esmagado, anmquiiiado ; mas muM?a'foi , nem ha'de ser -envilecido, liei de per--inanecer-', fora e dentro da'Gamara-, co-mt toda a

-mi;nha liberdade e independência. . -

. Leía-íse a nost-a Historia, vejam se "os hoTnens-, -que servir-am e illu-slraram o nosso Paiz. Eram el--les subservientes de alguém ? eííes que grangearam •interesse -e gloria a este Reino? Respeitadores,do seu Rèhj' «'marites da -sua. Pâ'lria-, stfrios eai todos x> s seus actos, laboriosos, i n-can caveis , zeladores i!o interesse publico: taes eram os seus'caracteres-. Taes nos apresenta a Srlistoria os Antecessores dessas Familias Históricas, que -se assentam n-a outra Ca* inaraV Taes 'os Antecessores dos Nomes llltislres dês-ta. Taes os meus A vós mais modestos, que não vi-Tão aqui desmentir seu Neto. E mo-rreria essa Inde-pende-ncia Poriugueza ? Morreria esse caracter nacional -í- 'E -quando? Q-uando se estabelece'entre m5s o Syâtemaíxepresentativo ? ! Oh ! Sr. Preis-idení-e, pa-

'ta túdo"podefia eu estar preparado-, tudo potíeria eu snp"pôr se dissesse nesta Caaiana, menos uma tal blasfémia-: Não -a considero -ãs-sim, .por rne -ser dirigida *a rniií) que fallo, não pode quadrar^me oo-ino ofíensa fiessoal. —- Nunca auíb-icionêi'.poder o:u riquezas ; algumas vezes tenho-poss-wid-o o primeiro, nunca conheci as segundas. Quando -poss-ui a Au-cjoridade , usei delia de boa fe , setupre'prompio -a larga-la. N unca a mendiguei jiií)!.o"aos poderosos ; nunca .a5ímendiguei das-umas (ia eleição, NnRcame

'foi conferida fora das mais extremas e rigorosas'ne* »:esÊÍdu<_3es como='como' voz='voz' nome='nome' o='o' p='p' se='se' onde='onde' publicas.-dig-a-oesse='publicas.-dig-a-oesse' prq-nuncioii='prq-nuncioii' rochedo='rochedo' pfímvira='pfímvira' meu='meu' _='_' tag0:_-a='pe:_-a' xmlns:tag0='urn:x-prefix:pe'>

'íie uni Ministro, onde exerci o Poder,'onde sus» lenteS a" P-astu , cingida conT-o baraço ddo o iuveriro insultava as nossas Cos-{as", qoaudo. os Navios do 'coinm-ando d-o Sertoíio não tinham um sóasylo, fui-cha-mado ao-Miriisterio da Marinha.' Mudaram as. circunistancias ; t; o que era e-<í que='que' de='de' iíi='iíi' pa-triuj='pa-triuj' carga='carga' praias='praias' commoção='commoção' linbalo-='linbalo-' da-='da-' toco='toco' principio='principio' u-='u-' me='me' um='um' ok='ok' _='_' tag1:tiq='íipparcce:tiq' fileira.='fileira.' á='á' a='a' euconfro-='euconfro-' iieino='iieino' ir='ir' particular='particular' a-='a-' _-='_-' o='o' amigo='amigo' soldado='soldado' p='p' rd='rd' no-oceano='no-oceano' na-vegata-eu='na-vegata-eu' na='na' _-e-que='_-e-que' u='u' suslent.r='suslent.r' v='v' minha='minha' com-ellè='com-ellè' xmlns:tag1='urn:x-prefix:íipparcce'>

mado, para >7êr se obstávamos ambos ao progresso funesto das revoluções,' de que havianj apparecido os primeiros syrnptornas; affasta-se o perigo ; desap-pàrece o temor; e eu volto ao asylo do particular.

Eis=:aqui-, Senhores, qual tem sido a minha vida ; *e posso dizer, com exactidão, que, ^ se a terra me foi fecunda, .cumpri com rigor o preceito, fecundei-a cpai -q suor do meu rosto. Arei^a com o meu trabalho. " ' <_- p='p' _='_'>

Seja-me relevado o ter fallado assim, ipor ser mister que eu "revindicasse a minha dignidade,; a minha dignidade pes.soai , a dignidade da minha posição publica. A Gamara viu, que a luva me foi lançada, e q,ue eu não podia deixar de levanta-la.

Não cançarei por mais tempo' a Camará, cuja atlenção benévola aprecio e agradeço. Julgo que tenho dito bastante, que tenho apresentado a ver» dade; que tenho demonstrado, que as minhas con* viccôes são justas, e que na minha carreira publica tenho preenchido os meus deveres, e os preencho completos ainda hoje ; — Nada mais nem menos,

O Sr. Presidente :-—^O Sr. Deputado tem fallado -na forma, que se acaba de ouvir ; usou do direito que a Camará lhe concedeu. Os Senhores que se segueca -devem, limitar-se ás suas explicações pés-soaes. . ; •

O Sr. Aguiar: —Sr. Presidente, na Sessão de qua.rta feira, tractava-se de rectificar um facto importante; o meu testimunho foi invocado por um:il» jisstre "Deputado'que senta a meu lado, e por esse •motivo pedi a palavra ; V. Ex,a entendeu que devia negar-ma, primeiro porque a tinha pedido para uma explicação pessoal, e aão de facto, depois porque não tinha faliado na discussão da •matéria ; econseqaen-temente não pude prestar o --tesliriiunho invocado, Não sei se e esta a juri-spriidencia regimental observada na Gamara: entretanto tomei nota, e estima? rei que o que observou a meu respeito, continue a observar-se religiosamente.

O Sr. Presidente : ^— A verdade e'que assim :corno o P.esidente não tern direito de eat-ranhar a nenhum Deputado cousas que se tenharn passado em Sessões anteriores, lambem os Deputados não têem direito' a censurar os -actos practicados peia Mesa e sanc-cíoíiados peia Cafnara.

O, O-rddor: ~ Viris -o Sr. Presidente não me en-

tendeu.. J.^ii não disse senão que tomava nota desta

"•resolução e -espetava-que fosse observada. Estou no

nie-M dueslo, e repito o que disse: tomei nota da ré-

luçao, e verei se se observa-,