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cie ordem e de organisação , reconheceram , que os aço ;t cunentos de iVJarçu nem tinham forca nem podiam desenvolver de modo, >que dessem base para um Governo estável, e fecund'0, e que por lanto era necessário na presença desses acontecimentos sem destruir a Revolução, sem anniquilar os elementos, em que • ella só^podia estribar-se , discipliná-los convenientemente. Ao numero destes Caracteres Políticos, que assim pensavam, pertencia eu; abraçava estas opiniões com muita convicção, e com. muita fidelidade ao principio revolucionário. (Apoiados). JNesse numero entrava também O Sr. Ministro do Reino, cuja lealdade de opiniões não me podia ser suspeita1;- muitas vezes, em repetidas conferencias, em discussões publicas-, em commimicações amigáveis, S. Bx.a tinha reconhecido, que era indispensável metttT ordem, e disciplina nos elementos da Re» vt>l ução, g-uardan.do nesta operação uma junta e vigorosa medida para não destruir, e;m vez de conser* var moralizando. . "

Quando o Governo parecia começar nesta mis--são, eu fui perguntado por um dos Ministros a respeito de quem nie parecia mais próprio para Administrador Geral de Lisboa. Eu respondi logo, que o Sn Ministro do Reino actual era a pessoa, que me parecia mais apropriada para cumprir esta missão , porque tinha um pensamento sinceramente pacificado). Assim, Sr. Presidente, o meu Conselho foi dictado por estas opiniões muito conscienciosa*, muito políticas, e muito convenientes pata as circums-tancias', etn que tios achávamos.

KH reconhecia, que S. F,\'.a era por muitas condições d'entre o Partido, que então representava a Revolução, o Caracter Publico, que mais .propriamente podia ser chamado para exercer auctoridade em Lisboa, sem que por tal facto se levantassem no publico suspeitas de contrarevulução. Com razão se julgava que a demissão de um Caracter Publico, cuja lealdade desinteressada á Revolução por todos reconhecida era naquelia conjunctura prejudicial á mesma Revolução; só podia deixar de excitar as paixões populares, quando a substituição fosse feita por um homem, : que tivesse ~as qualificações, que a dimiuido , sem ter a sua incompatibilidade com a situação. O Sr. Ministro do Reino dava todas as garantias aos princípios mais exaggerados, que então predamin'avam , e entre tanto reconhecia, que era necessário executar uma missão de ordem por meios pacificadores.

Debaixo-deste principio nada mais natural, -nada cnais acenado, naila mais itmocente , de que .inculcar o Sr. Ministro do Reino para um emprego, ^que elle podia servir tão bem.

S. Ex.a sabe, que nào se limitaram a conferencias particulares'os nossos comprometimentos na execução deste pensamento. S. Kx.a sa;he que eu. como leal amigo e cavalheiro, lhe prestei toda a protecção, mie em rnim cabia, para que esse pensamento se verificasse; S. Ex.a sobe qne esta ligação de principios ,nào e' uín simples apontamento histórico; porque ella está firmada com o seu próprio nome em documento» officiops, que hão de servir para nós ambos sermos julgados. .Este pensamento pacificador, este pensamento de fraternidade foi exarado em uma Proclamação assignada por S. Ex.a, Proclamação que eu redigi a insta.nrias suas, Procla(nação quê elíe approvou depois de redigida.

Pouco tempo, poucas" horas depois de S. Ex.a estar investido Ho poder'em nome desta missão sã n-ctit , saneia pelo seu fim, saneia pela lealdade dos comprornft.timetvtos , que o tinham constituído, Si Ex.aaberrou dessa mesma missão. Então, Sr. Presidente, recuei, como recuam todas asopiniòes conscienciosas; separei-me absolutamente de S. Ex.*, evdosde esse ponto partimos cada nm em diversa direcção» S.Ex.aestá no Poder,, eu estou na Oppo-siçào: atnbns nós teremos procedido corn lógica, mas a Nação decidirá, -qual destas lógicas é mais honrosa, e verdadeira. .

Resumindo ., declaro, que e verdadeira a asserção, que "fez o Sr. Ministro do Reino, de que eu o tinha julgado pessoa propriissima para ser nomeado Administrador G