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depois da vptação. e que as de facto daqiielles Deputados, que não tinham tido a palavra nessa questão , ficassem também para depois da votação; eu estou neste caso, não fallei na questão, .pedi. a palavra para explicação de facto, e talvez que possa chamar pessoal, e por consequência estou nade-terminação, da Camara.de ?ititefhonleth , que-me parece que foi que as explicações de Tacto dos Oradores, que não tinham fallado ria questão, ficassem conjunctomenté com as, pessoaes para depois.

O Sr. Presidente:—O que o-Sr j Deputado diz, não e' axaetamenle o que succedeu : o Sr., Aguiar também linha pedido a palavra, e, como não tivesse fallado na matéria da discussão, negou-se-lhe a palavra, e reservou-se-lhe unicamente para explicação pessoal. •••'.-

O Sr. Aguiar: —Perdoe V. Ex.% não se me reservou para explicação pessoal i porque não era possível converter, salvo por auctoridade do V. Ex.a ou da Camará mesmo, urna explicação de facto, em pessoal; ora agora o que se disse foi: que, como não tinha entrado na discussão, não podia ter a palavra para unia explicação de facto senão depois da votação, fiis-aqui o que se passou , e V. Ex.a não 1'ern direito a inverter a ordem das cousas.

O Sr. Presidente:—*• O Sr. Deputado também íião tem direito nenhum a inverter o que se passou e o que eu disse, o facto foi este: o Sr. Deputado, quando viu que na -forma do Regimento não podia obter palavra para uma explicação de facto, disse que pedia a palavra para uma explicação pessoal, nesta hypolhesc o inscrevi (O Sr. Aguiar:—. Não é verdade) Orador:-— o Sr. Deputado está nas mesmas circumslancias do Sr. Aguiar, com a dif-ferença, que pede agora para uma explicação de facto, e quando ellas já terminaram : eu por certo não tenho interesse algum em que os Srs. Depu-ta--dos não fallem, o q«ie desejo é, que' por utilidade do Paiz esta discussão termine , mas não desejo por isso, que os Srs. Deputados deixerh de f.rlKu-, mas pela m.jnha parte não estou auctorisado para; conceder-lha ao Sr. Deputado nem aos outros Senhores, corntudo a Camará decidirá. ' . O Sr. .Amia: — (Sobre a ordem) Pedi palavra sobre a ordem para notar o procedimento que acaba de ter logar, e pedir á Camará que seja cohe-' rente, quando igual occorrencia se repila. Sr. Presidente, quando uni Ministro da Coroa referindo-se a um acto da minha Administração , se exprimiu em 'termos taes, que eu não pude deixar de qualificar de desleaes, pedi a palavra para provar esta deslealdade, V. Ex.a não ma quiz conceder, dizendo que já tue tinha dado uma vez a palavra para explicação de facto, por consequência que, ína não podia dar segunda : ponderei a V. EXÍ%-e á Camará, que este negocio era da maior importância, que sobre-mi-m, e sobre a Administração de que eu fiz parte, pesava uma grande responsabilidade, que se queria lançar sobre ella a todo o custo o odioso daquelle acto a que a explicação se referiu , negando-se a existência de circurnstancias ' que tinham existido: com tudo a Camará, e V. Ex.a não entenderam que se devia conceder a palavra a homens- que sé hoje não são Poder, sal) Membros da Camará, homens que já foram Poder,' •e foram apoiados pela actual Maioria, homens cujo bom nome 'está por tanto ligado^ ao bom nome da Y01.» l'.°— JANEIRO — 1843.

Maioria , que os apoiou; mas apesar de tudo isto repito,- nem V. Ex.a nem a Camará entenderam ,v que esses homens deviam ser ouvidos. Hoje" o Sr, Ministro do Reino depois de ter dado explicações sobre factos, pede a palavra para dar uma explicação sobre a explicação que havia dad.o um Deputado, e V. Ex.a concedeu-lha, e a Maioria' an-nuiu a isto, e eu votei também da mesma maneira, porque eu entendi que se devia dar a palavra ao Sr.'Ministro , mas entendi lambem que devia ser esta a occasiâo de recordar á Maioria que bom será, que entremos no caminho da igualdade e"da justiça, que um Parlamento, que concede ao Governo o que não concede a cada um dos seus Membros não .... (Q\Srs Presidente:.— O Sr. Deputado queira não censurar a Camará nas suas decisões, e concluir peio seu requerimento.) O Orador : —-Sr. Presidente, V. Ex.a não tem direito de me interromper, V. Ex.a pôde chamar-me á ordem quando eu sahir delja, mas não pôde inter.romper-me e V\ Iix.a está acostumado a fazê-lo , e eu não estou disposto a consenti-lo .... (O Sr. Presidente : — Eu posso adverti-lo de que se cinja ao objecto para que pediu a palavra , que foi para urna moção de ordem.) O Orador:—V. Ex

O Sr. Presidente: — O Sr. Deputado sabe que o Regimento não permitte, que os Deputados censurem as decisões da Gamara, por isso mesmo que a Camará e urri grande Jury, e que reconhecendo a necessidade das circunstancias que pôde haver de um momento para outro, pôde em vista disso fazer variar as suas .decisões.