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apresentado ao Congresso Constituinte; eu orei a seu favor, mas infelizmente não pôde vir á discussão o Parecer daCommissão : hoje acham-se nesta Catoara iiiuitos Srs. Deputados, quê live a honra de com-mandar, e que foram testemunhas dó facto daqueífes dous bravos morrerem pela Pátria: uno os meus votos aos do Sr. Deputado; não mando o meu requerimento para a Mesa , por isso que foi prevenido. -Aproveitando esta òccáâião igualmente para fazer ura requerimento ? direi antes disso que são poucas teclas a« razoes, quê sé podèítt dizer a favor do Soldado Portuguez; se á Nação não lhe paga aquillo que prometteú , ao menos ficara satisfeito se visse os soldados pagãos em dia : ísão éassirn ; uns acham-se corn atrazo de seis mezes, e outros corri dous; os Com-mandantes dosCorpos não podem de maneira nenhuma conservar a disciplina s nem pode haver economia, porque oSconselhos d'adrainistraçãò dos Corpos compram os géneros a prazos 3 .que os vendedores •vendem mais caro que venderiam se se íhes pagasse promptamente; o que quero poiss e' que aos soldados se pague em dia, e que se não pague á um Corpo, sem que igualmente se pague aos outros, e neste sentido nsando para a Mesa o seguinte requerimento. (Leu-o , e delle se dará conta quando tiver segunda leitura.)

O Sr. Teixeira dê Aguilar: —Sr. Presidente, vou mandar para a Mesa a seguinte proposta, (leu). Quando na ultima Sessão um iliusíre Deputado, que «e assenta naquelle lado da Camará, apresentou dif-ferentes propostas para se votarem algumas pensões5 na ultima parte do seu discurso referití-sé a rnioi, relativamente ao objecto da actua! proposta. E'certo que o nobre Deputado me coaimuriicou antecedentemente o propósito em que estava de apresentar aesta Camará as propostas, a que me lenho referido. Nessa occasiâo lhe lembrei que-jguai justiça assistia a esta, e lhe pedi que houvesse por bem inclui-la conjuncta-íiiente com aquellas. S. Ex.a annuiu, todavia assen--tou depois que devia deixar essa tarefa á amizade, no que mostrou a sua delicadeza, e deferência para comigo, o que muito lhe agradeço. Ninguém mais do que eu deseja ser económico, e sobre modo parco em dispor dos dinheiros do Estado, porque estou convencido que a economia é uma necessidade tanto para os indivíduos, como para as Nações, porque sern economia nunca pode haver riqueza, porque a riqueza é sempre resultado daquella : mas também entendo que o Estado deve remunerar aos que lhe hão Aprestado serviços valiosos; cumpre um acto de rigorosa justiça 5 e obra no seu próprio interesse, ani-snando os outros Cidadãos a praticarem acções em •vantagens cotnmum da sociedade, o que talvez não fariam se porventura não houvesse aqueile incentivo. O illustre Jurisconsulto Ferreira de Moura foi uma das riolabilidades, urn dos homens mais conspícuos, que appareceram nessa revolução sera mancha de 1820; entrou nella abastado em bens, e sahiu pobre; e o'ga!ardâo? que a Pátria !he deu por esse sacrifício, foi o ter de ir procurar aziio em Nação estranha, aonde pela differença^ do clima arruinou a sua saúde, adquiriu uma moléstia grave, dequeveio a perecer quando regressou á Pátria. Por todas estas razões tenho a honra de mandar para á Mesa a proposta que já mencionei.

O Sr. Roma: — Mando para a Mesa uma representação dos proprietários das Lesirias do Riba-Te-

jo, que com prebende lambem a Companhia das Le« sirias, sobre o modo de se fazer o lançamento da decima destas propriedades.

O Sr. César de f^asconcellos: —• Mando para a Mesa o seguinte requerimento. (Leu«o7 e delle se dará eonta;, quando tiver segunda leitura).

O Sr. Presidente: — Dislribuio-se já o projecto de resposta ao discurso doThrono ; desejo saber quando a Camará quer principiar a discuti-lo .. . Eu vou dá-lo para ordem do dia de segunda feira (apoiados). A ordem do dia para segunda feira, é pois a • resposta'ao discurso do Throno.

O Sr. Ministro da Justiça: —~Sr. Presidente, pedi a palavra para ler a seguinte

Proposta de Lei—-Aitigo único — Ficam era pleno vigor, por mais um, anno, as disposições da Carta de Lei de 5 de Março de 1838, que estabeleceu uma côngrua aos Parochos do Continente do Reino, e aos seus Coadjuctores, onde os houver. Secretaria d'Estado dos Negócios Ecclesiasticos e de Justiça , em 30 de Janeiro de 1839.— Entorno Fernandes Coelho.

Sr. Presidente, peço a urgência desta Proposta, porque, findando em Março a lei que regulou estas côngruas, é forçoso que se dêem providencias, para que os Pafochos continuem a ser pagos.

Foi approvada a urgência, e remettida a Propôs» ia á Commissão Ecclesiastica.

O Sr. J. A. Magalhães: — Como a resposta ao discurso do Throno se deu para ordem do dia de segunda feira, supponho qae haverá tempo de se satisfazer a uma exigência, "que eu faço, se a Camará a julgar necessária, ou razoável, e e' que se mandasse imprimir o discurso do Throno, e se distribuísse igualmente pelos Srs. Deputados, para o terem presente na occasiâo da discussão. ( fo%e's -—J á'foi dis-tribuido).

O Sr. Cosia Cabral: —O discurso do Throno foi impresso no Diário do Governo, e então acho escusado imprimir-se novamente.

O Sr. José Estevão: — Ao Sr. Deputado talvez falte o Discurso do Throno, parque nós durante 03 nossos trabalhos na Com missão consumi mós uns poucos de exemplares; mus essa falta facilmente asupri-reraos, porque e!Sa já foi impressa ate fora do Di;<_-rio só='só' que='que' de='de' e='e' uma='uma' é='é' fácil='fácil' nós='nós' p='p' impressão.='impressão.' escusada='escusada' temos='temos' essa='essa' então='então' falta='falta' supponho='supponho' remediar='remediar' nova='nova' _='_'>

Tiveram segunda leitura os seguintes

.Requerimentos. — Requeiro que se officie ao Governo, para que peío Ministério da Fazenda sejam enviados a. esta Camará os esclarecimentos aos seguintes quesitos: 1.° Qual o rendimento annual sabre o vinho consumido dentro das Barreiras dá Cidade do Porto, e Villa Nova de Gaia, desde que é cobrado por conta da Fazenda Pública. £.° Qual a despega annua! com a fiscalisaçâo, e cobrança do referido Imposto. 3." Qual o preço da ultima arrematação, e qual a sua despeza. — Camará dos Deputados em âíí de Janeiro de 1839. — Agostinho Líbano da. Silveira Pinto j Cosia Carvalho.