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o direito Consignado no Regime.nto ainda não está tirado ( sí/>,oiadns). - ~ ,- .-

Se é, permiitido" usar dê argumentos de analogia, dirt1! íj-ue ainda'ha poucos diias a outra Camará reconheceu esla verdade-'-, votando quesómente a Mesa foça as tíM-s nomeações, e que só se exija a a p provação da Camará pari» as dimissôes (Apoiados).

Nada mais direi «obre a-questão, e a Camará com esta pequena 'explicação decidirá corno entender. •.•'•'

O Sr. Ávila: — Peço a V; Ex.a licença para lhe dizer,que se enganou, dizendo, que eu fallava.de.-intenções da Mesa; eu pelo contrario di.sse, que não me referia á Mesa actual, risas que era neces-'gario , que se estabelecessem -principios: da .Mesa nrão fallei ;. acredito que assoas intenções são boas. ()• Sr. P-er-eir.fi de Mello : — Sé estivesse ao ^pé do nobre Deputado, que acabou de fallar^ ter-lhe-hia pedido, que não consumisse tanto .tempo, nem gastasse o eslro da sua eloquência em nos querer lê-" var ao coração a convicção do principio das economias, que acabou de estabelecer; não e' esse o campo, onde eu vou ter com S. Ex.a; com quanto lhe podesse contradiclar alguns dos princípios, que avançou sobre a idoneidade dos Empregados das Repar-tiçõe% exinictas, porque 8. Ex.a nào .pôde*negar, que mortos, dos. que chamou para o serviço, se viu obiigado a desistir'delles , uns pela stja idade, outro* pela sua incapacidade, e outros mesmo porque, e.;u razão dos distinctos Jogares, que tinham exercido nos'extinetos TribuUcíes , julgavam, que não estavam nas circumstancias de serem .chamados para escrever «o The-souro como simplices Amanuenses; mas não e'este o campo, onde eu vou ter com o nobre Deputado.

O addilarnenlo do nobre Deputado não pôde ser tomado-corno urna decisão da Camará, sem a M,aio-ria filhar á confiança, que deu á Mesa; porque, sempre que esla Camará, não digo privar," mas restringir a escolha dos Empregados, que são. da no-l!j«ac,ão da Mesa., vai coarctar-lhe -a liberdade; e se a Maioria der nrh verdict desta-qualidade , importa nada menos que unia censura á Mesa. Qisse o nobre Deputado ttco-mo poderemos nós então censurar o Governo por não fazer-eeonoYnias ?« E pergunto eu,, como pôde o nobre Deputado, ou a Ca-inara". censurar o procedimento da Mesa, se lhe n.ão der illimitada confiança na escolhei, dos Empregados? Sern que a escolha seja pura e exclusivamente da JVÍe»a, esta Gamara não pôde depois censurai a conducla , que teve nes.^a escolha. Portanto concluo, que a opinião do nobre Deputado e' mui.-|'o boa; e devia de ser tomada eai consideração, peia Mesa ; .nias d'ahi por clianie .nada wais; tudo quanto for a Caiuaru sancci.onar por uma de-, cisão sua, que a Mesa deve escolher d'enlre os !íni-pregados das Repartições extinctas, importa nada menos do que \\m_verdict contra o voto de oonlia'h-ca, que ontr'ora a Maioria da Camará deu á Mesa. O-Sr. .R-isques : -—Sr. Presidente, parece-me q.ue se tem '('aliado demasiadamente sobre o objectoqué o não merece. A Camará esla toda concorde em declarai' de immensa necessidade,' que se noniêern esses dois Empregados; a Camará concorda também , que elles devem ser tirados d',e,níre os Empregados, que estão fora do quadro effectivo do Ser-viço Publico ; por consequência parece-me que es-

tamos a perder tempo inutilmente; e reqúeiroa VY Ex.aj que pergunte'á Camará se este incidente está discutido. - , • ' •

Julgon-se discutido, e foi rejeitada a Pr oposta do Sr, Ávila por 37 valos contra 33.

O Sr. Ávila.:—(Para explicação). Sr-. Presidente, eu queria unicamente dizer, que segundo o, caminho que vão levando as discussões, não devo.abíir mais aboca nesta casa: porque logo que aqui fallo, longe de se responder aos meus argumentos, dirigem-se-me ataquespessoaes adulterando actos da minha Administração! .. Quantas vezes hei de eu explicar aqui a razão porque chamei os Empregados das Repartições extinctas para o.Thesouro ? O nobre Deputado enganou-se completamente ; referiu-se inexactamente a um acto da .minha Administração : o que elle disse não tem nada co.ntra as economias que eu fiz; porque se alguns Subsidiados foram chamados que não podiam ser empregados, muitos outros havia qu,e podiam ser empregados no. serviço activo, e algims destes effectivarnenle o foram.

O Sr. Situas: — C Para explicação). Sr. Presidente, eu queria dizer a V. Ex.% c aos illustres Cavalheiros que compõem a Mesa, que eu, fallando, como fallei, e votando corno votei, não quiz retirar a minha confiança á Mesa, nem fazer-lhe n menor, censura. Eu tenho tanta confiança em V. Ex.% e na Mesa, corno o Sr. Deputado, que, qiiiz deduzir-daqui urna censura, e uma retirada de confiança ; mas eu entendo, Sr. Presidente, que desejando que os Empregados que se vão prover, fossem .tirados do circulo dos Subsidiados do Estado, entendia que interpretava bem os desejos, e as declarações explicitas que o Sr. Primeiro Secretario fez, que V. Ex.* fez, e que n(io podem deixar de estar nos desejos de todos os bons Portuguezes. (Muitos apoiados J. Eu alem disso quiz contribuir com o meu voto para'fa-zer um serviço a dous desgraçados, que andam mendigando o pão, que vinham receber aqui em dia, e .entendo xque dando-se á Mesa a ampla faculdade para escolher estes dous indivíduos na immensa multidão dos Subsidiados, não lhe coarctava a sua 1U-berdade, porque lhe deixava um campo vasto, onde por força havja de ir- procurar-esses dous subsidiados, e entendo, Sr. Presidente, que sendo esta ide'a consignada nas Leis para o Governo executar, nós dávamos um testimunho de-moral publica, e de respeito á Lei, se seguíssemos o mesmo principio (tipóia-di)s). Foram estas as razões que eu tive; era,o quê queria explicar a V. Êx.% e á Gamara , e que de maneira alguma tinhavsido o meu modo de fallar corno urna censura ou retirada de confiança, porque .-eu continuo na rnesma.' ''.--'