O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

«que será fechada no correio geral coin o sêllo d'esHa repar-tiçio, e com o da santa casa, depois de se ter verificado a quantidade e oa números dos bilhetes reíoettidos; o que será consignado no respectivo certificado, que será enviado ao interessado,

O pagamento doa bilhetes é efectuado pelos correspondentes, que os v0ein buscar á «anta oaaa, ou por meio de vales do correio, passados a favor do íhesoureiro da ises-raa casa, ou por meio de outras ordena de pagamento, que se possam realisar antes da remessa.

Õâ pedidos de bilhetes devem ser recebidos n'eata casa «,ntes da distribuirão das senhas para a venda em Lisboa.

A despeza do registo e portem é feita pelo interessado, e •a sua importância deve ser acrescentada ao valor dos bilhetes, e oomprôhendida na ordem de pagamento.

CAMARÁ MUNICIPAL BE LISBOA

A camará municipal de Lisboa manda annuncíar que no dia 17 do corrente, pela uma hora da tarde, nos paços do •concelho, hSo de ser postos em praça os seguintes objectos, para serem arrematados, se convierem os preços que forem offerecidos:

l,8 A feitura e assentamento de uma machina a vapor jpara a refinação do sebo no novo matadouro, no sitio da Cruz do Taboado, conforme o desenho e condiçSes que desde já se acham patentes na casa da mesma camará para quem as quizer examinar.

2.° Para gastada abegoaria da limpeza da cidade: ferro, madeira, tintas, obra de cordoeiro, dita de esparto, ferragens para gado cavallar e bovino, e doze a quinze alqueires de semeas diariamente; este fornecimento será.por um anno, e com as condições que hSo de estar patentes no acto da arrematação.

Gamara, 8 de fevereiro de 1862, = O escrivão da camará, Nuno de Ba Pamplona.

CONSELHO BE ADMINISTKAÇSo DE MABINHA

No dia 10 do corrente, pela uma hora da tarde, ha de o referido conselho proceder em hasta publica á compra dos seguintes artigos:

200 metros de seratina para cartuxos;

400 ditos de dita azul para camisolas;

600 ditos de panno de linho;

1:200 ditos de zuarte.

As condieSes para estas compras estão desde já patentes na secretaria do mesmo conselho.

Sala das sess5es do conselho de administração de marinha, õ de fevereiro de lot32.=O secretario, António- Joa-•guim. de Castro Gonçalves.

ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DO CQMMEIO

DE LISBOA

Á hora a que o correio partiu hontera de Badajoz ainda cSo tinha chegado ali o de Madrid, por isso não vieram tioje correspondências de Hespauha, nem de alem dos Py-reneos.

Administração central do correio de Lisboa, em 8 de fevereiro de 1862.

Pela administrando central do correio de Lisboa se faz publico que sairão a 12 do corrente, para S. Miguel, o-patacho S. José 2,*; e a 14, para a Bahia, o brigue Aurora,

A correspondência será lançada na caixa geral até aos referidos dias, e na da estação postal do Terreiro do Paço meia hora antes da que ali for annunciada para a mala ser levada a bordo.

Administração central do correio de Lisboa, 8 de fevereiro

DOS SRNHOKES DÍPUTADOS

DE 7 BE 1TEVJEK.EIKO -JXB 1885» JPB^SIDBNCÍA DO SB. ÂSTONIO LUIZ DB SEABBA

,, , . i Miguel Oxorio Cabral

Secretários oa "H António Elettterio JDiaa da Silva

Chamada — Presentes 60 srs. deputados,

Prementes d abertura da sessão — Os srs, Adriano Pequi to, Soares de Moraes, Ayres.de Gouveia, A, B. Ferreira-, Dias «da Silva, BrandRo, Gouveia Osório, Á. Pinto deMagalhSes, -Seabra, Mazziottí, Breyner, Lopes Branco, V. Peixoto, Ba-rSo daa Lages, Barão da Torre, Barão do Valíado, Barão •do Rio Zezere, Bento de Freitas, Oliveira e Castro, Abran-«$hes, Ferreri, Conde de Valle de Heis, Eebello de Carvalho, Cypriano da Costa, Domingos de Barros, Fernando Magalhães, Coelho do Amaral, Diogo de Sá, Ignacío Lopes, Borges Fernandes, Gome?, F. M. da Costa, Gaspar Pereira, Carvalho e Abreu, Sepulveda Teixeira, Noronha « Menezes, Torre» e Almeida, Neutel, J. A. Gama, Silva Cabral, José Guedeâ, Alves Chaves, Figueiredo Faria, Feijó, D. José de Alaroílo, Costa e Silva, Menezes Toste, José de Moraes, Oliveira Baptista, José Paes, Camará Leme, Freitas Branoo, "Msu-uel Fírmino, Sousa Júnior, Murta, Pereira Dia?, Feio, Miguel Osório, Modesto Borges, Thomás Bibeiro e Yiscomle -lê Portocurroro.

Eiiti-aram ditrunli* o sessão — Os srs. Moraes Carvalho,

Rodrigues, Barão de Santos, Bazilio Cabral, Albuquerque

e Amaral, Almeida e Azevedo, Carlos Bento, Cyrillo Machado, Pinto Coelho, Claudao Nunes, Conde 4a Torre, Drago, F. E» da Mello, Bivar, Bicudo Correia, Pulido, Gaspar Teixeira, H. de Castro, Blanc, Sant'Anna e Yaacon-celloa, Gomes do Castro, Mártens FerrRo, AragUo, J. J. Coelho de Carvalho, Si ma», Matos Correia, Rodrigues Camará, Mendnui;.-'., J. Pinto lê MflgalhieE, Ortigâo, Lobo d'A vila, J. A. .Maio, Veiga, Galvfa, Infante Petsanha, Lu« eiano de Ca?-tm, J. M. lê Abreu, Oassl Ribeiro, FrazEo, RojEo, Sleuvc d «í Menezes, Silveira e Menezes, Gonçalves Correia, Júlio do Carvalhal, Moura, Rdeba Peixoto, Pinto de Araújo, Vn» Preto, Monteiro Castello Branco, Plácido de Abreu, Pitlm, Nogueira Soares, Teixeira Pinto^ Ferrer e Visconde de Pindella.

Não compartsceratn—Q& srs, Afíbnso Bêtelho, Braam-camp, Alves Martins, Quaresma, Gonçalves de Freitas, Ferreira Pontes, Arrobas, Pinto de Albuqterque, David, Arietidea, Gareez, Cezarío, Conde da Azambuja, Poças Fal-cSo, F. Gama, Barroco, Ábranches Homem, Fernandes Costa, Izidoro Vianna, Ghamáço, G, de BaiTOs, Mendes de Carvalho, JoEo Chryaostomo, Fonseca Coutínho, J. J. de Azevedo, Almeida Pessanha, Macedo, Roboredo, Calça e Pina, Ferreira de Blello, Faria Guimarães, Magalh&es Cou-tinho, José Estevão, Alvares da Guerra, Batalhoz, Mendes Leal Júnior, Camará Falctto, Mendes Vaaconcellos, Affõn-seca, Alves Guerra, Ricardo G-uimarfíes, Charters, Moraes Soares, S. J. Coelho d© Carvalho, S. M, de Almeida e Vel-loso de Horta.

Abertura—Aos três quarta» depois do meio dia.

Acta—Approvada.

EXPEDIENTE

1,° Uma declaração do sr. Sepulveda Teixeira, de qua o ar. Affonso Botelho falta á sesaSo de hoje por justo motivo.

— Inteirada,

2.° Do sr. Bivar, de que nlo compareceu hontem por in-commodo de paud«.—Inteirada»

3.° Do sr. Plácido de Abriu, de que o sr. JoSo Chrysos-tomo alo comparece á ses&Eo de hoje por motivo de moléstia.—Inteirada.

4.è TJm officío do ministério do reino, dando as informações pedidas pelo sr. Bivar, eobre a representação da junta de parochia e mesaríos do compromisso marítimo de Ferra-gudo. — Para a secretaria.

Q*° Do mesmo ministério, remettendo pela segunda vez copia da consulta da secção administrativa do conselho distado, sobre o inquérito dos arrozaes, e que foi pedida pela comrais»ão de agricultura, e pelo ?r. Aragão Mascarenhas.

— A commissão de agricultura.

6.° Do ministério da fazenda, dando os esclarecimentos pedidos pelo sr. Sieuvo de Menezes, relativos á multa imposta pelo director da alfândega do Heroísmo a José Pé reira Dias, capitlo do patacho Terceirense, —Para a secretaria.

7.° Uma representação da camará municipal de* Rareei-los, pedindo a reforma das leis do recrutamento.— As com-missões de administração publica'e de guerra,

8," Dos escrivães de paz da camará de^Valle Passos, pé dindo que se melhore a sua situação.—A commissão de legislação.

9.° Dos habitantes do extincto concelho de Sobreira Formosa, pedindo a reconstituiçào do seu concelho.—A com-missão de estatística.

EXPEDIENTE

A QOI5 SE DEU DESTINO PELA MESA

REQUERIMENTOS

Requeiro, pela segunda vez, que se recoramende ao governo, pelo ministério das obras publicas, que reraetta a esta camará copia da representação doa lavradores do campo de Leiria, em que pedem ao governo providencias para o melhoramento do campo de Leiria, a tírn de ser reraettida á commíssEo de agricultura » dita vepresentaelo, para subre ella formular um projecto de lei, -~tâejnilmda Teixeira.

Foi enviada ao governo.

NOTAS BE INTERP£LLA£$0

l,* Desejo chamar a attenyão do Br. ministro das obras publicas, sobre a necessidade urgente de ser augmcntado o peesoal technico das obras publicas no districto de Cãs-tello Branco, para ser levantada a planta das estradas de Caatello, Branco á Guarda e Villa Velha a Àbrantes, com o seu orçamento, a fim de »e dar o necessário desenvolvimento á construcçãò daa dita» estradas. •=*Sepulveda Tui-a}»iva=s=M. Osório,

2.a Deaejo chamar a attençíto do sr. ministro das obras publica», sobre a conveniência de ser augíuentada a verba destinada para melhoramentos da navegação do Tejo, a fim de que se dê o necessário desenvolvimento á limpeza do al-veo do Tejo nos «eus cachBes, e á continuaçSo doa caminhos de sirga. = Sepulmâa Tmxeira=M. Osório*

3.a Desejo interpellar o sr. ministro do reino, sobre a urgente necessidade da eonstrucçSo do lyceu em Castello Branco. ==Se^>ulvôâa Teixeira=z=A£. Osório.

4.a Desejo interpellar o sr. miniptro das obras publica?:

I Sobre providencias urgentes para melhorar o campo de Leiria, enxugar aã terras húmidas e os terrenos pantanosos por meio de drainagej que tantos benefícios tem prestado ás terras onde tem sido appjicada, nlo só á agricultara, mas á saúde publica;

Sobre a necessidade da sementeira de peoisco nas duas margens do rio Liz, a fiuí de que as areias nlo obstruam a sua foz, e nEo invadam o campo.

II Sobre a conveniência de prolongar a estrada da Marinha Grande ao caminho de ferro do norte, sendo ponto obrigado Leiria, porque assim fica ligada a riquissitna mata nacional de Leiria com o caminho do ferro do norte. =Se-piJveda Teixeira.

Mandaram-se fa&er as communicagô&s respectivas.

LEITURAS

PROJECTO DE LEI

Senhores. — Pela carta lei de 10 de setembro de 1841 foi com grande ragRo determinado que a directoria da estrada entre Penafiel e Peso da Régua seguisse pelos concelhos do Marco e de Bailio, porém d'esta nova directria não se tirarOo todas as vantagens publicas que PC podem e devera esperar s-e Afilio continuar de Pébafiel a Guimarães a estrada da Barca de Alva a Penaiiel,

IC assim que não só ficam em ínimediato contacto duas povoaçííes importantes, mas que se abre communicaçHo directa entro o alto Minho e uma parte considerável do baixo Minho e Beira. Para convencimento d'tfeta verdade basta lançar 0:5 olhos ao inappa do paiz. Demais, construída a estrada de Penafiel a Entre oa Rio*», o que ae nlo fará esperar muito, a que proponho aqui vão ligar a dó Braga a Guimarães eom uma das nossas mais importantes vias flu-viaes, que 6 incontestavelmente o Douro.

A eeta e outras ra?3es acrescem rasSoa humanitárias,

É cabido por uma grande part« da -camará quanto ftlto concorridas aã Caldas de Vizella, riquíssima» péla dfiaaeia, variedade e abundância de suas aguas, asaim como a altura a que terá eni breve levado este estabelecimento, «e, como creio, foram, para diante as obras que ali projectara pessoa» illuãtres @ philanthropieas, e que o h3o de collocar a par doa primeirot da Europa n'este género.

Apegar da incúria que tem havido, tanto na exploração de novos banhos e mais dispo«içt5es convenientes, como nas edificaçSes necessárias, concorrem ali milhares de doentes todos o» annos, e muito mais concorreriam pé podessem transportar-se cornmodamente; pois basta dizer, e digo-o com magua, grande numero d'estea infelizes é ali conduzido por caminhos Íngremes em carros destinados á cultura das terras.

Bata camará quando votou sem opposiçRo a nova directriz de Penafiel á Régua, comprehendeu bem todo o alcance e toda a importância d'este melhoramento.

Ê uohereneia da sua parte completa-lo agora.

E cumpre nota? que a despeza da entrada que proponho níío pôde aer avultada, attendendo não só á natureza do terreno que tem ,a «travessar, como aos materiaes que ali se encontram para a sua construcçao.

Esta estrada, coraquanto de reconhecida utilidade, eu hesitaria etn propor já se não tivesse sido convertida em lei a proposta feita n'esta camará pelo sr. Nogueira Soares, para que a estrada da Barca d'Alva de Penafiel (de que, a que proponho, é a muitos respeitos complementar), entrasse no numero das que devem ser iinmediatamente construídas. Desde então parecem-me altamente prejudieiaes todas as delongas, e que, quanto ser possa, se devem promover simultaneamente o« trabalhos das duas estradas, quando essa simultaneidade for compatível com as forçai do thesouro, como aqui acontece.

Em vista das considerações expendidas, e de oufras que são obvias, submetto ao vosso esclarecido exame o seguinte projecto de lei:

Artigo 1.° E o governo atn-tomado, depois de mandar proceder ao orçamento e estudos competentes, a fazer construir por empreitada uma estrada entre Guimarfies e Penafiel, ein continuação da de'Braga a Guimarâe^ sondo a villa de Louvada e Caldas de Vízella pontos obrigados.

Art, 2.° O governo dará conta áa cortes do IMO que fizer d'e*ta auetorisaçSo.

Art. 3.° Fica revogada toda a legislação tmi contrario.

Sala da* sessões, 5 de fevereiro de 1862. =0 deputado por Lousada, Joaquim Cabral tlc Noronha e Mwie.ZKS.

Foi admJttido e enviado d commissão de nlma publicas.

O ar. Presidente:—Peço u atlençUo dos KM. deputados. A hora marcada no regimento para a abertura das sessões é das onze horas; maa tem acontecido que apenas se tem podido abrir a SQBHIÍO pouco antes da uma hora, e depois tom de ne dm- a palavra aos srs. deputados que a pedem para antes da ordem do dia, ern qu-ô «e gasta mais tia uma hora, fi d'aqui resulta não só poder entrar com aquella regularidade, que pede o regimento, na ordem do dia, e ficando assim muito pouco tempo para os trabalho» da camará, que é o fim principal. Em consequência d'isto eu BOU obrigado a pedir aos nrs. deputados que venham mais cedo (apoiados), na certeza de que meia hora depois da uma se ha de necessariamente entrar na ordem do dia, visto que é necessário dar meia hora depois das ouze para trabalhos preparatórios da scssEo. Para nSo ae tornar pois infructuoso o nosso trabalho legislativo, que é o principal, digo aos srs. deputados que á hora e meia se ha de entrar na ordem, do dia, salvo só a camará determinar, excepcionalmente, que se dê a palavra a algum sr. deputado.

.0 sr. F. M. da Costa:—-Essa advertência Aparecia-me mais bem cabida aos Brs. deputados que nEo esteio presentes, e n8o a nós que vimos a horas. -

O sr. Pr&»id^nt«; — Eu não censuro ninguém, somente peço e rogo que venham a hora* competentes de podertnoâ começar a peswSo—á hora que manda o regimento, © o bem publico exige Capoiaão,^).