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que ,o.illustre J)eptilado, que acaba de se sentar," acabou de referir; , .. : '

. É--necessário' procurarmos; um meio de irrnps direitos ao. fim, e parece-me qiie esse meio era mandar tuâó quanto ha respectivo á barra da Figueira, á barra de:Viànnà, á barra do Porto, e á barra de Aveiro, mandar tudo isto, digo, ás Secçõesj ou elegerem èlías'uma Corn missão Especial, para tractar deste objecto. Esta Commissão examina tudo aquillo que houver a este respeito, e essa Cornmissâo: que eu espero :sevá .composta dos hórnens éspeciaes -que aqui .houverem sobre esta matéria, e dos mais que quizerefn trabalhar sobre este objecto, apresentam ò seu Parecer, indicando as medidas que se devem adoptar.1 A Commissão deve intender-se com o Governo para exigir'delle todas as informações, todas ás providencias e tudo aquillo que for necessário. '

Depois.disto feito, a Commissão de accôrdo com o Governo, ou'em opposição a. elle, se não'tiver outro remédio, apresenta aqui um Parecer, e então esse Parecer e que pôde dar aqui uma discussão útil c conveniente da qual resulte alguma cousa, que seja profícua para o Paiz. Tudo o mais é só falia r, e não fazer nada. Desta maneira eu espero que vurnos collocar o Governo na necessidade de fazer alguma cousa.

Por consequência, a discussão agora não pôde deixar de ser limitada: não temo3 ainda uma base para podermos discutir.

A minha opinião pois c-que essa Representação se remetesse a uma Commissão Especial, bem assim tudo quanto houver a este respeito. Eu não sei se a Camará quererá urna Commissão para traclar de cada uma das barras, se uma para todas.... (Fozes: — Urna para todas) Bem; uma Commissão quctra-cte de todas as barras, e que nos seus trabalhos se intenda com o Governo, afim de podermos caminhar com utilidade.

O Sr. Presidente;—.Faça o Sr. Deputado o favor de mandar a sua Proposta para a Mesa.

O Sr. Leonel Tavares:—Eu á-mando já. . O Sr. Juslinu de Freitas:—>-Sr. Presidente, sinto muito discordar da opinião do Sr. Leonel Tavares. A Commissão nomeada para tractar de todas as barras, tem do occupar-se largamente de muitos objectos e de rnuilas e diversas particularidades. Nern todas as barras estão nas mesmas circumstancias, nem todas tem os meios de que pôde dispor aquella de que se tracta na Representação. As do Algarve, por exemplo, estão impossibilitadas pela natureza das ciscumstancias; mas o porto da Figueira está impossibilitado por uma obra que ali i se fez, em - quanto, que os outros portos não estão nas mesmas circumstancias, riem tem esse rendimento especial que esta possue. Por consequência, e rnais fácil acudir e tractar já da barra da Figueira, dó que to-, rnar uma disposição geral para todas as barras dos nossos portos. Eu, Sr. Presidente, parece^me mais conveniente e mesmo rnais ingente tractar primeiro desta, do que das outras : se queremos fazer tudo ao mesmo tempo, então nunca faremos nada. Esta tem rendimentos seguros e éspeciaes, ern quanto que para as outras e' necessário crea-los-

Ainda ha pouco tive á noticia de que o cabedelo rompeu contra a estacada, e que lá está uma Escuna Ingleza ha quinze dias carregada de laranja, sem se poder tirar de lá. Também não concordo com \'OL. V."—FEVERTSIUO — 1850.

uma íde'a apresentada pelo illustre Deputado: *nós não sabemos se

Portanto, eu concordo com o melhodo .proposto •pelo Sr. Deputado Barjona', e é; que'a Representação fique sobre a Mesa, e que ao Governo se-dê conhecimento, e algum tempo pára elIo estudar a^ma-teria', ate que venha dizer á.Camará que já a tem estudado, e que está prornpto. para entrar nella corn conhecimento de causa.

A i;:Ie'a do Sr. Leonel, com quanto seja muito favorável para todas as barras, não pôde ser agora .tomada, ern consideração, porque esta de que se tracta, tem outros meios e outros recurços, que nenhumas das outras tem, c está por consequência, n'úma posição especial. . ' - .

O Sr. Lopes Branco:—Sr. Presidente, eu satisfiz ao dever de delicadeza de que o illustre Deputado o Sr. Barjona íállou, e parece-mc que o Sr. Deputado se ha de convencer d'isso, em vista dó que eu vou dizer. Eu comecei por dizer que não tinha tenção de fallar sobro este negocio, por isso que não se achava presente o illustre'Deplitado que tinha apresentado esta Representação.; mas corno um outro illustre Deputado tinha dito alguma cousa sobre o destino que se devia dar a essa Representação, eu intendia que, pela posição especial em que me achava com relação a este negocio, devia lambem dizer alguma cousa; e disse-o unicamente para bem do expediente do negocio do que se tracta, porque era necessário, visto que estava na Mesa essa Representação, dar-lhe-algum destino; e eu intendia que era mais conveniente, para a mais breve solução do negocio, que fosse remettida ao Governo, onde já está o Requerimento que eu fiz pedindo que declarasse se tem dado andamento á resolução tomada pela Cu-mara passada, e se o não tern dado, que dissesse a razão porque. E o Governo e obrigado, em virtu de desse Requerimento; a trazer á Cairuira alguma cousa a este respeito. Por consequência intendo, que para bem do negocio, e para mais fácil solução del-^ Ic, seria conveniente que a 'Representação fosse ao Governo; com tudo não insisto nisto. Ô meu desejo e que se faça alguma cousa com a urgência que o negocio exige, porque não e' só o que disse o illustre Deputado de estar urna embarcação carregada de laranja ha uns poucos de dias sem poder sair a barra; eu posso assegurar á Camará que esteve uma embarcação francesa fechada dentro do porto, sern poder sair perto de seis mexes, e o comin.ercio dosai perdeu-se inteiramente naquella villa, que era um dos principaes ramos de commercio.e industria que alli havia, sal que era guardado especialmente, pela sua excellente qualidade, para as melhores salgas (/Ipoiados).

Sé este estado continuar, íicabain cqrnpletamenle todos os melhoramentos de Industria e,Commercio d'aquella villa. Naquelle porto dentro de uin ánno foram concluídas creio que oito embarcações, é'uma delias, que mais credito dava aos constrúctores da Figueira, ao sair da barra o anho passado deu con-