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Ira o cabedelo. e teve de tornar para o porto a reparar o estrago que sofireu, e apesar do concerto que se lhe fez, nunca mais ficou corn a perfeição que tinha. D'alli já nãosahe embarcação alguma que não seja a reboque do barco de Vapor, que ali i está, mas que não faz este serviço de graça, por que precisa fazer despcza com o carvão e com a tripulação etc.

Eu fico muito satisfeito pelo empenho que vejo ter toda a Gamara pela prompta solução deste negocio, o parece-me que o melhor meio a seguir era rernet-ter a Representação ao Governo; entretanto a Cft-;nara decidirá como intender em sua sabedoria.

O Sr. Seabra :— Parece-me que ha um Requerimento, em que se pede ;t nomeação de uma Com-missão Especial para iractar do objecto a que diz rés-peito uma Representação da Figueira apresentada hontern á Camará por um illustre Deputado; e outros para que se sobreesteja neste negocio ate estar presente o Sr. Ministro do Reino. Sr. Presidente, e necessário que a Camará atfenda ao que pôde re-Miltnr ilo se encarregar «isto negocio a uma Comniis-são Especial. Se ha algum negocio que dependa da acção administrativa (i este {Apoiados), liste negocio já está começado, e ale me parece que ha um colitraolOj e não sei as especialidade que ha a este respeito ; mas do que se tem dicto, vejo que ha um contracto, que ha começo e execução de obras, que ha dinheiro adiíinlado pelo Estado etc. Qual e pois a primeira cousa a examinar neste objecto ? h ver, no caso de existir esse contracto, se ellc tem sido ríTcciivamenif l»-m cumprido; e quem deve vigiar necessariamente sobre isto nào é o Executivo '. Jnnc-gnvoliMonte.

União como ha de a Camará nomear uma Corn-mi?>--ão para tnu-tar d negocio sem primeiro ouvir o Governo f Como ha de uma Comimãaão creada nesta Camará, destituída de todos os dados positivos e verdadeiros, tomar um» medida Legislativa que não sabe se e necessária, com risco de iutrometler-se cm contractos que não pôde devidamente apreciar? É necessário por consequência não confundir as at-tribuições do Poder Legislativo corn as attribuições do Poder Executivo. Ao Poder Legislativo compete velar pela execução das Leis exigindo do Goven-io a responsabilidade pela falta de execução das mesmas Leis; mas primeiro que tudo e necessário ouvir o Governo sobre essa falto, e ver os motivos que se deram para isso. Por consequência, apresenta-se uma Representação, reclamando contra o mau estado deste negocio; a primeira cousa que ha a fazer e manda-la ao Governo, para que informe com urgência esta Camará, visto a gravidade do negocio; e se existe contracto, faça corn qucdelle resulte o sou verdadeiro effeito, ou venha pedir ao Corpo Legislativo as medidas que julgar convenientes, se de algumas carecer ; e só depois que o Governo apresentar um relatório circunstanciado do que ha a este respeito, o que nós podemos devidamente apreciar, se o Governo tem cumprido ou não com o seu dever, tomando ;'is medidas necessárias para obrigar a Companhia a cumprir as condições do seu contracto.

Por consequência intendo que nada podemos fazer bcin que primeiro o Governo seja ouvido, e por isso concluo por um Requerimento, e e, para que este negocio vá corn especial rccommendação ao Governo a fim delle propor as medidas que julgar convenientes para lazer cessar este gravíssimo mal, que resulta a todo o

Commercio, do estado da barra da Figueira, e op-ponho-me ao Requerimento do Sr. Leonel para a nomeação de uma Commiasão da Camará, por intender que tal Commissão não tem, nem pôde ter Ioga r.

O Sr. Leonel Tavares: — Sr. Presidenta, parece-me que f.illci bftn claro: eu não qui*, notn quero por maneira nenhuma, que o Poder Legislativo se vá in-trometler naquillo que são altribuições do Poder Executivo; nào quiz, nctn quero, que esta Camará proceda som informação do Governo em tudo que for necessário. Eu só quiz dar a este negocio um caminho, uma direcção, do qual se podessem tirar resultados verdadeiros e uleis, e não disse, ou pelo menos não quiz diz r uma só palavra, que pudesse importar censura ao Governo actual, ou a qualquer outro ; agora porem é que não tenho remédio, senão tallar mui» claro, do qu<_- rmpcccm='rmpcccm' governo='governo' nojnts='nojnts' sabe-se='sabe-se' executivo='executivo' administrarem='administrarem' lêem='lêem' islo='islo' s1='s1' riu='riu' vai='vai' primeira='primeira' tag0:s-torvauij='_:s-torvauij' recommendações='recommendações' oc.eásião='oc.eásião' is='is' vá='vá' diz-se='diz-se' útil='útil' ao='ao' diga='diga' produseui='produseui' muilo='muilo' resull.ido='resull.ido' poeira='poeira' iienciu='iienciu' atlribuiçòcs='atlribuiçòcs' absolutamente='absolutamente' toni='toni' publicas='publicas' moira='moira' execução='execução' irccoo='irccoo' di-='di-' cous.í='cous.í' tanto='tanto' se='se' por='por' hão='hão' rhnis='rhnis' sairmos='sairmos' fáceis='fáceis' sem='sem' pois='pois' mas='mas' _='_' mandadas='mandadas' ser='ser' a='a' c='c' m1='m1' e='e' i='i' desejam='desejam' o='o' p='p' q='q' r='r' prninj-.tr='prninj-.tr' lògar='lògar' u='u' llepiir='llepiir' qual='qual' todos='todos' mandam='mandam' nào='nào' da='da' puis.='puis.' nenhum='nenhum' agora='agora' com='com' de='de' falle='falle' agorn='agorn' qu-='qu-' do='do' mais='mais' experiência='experiência' som='som' obrigaram='obrigaram' muiio='muiio' queiia='queiia' ma='ma' sair.='sair.' me.='me.' das='das' um='um' me='me' mo='mo' fuzem='fuzem' em='em' negocio='negocio' _.='_.' eu='eu' _1='_1' na='na' unis='unis' nulo='nulo' linvná='linvná' que='que' no='no' porcon-so='porcon-so' fullei='fullei' nosas='nosas' fazer='fazer' uma='uma' nadii='nadii' simples='simples' liçô.s='liçô.s' nltribuiçôos='nltribuiçôos' propuz='propuz' nos='nos' intrometermos='intrometermos' para='para' vez.='vez.' maior='maior' rapidez='rapidez' queria='queria' não='não' uo.siíraçad.uneute='uo.siíraçad.uneute' ora='ora' chegar='chegar' levantar='levantar' parecia='parecia' representações='representações' resultado='resultado' assim='assim' _.i-1='_.i-1' r.-sullado='r.-sullado' lá='lá' ha='ha' possível='possível' imito='imito' conveniente='conveniente' censura='censura' caminho='caminho' ninguém='ninguém' estas='estas' cousas='cousas' porque='porque' nenhuma='nenhuma' sabem='sabem' xmlns:tag0='urn:x-prefix:_'>

Agora diz-se—*" Estas cousas peilerií.-em ao KXCCM-tivo — j,im, Senhor ; mas o qiio é Verdude, c' c)uc; em Iodos os Paizos Conslitucinnaes da Knropa, onde se sabe conhecer a importância e conveniência dosííis couíaí, o Poder Legislativo exerce sempre uma p»rU» umito considerável na direcção di^sSes íiegocios. I'í nó1; seremos uru Parlamento inferior aos outros ? Nós te-romos menos direitos, e monos attribuições? Não lemos, porque na Carla l«;u;os — lá mostraria, MÍ a f>s-i-agora folhear — o necessário para ver quo nos compele x.el ir, vijiar, e fazer atitiar tiidn aquillo que e da convenjcncia publica.