O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

( 590 )

Vidente? Súceedeu que um partido -anti-nácional, que uni (Ministério cego e surdo, com uma maioria :ín«dir(lá), especulou sobre esse espirito de reacção ; •serviu-se delle para meios políticos;-e a Fiança co-briu-sede Instituições, que não pegarastrcom o Paiz^ •e qtiG não-representara~m os antigos Institutos reli» gi-e-èas , que tanlas recordações tinham; a França •cobri;i"-íe de Missionários, que pregaram -em norne do Cíiristo-a cega ob< diencia ao Rei ; pregaram , e serviram-se da- aticloiidad^ do Rei para fazer adorar o Cbrislo! 'pai não quero éú ver em Portuga! :c!e flíodo'•«•en.hutn-; porque sou Cdtholico, e porque •éou Monarchico; más Bestas tendências vejo eu ; e se -rne perguntàíiteni que às fundo, digo-lhes que^olhem para os eleições, q-ue se fizeram por esse 'P.arz: man-'•do-os ver esses Bi?pos, fazendo visitas éleitoraes ehi 4ogar cie faie r em -vi⁢/.s pasioraes: rnando-os ver jfcíisés ;P^.roíhas , acudiritio^á "Urna em logar deacti-.dÍRlm aos Sacraoièntos: mando«os ver tantos í*arp" clids éxpijfsos das duas ParocJnáS còrii prete-xtos religiosos, quando são verdadeiras causas éleitoraes, que prí>v6&awi e&se proceder para com elles. E se motivos de respeito e cotisideraçãò ? à que riâo sei faltar, me não obrigassem â callar outras provas, ^eu teria occaáiào de lamentar à imprudência, com

• que quem mais interressado de"via ser de que ninguém, no contrario deu as suas ínaòs para ajudar ãimilhantes tramas. Respeite-sc pofeín 'o meu si lê n"» cio, e avalie-íé por elle a magnitude da reve!açãos

-'que eu podia fazer ! . .

"O 'Projecto d« Resposta da iliustre CoÍDmissão íiâo menciona em paliavra nenhuma, que nós o Povo Porhsguez queremos con-ervar aUnid.ide Cathov liça-; mas não queremos de modo nenhom consentir :naconfusão da JurisdicçãoKccles:aíliça : os Srs. Ministros e a Camará toda sabem rouilo b m, que ha hierarcliia ecclesiastica íva funcções marcadas, que não ?e podem nunca nem transcender para ci-i.na , nem descender p,rã baixo. Essa confusão da Jurisdircao Ecclesiastica, e que de nenhum modo nós podemos querer, nem como verdadeiros Catho-i'i-c«s , 'n v m como Poi tuguezes, netn como Snbdilos d'.umo Uaiaha, que de cende de IX João IV, nem .como Pnrttigiiezes, que descendemos de um Gabriel P«reira (j'e Ca~s!ro, que nós g-!ori;*íiius d'um Bariho-•lou^etv dos iVIarlyres , e de tantos illustrcs Prelados c Letrados i'oringirez{s , que eslrcnuamente sustentara n» as -iríHnii-riidaxles da nossa Jgreja , em tanto

- quanto eilas não prejudicavam a 'Unidade Ca th o-

• liça.

Pcza-me que fosse um homfm leigo, não consa^ grado ao servido do Altar, o que pjimeiro tivesíe

- de levantai a vo2 sobr^ assumpto tão grave. Estou certo que os vi lustres Caracteres Itccíesiaslicos, que

'••se seniam nesta "Gamara , liâo de reforçar este meu tenne clamor com úin brado apostólico dignt) dei-- lês! . .

Leva-me a divisão do "flieu discurso , que não fiz eu, mas a Camará, a fallar agora dos dois Tracta-vdoá, que o Discurso do Throno nos -annuncia. Ambos elles, inas sobre tudo uri) , era inquestionável-toente reclamado pela opinião do Paiz , e nós não podemos por esse lado deixar de louvar o Governo que o concluiu , em quanto ao facto da sua conclusão, po-tque a nossa oppoiiçào não é Sy&tematica; tem muita força, não precisa disso: a nossa oppo-' sição e muito conscienciosa, emitito despida díj to-

das as vistas 'humanas:- nós oppornos-nos aos Srs.' Ministros, porque não podemos concordar c'->in elles em -princípios; isto dizemos e n» todo o tempo, isto siisSentamos em todas as.occasiões.

E-qneceu "lambem á illustre CoiDtnissão mencionar um facto que, em honra e dignidade da Nação Portugucxa , se "deve mencionar,, e e', que nós todos lia iniíílo teinpo , e de todos os Partidos, de-"sejamos a conclusão deste Tractado , e quê nunca 'no Parlamento houve uma voz que solevantasse para se oppor á conclusão de similhante 'ívracta-do : este fé cio e', da dignidade da Nação níencio» nar-&e. .

Nós todos temos querido á suppressâo dolrafico da escravatura; todos nós temos querido que se ccle-bvasse com a Potência a mais poderosa em marinha, um Tracíado , que garantisse essa stippressãò, inas temos discordado com o Governo Brilannico nos meios.e'clausulas desse Tractado; e os que di*c'ór-'darám, não foram só os Ministérios da Esquerda, discordara tn os Ministérios da Direita 'também, acharam as mesmas difficúJdades, que acharam os Mi-"nisterios da Esquerda : esta é uma questão nacional, 'e superior aos Partidos. Estou persuadido pois que á illustre Commissâo h f» de querer mencionar esta circunstancia no seu Projecto. Nós promulgámos uma Lei para a suppressâo do trafico da escravatura ; nós mandámos os noísos cruzeiros (poucos ou muitos, como os Unhamos) dar cassa aos piratas; iiós gastámos com is^o dinheiros, que não podíamos gastar, se altendessemos a outras preckòes talvez maiores; nós procurámos fazer nu» Tracíado tanto .quanto podérnos , e se o "não conc'uimos ate' agora, foi porque ou tino tinha havido cessões bastantes da outra parle contraitante para o aceitar-mos , ou não tinha havido nos nossos Ministros cond scendencia .bastante para acceYier áqudlo a que se não podia acceder. Se hoje SS, Ex.as acharam (não pude ainda exníninar o Tractado, foi /vpeíias aj)resenta-do hoje) maior brandura da outra parle, ou sentira ro e tn seu anirno menos durexa em conceder o que ale aqui se não pôde conceder, dou os paríibens a SS. Ex.as no primeiro caso; tenho muiio dó delles no segundo !!!