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dos Senadores: fui obrigado a estudar o negocio desde a sua origem ; mas assim mesmo não estou tão apto para fallar sobre o objecto como estará o Sr. Deputado, que foi Relator na sua origem; e este é o Sr. Deputado Maia.

O Sr. ^t?i7a; = Sr. Presidente,, parece-me muito bem tudo quando disse o Sr. Deputado e para evitar qualquer falta intendo que o melhor meio será nomear um numero desupplentes igual aameta-de do numero dos proprietários, porque não ha nada mais fácil que na occasião da reunião faltarem mais de dois Deputados, como aconteceo outro dia que faltaiam três; conviria pois nomearem-se pela Mesa mais supplentes: ha com tudo uma consideração sobre a qual eu desejava chamar a consideração da Camará , e vem a ser a seguinte. Abrio-se a Sessão e faltavam três Deputados proprietários, entraram os supplentes : pergunto eu em que qualidade devem ser considerados os dois supplentes nesta próxima reunião? Devem sahir seapparecerem os proprietários, ou devem continuar? Eu acho que desde o momento em que se declara aberta a Sessão e feita a chamada, faltando um ou mais dos Deputados eleitos para a Commissâo, os supplentes devem ser considerados como proprietários, c por consequência não podiam tomar assento aquelles que não li-vessem comparecido; assim iríamos conformes com o que acontece na organização das Camarás: quando seconstitue a Camará, os que tem tomado assento como substitutos desde esse momento são proprietários, eu acho que nessa nova reunião pode acontecer, o que aconteceu outro dia, e' possível também que os pioprietarios nomeados appareçam , e então leriam os substitutos de largar as suas Cadeiras e ale um o logar que occupa de Secretario ; para evitar isto entendo que o melhor seria decidir-se que^d^pois de feita achamada, aquelles dos supplentes que tivessem entrado para preencher os logares dos"proprielaiios que faltavam, serão considerados como proprietários.

O Sr. Presidente: —São duas as propostas, a í.a é do Sr. Situas appoiada pelo Sr. Roma, para que se augineníe o numero dos supplenles, depois disto proporei se a nomiaçâo deve ser pela Caceara, ou peia Mesa. •

flcsolvcu-se que se reforçasse a Commissâo Mixta com mais supplenles, c que estes fossem nomeados pela Mesa.

O Sr. Presidente Agora quanto á idea do Sr. A-vila não sei, se u Camará é competente para tomar uma decisão; não só porque este negocio diz respeito a ambas as Camarás, ou devem ser regula-cjo por Lei, Lei que não existe; por isso deve ser deixado áComroiwâo Mixta, ou então deve ter urna deliberação paíalléla na outra Camará (Apoiado}. Resta saber qual ha de ser o numero dos Supplentes.

O Sr. Roma: — Quanto ao numero estou persuadido de que e' inconveniente um tão grande numero de substitutos, por que alguns Sr?. Deputados, tendo motivos que os determinem a faltar, podem deixar de fazer esforços para comparecer, confiados no grande numero dos substitutos ; pode a-contecer que esse grande numero dê um resultado inverso daquelíeque sepertendeo obter. Parece-me que o melhor é que sejão 4 ou 5 —eu seria de opinião que fossem quatro.

Fo/. 2.° — Fevereiro— 1841.

O Sr. Gorjão Henrique»: Eu queria ponderar 03 mesmos inconvenientes, que ponderou o Sr. Deputado Roma; mas sempre direi que não ha só isso, ha lambem o motivo da precedência, por que sendo pela Mesa não se pode conhecer isso, sendo por elleição temos um meio que e o numero dos votos, mas pela Mesa não sei (sussurro*). Bem, saia o que sair.

O Sr. Presidente: — Eu proponho se o augmen-to da Commissão ha de ser de dois supplenles?

Resolveu-se affirmativamenle.

O Sr. Maia\ — Sr. Presidente, desejava saber se a Mesa expedío convite ao Sr. Mimttro dos Negócios da Guerra e Presidente do Conselho de Ministros, para vir hoje á Camará em consequência da minha interpellação.

O Sr. Secretario Sá fargas: — A Mesa já satisfez ao HíHjoeriínenlo do Sr. Deputado.

O Sr. Botelho: —Sr. Presidente, As Camarás Municipais dos Concelhos de Feireiros, deTendaos, Sinfães, e Sanfins, da nova Comarca de Uezen-de , Di&lricto Administrativo de Vizeu , surprehen-didas, e maravilhadas com a cnexperuda noticia, que tiverâo, de se haver fixario a Cabeça da Comarca, a que ficavão pertencendo em Rezende, que e na extrema de todas ellas, e ponto inleirarnenieex-centrico, sem verem , que para isso se desse razão alguma plausível, que podesse justificar esse facto, cuidarão, apenas isto suuberão, na qualidade d'or-gãos dos Povos, a quem represenlão, e cujos interesses tem obrigação de zelar, e promover,

O Governo pois não defferiu, nem deffere a essas representações por não se achar já anthorisado para isso, visto que entende, que havendo-lhe sido dada a faculdade de fazer o arredondasaento das Comarcas, e conseguintemente vlc fixar a cabeça1 das mesmas, onde o julgasse mais conveniente, essa sua faculdade, missão, ou direito expirava logo que fue-ra a mesma divisão ou arredondamento, pertencendo hoje ao Corpo Legislativo qualquer alteração, que por ventura se pcrtenda fazer a esse respeito; « com effeito esta mesma parece haver sido a opinião desta Camará, em quanto na Sessão passada decidiu, que as representaçõfià apresentadas por um U-luslre Deputado sobre um raso análogo, fossem ré-mettidas á Conunissão de Estatística para sobre ellas dar o seu Parecer.

Em consequência pois para evhar o trabalho, e incommodo de novas representações a este respeito , e para pôr este negocio em mais {irornplo andamento, a fim de também poder ter mnci mais prompta decisão, deliberei fazer o seguinte

REQUERXfffiSNTO. — Requeiro que se rccommen-de ao Governo, para que taça remetter a esta Ca-