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O Sr. Chrispihiano : -^Sr. Presidente, nvm dos maiores Julgados do Reino e certamente o Julgado de Baião, por isso mesmo que tem perto de cinco mil fogos. Neste Julgado , antes da execução do Decreto de 16 de Maio de 1832, tempo em que não era tão extenso, porque depois selhe annexou a Fre-grezia da Teixeira., que pertencia ao Concelho de Mezão-Frio, havia sete Escrivães, cinco do Publico, Judicial e Notas, e dous privativamente dos Órfãos. Hoje ha dous Escrivães, os quaes não podem de forma alguma cumprir as'suas obrigações, dando o necessário expediente a todos os negócios forenses, principalmente depois 'que para elles passaram os processos orphanalogicos. Daqui resulta urn gravíssimo prejuízo não só particularmente aos habitantes daquelle Munieipio, mas em geral á Nação, porque vendo aquelles doiis Escrivães, que'não podem dar expediente a todos os negócios, preferem aquelles, d'onde elles véern que lhe provem um interesse i m-mediato , ern quanto a maior parte dos Inventários, das causas de Fazenda , e dos Processos crimes estão parados. Com isto, Sr. Presidente, eu não pertendo irrogar censura áquelles dous Escrivães, porque conheço a sua honra, a suaxprobidade, e o quanto são assíduos no desempenho dos seus deveres. Também não quero" irrogar censura ao Agente do Ministério Publico que se acha naquelié Julgado, porque c um habilissimo Jurisconsulto, que possue ern grau eminente todas as qualidades, que se exigem para bern desempenhar aquélle iogar: -mas isto está na natureza das cousas, e na impossibilidade em que se acham • de satisfazerem 'a todos os negócios, que sobre elles pesam. A Camará de Baião pois, sempre solicita pelo bem estar dos habitantes do seu Munieipio, e pela prosperidade publica incumbiu-me de apresentar nesta Camará esta Representação, na qual pede que se criem ali mais dous logares de Escrivães, 'a qual mando para a Mesa a fim de ser remettida.á Corn-misbão de Legislação com a recommendaçào de dar quanto antes o seu Parecer. •

O Sr. Silva Cunha: — Sr. Presidente, mando para-a Mesa uma Representação da Camará de Fafe, pedindo uma nova divisão do seu Concelho, e apresentando algumas razões em que fundamenta o seu pedido. Espero que V. Ex.a queira ler a bondade de a mandar á Cornmisbão de Estatística.

Mando também para a Mesa duas Representações da Câmara Municipal de S. Martin-ho pedindo prom-pias providencias, sobre o negocio dos vinhos. Em •verdade, Sr-. Presidente, já esiõu cançado de faltar sobre este negocio: ha seis mezes que estamos a trabalhar sobie este assumpto e ate hoje não tem havido resultado algum : cumprindo-me noticiar á Ca-\ina.ra de que cartas que recebi daquella Província, concordam com as informações que neste momento acabo de recerber. Os perturbadores da ordem publica tern-se servido dos acontecimentos do Porto para ali lançarem a desordem, a miséria, a fome, e a desgraça contínua : estão ^ aquelles' povos no maior auge de anciedade, e dizem em toda a parte, que Jiós não ternos dado providencias, que não temos feilo nada. Sr. Presidente, e' necessário dar algumas providencias sobre aquélle objecto — e .quanto antes. E eis-ahi porque eu peço a V. Ex.a que quando seja possível haja de dar para ordem do. dia o Parecer da-Cotomissão,' para rios desembaraçarmos do objecto que nos e-tá encarregado. .

O Sr. "Previdente''!'-— Eu rogo ao Sr. Deputado que nào irrogue ião pesada censura : a Camará tem feito o que tem podido a bem do Paiz.

O Sr. ,/. 1. Sousa Albuquerque: — Sr. Presidente , rnando para a Mesa um Requerimento assigna-do por cento e tantos Negociantes da Cidade do Porlo pedindo a isernpção do recrutamento para urn filho , ou um caixeiro.

O Sr. J. M. Grande:—Sr. Presidente, mando para a Mesa uiua Representação dos habitantes dos exlinclos Concelhos da Amieira e Villa-Flor, em que pedem ser -annexados ao Concelho de Niza.

Também mando urn Requerimento, sobre a.urgência do qual peço a V. Ex.a que consulte a Camará. .. " /:/" o scgiiiiíté: •'

•R.EQ.UÉRIMENTO.—:Requeifo que se peça ao Governo pelo Ministério da Fazenda envie a esta Camará um Mappa por classes dos objectos importado» d'Inglalerra no an.no findo de I84â, com designação do seu valor, importância dos direitos que pagaram ; e bem assim outro Mappa também por c-lasses, relativo ao mesmo' annò dos objectos de proclucçào Porlugueza , que para Inglaterra foram i exportados com designação do seu valor. — Grande.

-d/iprovada a urgência., foi assim mesmo approvado o Requerimento. '

O Sr. César de Fasconcellos: — Sr'. Presidente, mando para a-Mesa uma Representaçâo^da Camará e Concelho do Cartaxo , que pedesn a esta Camará rejeite a exigência do exclusivo das Agoas-ardentes quando #c iniciar dVste negocio. Aquella camará-considera semilhante perlenção corno muito prejudicial ao seu Concelho.

Por esta occasião, peço licença a V. Ex.* para pedir á Cominissão d*Agricultura ou-de Legislação,, qualquer que ella for,"a solução de urn Requerimento dos Lavradores de Vallada, que ha trez ou quatro aunos se acha n'esta Casa, e no qual se queixam das violências e vexames que soffrem da Companhia das Lezírias no loc-anle ao pagamento das Fabricas que aquella- Companhia não u-iu direito a receber. Portanto eu peço a V. Ex.a licença para pedir a qualquer d'estas duas Comnmsões, a que foi mandado esle negocio., e especialmente áquulia onde se achar o Requerimento, queira ler a bondade de apresentar quanto antes o seu Parecer á Camará.

Sr. Presidente, e' preciso mostrarmos aos Povos que não lemos em pouca conta as suas Representações; que se altendem os seus clamores; e que havemos de fazer justiça. O negocio e simples: Os Lavradores de Vallada queixam-se da» violências e ve-xftmes praticados peia Companhia das Lizirias; estas violências não param, estes vexames,continuam; de.v<_-e. com='com' de='de' estado='estado' tag0:_='isto:_' contracto.='contracto.' dê='dê' acabe='acabe' do='do' tia='tia' aquella='aquella' acabar='acabar' como='como' teor='teor' ver='ver' julgo='julgo' eu='eu' este='este' exige='exige' u.-u='u.-u' commissão='commissão' urgência.='urgência.' comprados='comprados' violência='violência' que='que' hiiqua='hiiqua' seu-parecer='seu-parecer' companhia='companhia' da.='da.' por='por' lavradores='lavradores' maior='maior' não='não' q.tie='q.tie' pois='pois' antes='antes' _='_' a='a' necessário='necessário' seu='seu' foram='foram' os='os' e='e' i='i' direitos='direitos' o='o' p='p' ella='ella' to='to' quanto='quanto' xmlns:tag0='urn:x-prefix:isto'>