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Cabral, e F. M. da Costa (publicar-se-hão guando entrarem em discussão).

Mandaram-se irnprimir.

O Sr. Lacerda: — Sr. Presidente, vou mandar para a Mesa uma representação de differentes empregados» da Sé queixahdo-se da sua sorte e pedindo melhoramentos de ordenados. Peço a V. Ex.a que esta representação seja remettida áCommissâo de Fazenda.

ORDEM DO DIA.

Continuação da discussão do projecto de lei n.° 140.

O Sr. silves Martins:—Sr. Presidente, antes de apresentar algumas reflexões, faço novamente uma pergunta para V. Ex.a consultar a Camará se o julgar necessário.

Quando fallava o Sr. Silva Cabral sobre a ordem na Sessão de hontem, perguntei eu, se approvado o art. 1." que estava em discussão, se se entendia approvado todo o contracto (que se discute) em todas as suas partes; o Sr. Silva Cabral disse que sim, e que o art. l.° abrangia todo o contracto.

O Sr. Silva Cabral: — E ainda o digo.

O Orador: — Ora bem, depois disso o Sr. João Rebello quando fallou, duvidou como eu, e fez uma nova pergunta. Por consequência eu queria ratificar eslas idéas, se sim ou não approvado o art. 1.° se deve entender a approvação do contracto; porque a ser assim, poderei tractar da maleria em Iodas as suas partes, (fozes: — Sim, siro).

O Sr. Presidente-. — A Mesa pôde satisfazer dizendo qual é o inelhodo adoptado: o Sr. Deputado pôde fallar sobre todo o contracto, pois que sobre o modo da votação e'que podem haver algumas questões de ordem, e então é melhor que essas questões se reservem para então.

Nestes termos pôde o Sr. Deputado fallar como quizer.

O Orador: — Em todo o caso julguei necessária esta explicação para prevenir quaesquer chamamentos á ordem. Passando á maleria, digo eo, Sr. Presidente, que me vejo embarassado bastante; por quanto vejo em discussão uma cousa, a que se chama caixas económicas, que apesar de todos os Oradores, que tem tractado da matéria, lhe terem dado tal nome, eu pelas ide'as que tenho delias, ainda não me pude convencer da propriedade da denominação, pois que entendo que isto não são caixas económicas, nem supponho que haja alguém que de boa fé lhes dê tal nome. Sr. Presidente, começo eu desde já a não me poder conformar cotn a denominação de caixas económicas, pois desta duvida ainda me. não tirou nenhum dos Oradores, que tern tractado da matéria; apesar de se estenderem sobre a historia das caixas económicas, sobre a maneira de as levantar, sobre as alterações possíveis dessas instituições que tern produzido bastantes vantagens nos outros paizes; sobre as que se podiam colher no nosso

Porém, Sr. Presidente, a propósito direi que toda o Camará tanto direita como esquerda, o centro, co-«»o qualquer Deputado, lenha a cor política que quizer ter, pôde apresentar a» alterações, ou rnode-ficaçòes que quizer, ou por parte do Governo ou como obra sua, pôde igualmente apresentar urn projecto, e formular um systema em relação ao que existe em França ou em Inglaterra. SESSÃO N.° 5.

Sr. Presidente, esta instituição é oriunda das montanhas da Escócia, e sendo Inglaterra e França o centro da civilisação, houve tempo em que tães caixas alli não existiam, em quanto que já de muito tempo ellas eram conhecidos na Escócia; é certo que tinham outra denominação, pois que eram conhecidas pelo nome de bancos de deposito ; mas estes bancos de deposito são verdadeiramente hoje chamados caixas económicas, rnas estas mesmas caixas corno se discutem , não estão no caso de serem consideradas iguaes ás outras, donde a Europa tem tirado bastantes vantagens não só de moralidade, mas dê prosperidade publicas.

Sr. Presidente, á consideração da Camará não se apresenta um projecto, que possa ser emendado, ou aperfeiçoado, e ao qual os Deputados de todos os lados da Camará, como já disse, podessem offere-cer quaesquer alterações, em sentido de su adoptarem ao nosso malfadado Portugal similhantes instituições; por quanto o que é bom em França, ou ern Inglaterra, não se segue que seja igualmente em Portugal; onde as circumstancias mudam in-leiramente. Com o encontro de pensartts diversos, apparece quasi sempre o melhor, e 3ó d'est'arte poderia sahir daqui, senão uma obra perfeita, pelo menos com os aperfeiçoamentos possíveis.