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336-H DIARIO DA CAMARA DOS SENHORES DEPUTADOS

recordo-me bem de que ao referir-me a essa briosa corporação até fiz umas reticências, porque senti que se expozesse um personagem brioso, de caracter altivo, aos joguete de um governador, alto personagem sobre quem caem as vistas da nação portugueza, da própria colónia e das nas coes estrangeiras, e que não podem ver n'elle nos factos do agora o heroe que podia ser, e que eu desejava que fosse.

S. exa., respondendo às palavras que eu proferi, fel-o como se costuma fazer em assumptos de ordem muito somenos, quando se falia, por exemplo, era arranjos de estradas, em que se diz que o governo tomará na devida conta as palavras do illustre deputado. Não é essa a satisfação que me póde dar. O governo não precisa do meu apoio, é certo, não lhe faz falta a minha palavra, que não tem valor, a minha voz que é insignificante, não lhe faço falta nenhuma; mas eu tambem não careço do apoio do governo. Lembro ao governo que continue a trabalhar e a defender este funccionario que compromette o prestigio e os brios da nação, que eu continuo a ter bem gravada no meu coração a dor profundíssima que estes lastimaveis acontecimentos da India me produziram em mina, e que fazendo-me revolver no mais fundo da minha alma variadissimos sentimentos, me faz arrecear que a patria esqueça o amor que lhe dedicam os seus filhos.