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Vàmp~rite Hhe fiz utn grande mal com o meu voto, Sr. Presidente, eu tive o gosto de ouvir o nobre Ministro dos Negócios Estrangeiros, o qual declarou que o Commercio dos Vinhos do Douro carecia de uma medida efficaz, e p rompia; agora .pergunto eu, e os 150 contos são uniu medida eíficaz e prompta, .como aquella de que o Commercio dos Vinhos do Douro preciza? Eu digo que nào; mas, Sr. Presidente, a respeito da base, que eu adopto, levantaram-se preconceitos, e apoderou-se dos nobres De-.pulados, que dignamente representam as outras Pró-•vincias Vinhateiras do Paiz um terror paunico, e por isso já quando se discutiu em 1811 o Projecto da outra Commissão, um nobre Deputado péla Estremadura,.e que me está ouvindo, fez ver com toda a força do seu raciocínio que efectivamente s o f* f ri-a m muito prejuízo as outras Províncias, e principalmente a Estremadura, se

Á* vista pois destas razões ."susceptíveis de maior desenvolvimento, o que lhe não dou por não can-çar aaltenção da Camará e mesmo na presença do Parecer da Associação Commercial do Porto de 25. de Março ultimo, que conhecendo-melhor os seus interesses do que os Lavradores de.vinhos da Estremadura, não só senão oppòe a este exclusivo pequeno e parcial das agoasardentes; mas ale fortemente o reclama como se vê do mesmo Parecer ; e,u votq pela base do Projecto do illustre Deputado

pela Beii.a Alta como mais profícua, efficaz e directamente conducente ao consumo do excedente , mo já declarei.

O Sr. Dias d* Azevedo :—Sr. Presidente; tendo-me cabido a honra de pertencer á Commissão Especial por esta Camará encarregada de propor •medidas, que remediando os m-ales mais pungentes do Douro possam arranca-lo das garras da miseria? e d-a fome, e restilwi-lo senão á sua antiga florescência, ao menos « prosperidade possível na actualidade, e no.provir; e não tendo permittido o meu «ião estado de saúde, que entornasse parie na obra da mesma Comniis-sào approvada na sua totalidade na Sessão do anno passado; cumpre-me desenvol-..vi? r os .motivo* que m-e obrigaram a trazer á Camará o meu Projecto, insistindo por a adopção da-qiKillas das suas parles, que por conterem matéria nova, seria muito conveniente addiccionar ao complexo das provisões discutidas, e approvadas em Setembro ultimo'. Muitos e differenles foram esses motivos, Sr. Presidente, e para não fatigar a V. Ex.a, e á Camará, eu rne eircuuisereverei a.fortificar a conveniência da base, que proponho no Art. 6.° do meu Projecto com os próprios argumentos, de que S» Ex.a o Sr. Deputado pela Esiremadura, Fonseca Magalhães, acaba de servir-se para comprovar a lealdade, o o zelo, que levou os M e m broa da illustre Commissão Especial a pronunciarem-se pela base do Art, 14 do Projecto N.° 6 . sem com tudo a terem por mais considerando-a ao contrario menos eííicaz nos seus primários e secundários resultados, corno S. Ex.a, e o nobre Deputado por Lisboa o Sr. César de Vasconcellos confessaram hoje, nesta Casa. • "

S. iix.a affirmando, que o meio por7nitn proposto nào e novu"nem porá a Camará, riem o era para a Commisáào' : que por tantas vezos que es'a qtteslão havia sido tractada , sempre elle fora lembrado ,, c rejeitado rio Parlamento; concordaram em que^taes,-. e tão fortes eram os preconceitos , e de tamanha transcendência a reluctancia dos Proprietários e Comrnercianles das Província» do Siil , que, por melhor que semilhanle meio possa reputar» *e , não e' este adoplavel na actualidade, e por isso S. Ex.a o Sr. Fonseca Magalhães acceilando a base dó Ari. 14.° do Projeclo N.° 6 entendia fazer com ella o único bem possível ao Douro, bem convencido de que a base offerecida no meu Projecto era preferível e muito mais efficaz. . Se o nobre Deputado por motivos estranhos á conveniência da medida confessa ter acceitado um accordo. por considerações políticas ; se S. Rx.* longe de contestar a efficacia desse chamado exclusivo ,ao coinrario reconhece, que delle se tirariam mais prolu-uus re/uítados; ser-me-ha estranhado a miín que não tive parte om semiihante accordo , -e que não recei,o as consequências desses preconceitos, m*m tenho por transcendente essa reluclancià, quar-do os verdadeiros efffitos da medida sejjmí de conveniência real para o Douro, e para a mesma Es-Lrctiiiidura ; ser-me-há, digo eu, eàlranharlo que se-parando-me clr» Parecer da ilInMre Cortunissão venha trazer a esla Casa a base proposta no Art, fí.° do meu. Projecto,' suscitando sobre ella Uma deci-zào da Camará? - - '