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Conforme o rnesmo jiiizo do anno sobe a 139<_939 de='de' estado='estado' manifestadas='manifestadas' segunda='segunda' depósitos='depósitos' do='do' mesmo='mesmo' rema.rào='rema.rào' commercio='commercio' das='das' _021='_021' vem='vem' primeira='primeira' qualidade='qualidade' deposito='deposito' unes='unes' as='as' hoje='hoje' _2='_2' fabrico='fabrico' ngoardente='ngoardente' _8='_8' empecê-jo='empecê-jo' que='que' servirá='servirá' no='no' _135094='_135094' seus='seus' existentes='existentes' álmu-des='álmu-des' longe='longe' porto='porto' pipas='pipas' nos='nos' para='para' r433='r433' _='_' _201='_201' normal='normal' a='a' deduzidas='deduzidas' e='e' ou='ou' regularidade='regularidade' lhe='lhe' i='i' p='p' q='q' vinhos.='vinhos.' preciar-se='preciar-se' j588='j588'>

Por esta occasiâo referindo-me a uma allusão tocada depois por um illustre Deputado daquelle índo, devo declarar, que eu não tenho por convenientes osTractados rorn a Inglaterra, que levarem em vista o barateio dos vinhos do Douro ríaquelle Pniz pelas razões já ponderadas na primeira parte do meu discurso, e só sim essas Convenções.poderão ou deverão basear-se na reciprocidade de interesses « vantagens em relação aos vinhos da Estremadura e Beira, os quacs em verdade muito conviria, que fossem áquelle mercado por preços, que excluíssem os vinhos do Xerox, e muito preciso e', que se" não desprezem as differenies industrias do Paiz, com o intuito de conseguir-se urna vantagem quimérica , qual a de uma maior exportação, que se apparecer de alguns centos de pipas nos primeiros dous ou três annos, voltara áqueila que sempre tísrn sido, e continuará a ser cm circumstancias ordinárias regulares. (Muito bem, muito bem).

Reservo-me para tomar de novo a palavra quan-'do pelo correr da discussão eu o julgue necessário para responder a quem quer que combater esta mi--nhã doutrina , sem embargo de me convencer, de tjue talvez sejam infructifcros os meus trabalhos.

Não.adopto pois a base estabelecida no Artigo 14.° do Projecto N." 6, á qual substituo a que se acha no Parecer N.° Í2fí , excepto se rejeitada esta eu julgar indispensável occeilar aquella.

O Sr. Xarier da Silva : — É para mandar para a Mesa a" ultima redacção do Projecto de Lei N.° Q3. ( Publicar-se-ha quando se ler na Mesa),

O -Sr. Agostinho /Jlbano : — Tarde me cabe a palavra sobre um objecto de tão grande importância como este, eu que tenho que dizer sobre o assumpto, repetir talvez algumas das- ide'as proferidas pelo illuslre Deputado; pore'm adduzir novos argumentos para «ustentar um objecto, u-ma questão que eu julgo que e útil ao Paiz, não sei como possa hoje encetar um discurso sobre assumpto tão importante, para ficar cortado por duas palavras.

Limitar-me-liei hoje, a fazer uma declaração, e se a Camará quizer ter a benignidade de consentir que a palavra sobre a matéria fique reservada para outra occasiâo, eu então expenderei tudo o que tenho a dizer sobre um assumpto tão importante, o que agora não posso fazer em consequência de estar a hora já bastante avançada ; mas se a Câmara quizer ter a paciência de me .ouvir, terá de me escutar algum tempo mais do que áquelle que falta para se fechar esta Sessão; mas se me não quizer hoje ouvir na matéria, só farei essa declaração (Apoiados ge-facs).

Sr. Presidente, eu assignei o Projecto N." 6 sem clausula, nem declaração alguma em 1841. Na memorável Sessão de 13 de Março desse anno, sustentei as mesmas opiniões que acaba de sustentar o il-kistre Deputado que1 me precedeu ; essas opiniões são aquellas que eu ainda hoje tenho, e se então as mi-

nhas convicções eram fortes como um, hoje são fortes como vinte, tem crescido, e na proporção do curso do tempo tem-se-me ido fazendo mais firmes: apparentemente parecerá a alguém, que eu me acho em uma grande contradição assignando um Projecto que tem sido apresentado á Camará por differente modo, daquelle que o fiz da primeira; eu não assignei com declaração porque assentei que era o mais que naquelle momento poderia conseguir; hoje apresento-me a sustentar urna outra opinião, porque entendo que e' mais conveniente para os interesses do Paiz: parte delles já foram explicados por alguns nobres Deputados que são Membros daComrnissão, e cuja opinião será .também a minha.

Sr. Presidente, eu nas conferencias que tiveram logar na Comraissão. manifestei sempre que os meus d.esejos eram obter esse beneficio a que muitos chamam exclusivo^; não supponhsm que só foram considerações Políticas que fizeram mudar-me de opinião, foram razões muito attendiveis, e importantes que naquella occasiâo se apresentaram, que me determinaram a antepô-las ás minhas convicções^. Eu desejava para o Paiz do Douro um beneficio prom-pto , um subsidio rápido, que fizesse com que elle saísse do mizeravel estado em que se acha ; mas vendo os incovenientes que poderiam .occorrer na discussão de um objecto , que ate agora tem sido eoristantemente combatido, e a respeito do qual as razões, e os factos fundamentaes, ou os preconceitos tem feito encarar de uma maneira totalmente opposta, eu sugeitei-me á força das circumslancias, e sem desistir das minhas opiniões do beneficiar so Douro, assignei o meu nome sem declaração. Sr. Presidente, questões de tanta importância carecem do tempo necessário até ellas chegarem á sua verdadeira maturação; eu estou persuadido que esse tempo ainda não chegou a Portugal a respei4o desta questão, más ha de chegar! H.a de chegar, Sr.

"Presidente! Mas porque esta importantíssima questão não passou na Legislatura transada ; porque não passou nas Câmaras desde que o Parlamento se abriu depois da Restauração , segue-se que não chegará a vencer-se o que r>u tenho por mais conveniente aos interesses do Paiz do Douro? Quantas vezes , Sr. Presidente, quantos annos não veiu ao Parlamento Inglez a questão da emancipação da Irlanda ate' que ella a final se decidiu? Quantos annos se gastaram para levar a effeito a reforma Constitucional, ou da Lei Eleitoral , ate que ella se verrceu ? E por ventura nos anteriores annos em