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í< mpo, f »e.ndo apenas hora c meia, não rne parece l ao tarde, que haja inconveniência em se esperar por elle, o na sua presença tractar-se então do Requerimento do illustre Deputado; parecia-me que era isto de toda a justiça, e por consequência não posso deixar do propor o adiamento do Requerimento ate' que esteja presente o Governo, para em presença delle se resolver alguma cousa. Disse um illustre Deputado — O Governo não está aqui, mas — l^cr-ba volant — o — frerba volant — não vem para aqui, porque as palavras não vão pelo ar, e' preciso que se digam crn presença do Governo, quando elle aqui estiver. N'uma palavra, Sr. Presidente, nós ternos algumas cousas sobre que trabalhar por que o Governo já apresentou algumas medidas, e essas medidas são de importância ; ninguém dirá que não e (lê importância a Divisão dos Ministérios, e objecto reconhecido por toda a gente como importante; ninguém dirá que não e de importância o Projwlo relativo ú Tília do Fayal, c objecto que pede uma providencia immediata, porque da {alta de «•o approvar esse Projecto resulta ou podem resultar grandes piejuisos; ninguém dirá que e de pequena importância o Projecto da canalisação do Mondego, d objecto de sumrna importância, c da maior transcendência, e ate uma medida reclamada com urgência. Por conseguinte nós já podemos fazer alguma «xnisa, e o Governo também já tem feito alguma cousa. Com isto não digo que tenha feito tudo quanto devo e poderia fazer, ha muito mais afazer, é verdade; mas não se í';i/ dcpit^su, «• paia aa?>iin dizer a galope, não v possível fa/er->e de vagar.

Por ta?ito termino propondo que o Requerimento do Sr. Ijopos llranco fique adiado ate quando estiver presente o G>>vcin<_.>, por que- nã<_ a='a' e='e' rsse='rsse' mando='mando' fim='fim' presente='presente' n='n' p='p' estar='estar' pôde='pôde' para='para' mesa='mesa' seguinte='seguinte' _='_' agora='agora'>

PROPOSTA. — Proponho o adiamento do Requerimento do Sr. L"pes Branco, para quando estiver presente o Ministério. — Plácido d"Abreu.

Foi apoiado, e entrou em discussão.

O Sr. Soure: — Levanto-rnc para fazer um Requerimento insólito, para que V. Ex.a queira consultar a Camará — se antes de se discutir a matéria ri Ia já está discutida (Sussuro).

O Sr. Aoilii: — Mas, Sr. Presidente, não começou a discussão ainda !

O Sr. Presidente:—'Vou pôr á votação o Requerimento; :?obro este Requerimento do Sr. Soure não se admittc discussão, a Camará pôde rrjeital-e.

Julgou-xe discutido, e foi approvado o adiamento tios termos propostos.

O Sr. Leonel Tavares: — Peço a V. Ex.a que quando estiver aqui presente o iVI mistério, se interrompa tudo aquillo que esteja em discussão (O Sr. (Carlos lícnto : — Muito bem., isso e que presta), seja ordem do dia, ou seja o que for (. Tpoindos), para ser ouvido o Ministério sobre um Requerimento que eu fiz ha dias, pedindo as informações necessárias que elle aqui deve trazer, para a fixação da Força de Terra c de Mar ordinária e extraordinária; sobre o Requerimento do Sr. Holtreman, que começou hontom a ser discutido, e òobre esse que se apresentou agora c que ticou adiado. Para estes três Requerimentos peço eu que seja interrompido tudo o que se estiver a discutir, quando.apparecer o Ministério; assim como também (e isso não e culpa delle, e pre-

ciso que eu seja justo) quando esteja presente o Sr. Ministro do Reino e eu me considerar suficientemente habilitado, para a Interpellaçiio que pertendo fazer a respeito dos negócios de Villa Real; peço que soja interrompido tudo o que estiver a discutir para se tractar de assumptos relativos a Villa Real, e talvez a mais algum outro ponto.

Para este fim mando para a Mesa o seguinte

REQUERIMENTO: — Requeiro que para os Requerimentos sobre que o Ministério deve ser ouvido, se interrompa qualquer discussão, quando na Camará entrar o Ministério, ou, ao menos, os Ministros respectivos.— Leonel Tavares,

O Sr. Presidente: — O Sr. Deputado não pediu a urgência.

O Sr. Leonel Tavares: — Peço a urgência.

Foi declarado urgente, c ficou em discussão.

O Sr. Presidente:—A respeito das Interpellaçòes devo declarar á Camará — Que o Sr. Ministro da Fazenda me disse honlorn que estava prompto para responder a todas; o Sr. Ministro do Reino ha tempos me linha diclo a mesma cousa; não Irem l ido Ioga r, e a Camará sabe porque; a semana passada, porque o Ministério nunca esteve presente por ter estado na outra Camará, c hontem porque a Camará tinha decidido que a questão das Opções se não interrompesse com algum outro negocio.

O Sr. Holtreman: — Sr. Presidente, eu votei pela urgência e espero que ella se hade vencer; mas o que desejava e' que se fizesse urn convite ao Governo para elle vir infailivcimente amanhã responder a estas Interpellaçòes; porque se acaso se lhe não marcar um dia e uma hora fixa, eu por mim, em minha consciência, estou persuadido de que o Governo não vem aqui responder.

Eu o que vejo allí constantemonte (Designando os lagares do Ministério) são seis Cadeiras, as pessoas que as devem occupar não as vejo allí; se as vejo ás vezes allí e' um acaso, em um ou outro dia, um instante, de ordinário em occasiao em que se lhes não podem fazer as Interpellaçòes !

Sr. Presidente, o Governo não só não tem mandado á Camará as medidas da Dicladura; mas terri feito mais, o Governo a todos os Requerimentos que se tem feito, que dizem relação ao Decreto de 3 de Dezembro, ás medidas da Dicladura, ao empréstimo dos quatro mil contos, e ao Contracto do Tabaco, não tem satisfeito, tem feito monopólio desses'documentos, não tem mandado nenhuns a esta Camará !