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O Sr. Presidente : —Mas perdoe-me , ainda não acabei, apesar da inquietação que, pareee, tem havido na Camará.

O Orador: — Eu reconheço a prudência, com que as galerias se lêem portado, muita tem eila sido na presença das scena? desagradáveis, que se lêem aqui desenvolvido; mas não t-em feito mais

nos termos, em que ultimamente 'foi apresentada, e não precisava da lição, que o illustre Deputado julgou dar á mesma Coumiissão , e á maioria: toda si Carnara está unanime na approvação da Proposta, nem poderia deixar de o estar , por consequência, par«ce-me, seria tempo de se votar, mesmo para que a discussão não ssisse da decência , de que já saiu ,

que o seu dever ; esaliindo d'abi 'e já excesso, e porque alguns illtistres Deputados, que qui/eram

•desordem. Vou á q u estuo, Sr. Presidente, o facto será tractado por miru em termos muito simples, a maioria esiá definida nesta questão, a maioria, pa-ie«:e, que vem dar homenagem á lembrança da mi-

dar toda a importância a uma Proposta similhanie, ao mesmo tempo a avaliaram tie modo, que fizeram diminuir-lhe a sua consideração pessoal.

O Sr. Ministro do Reina: — Sr. Presidente, di-

noria, dizem aquelre* Sis. ; pois eu digo o contra- rei poucas palavras, é unicamente para mostrar sa-

rio, a minoria eí>tá altamente definida para nós, nós conhecemos qual e a sua estratégia, tem por muitas vezes demonstrado, que pretende combater a maioria na opinião publica pelos modos possíveis, xic-aba de o declarar, como se nós não tivéssemos perfeito conhecimento, de qual era o objecto da Proposta, que, entendo, a Camará rejeitou devidamente. Portanto estamos todos conformes no resultado final, posto que não ''elejamos conformes na maneira, porque se haja conduzido; mas chegámos a um resultado, em que raras vezes acontece, que sejamos todos unanimes, como nesta occaíião aconteceu ; c então para que procede uma discussão sobre objecto, que na opinião de todos está já julgado? IS ao pôde haver discussão sobre matéria, ern que todos estão conformes, e enião e' para entreter o tempo , é para passar o tempo? Pedi só a palavra, Sr. 3'residente, para dizer que a maioria está definida, e decidida, e que constante nos seus princípios, princípios liberaes, consignados na Carta Constitucional , rejeitando todas as imputações , que muito arteiramente, muito impropriamente lhe tem sido feitas daqueile lado, b-rn sabe, que poderia recon-vir com outra qualidade deexpressòes; mas a maioria e tolerante, deixa-desabafar a minoria, coroo bom entender; com lanío qvie se conlenha nos limites da decência, e da ordem, estes limiies, e que não têeru sido muito bem guardados, ainda acabam de ser agora um pouco excedi ios ; porque não se tem feito senão aiiudir a intenções, e mosivos pes-soaes, e o que ienho visto; e é aquillo, de que já fui aqui censurado, quando aliás não fiz senão tirar um desforço das intensôes, que rne tinham sido at-tribuidas. Sinto pois, que se haja recorrido a todas estas allusões, e em nome de^ta m/iiorií», que sabs perfeitamente conhecer, quol é o posto, que tornou, que tem a intima consciência, de que são os ssnti-nientoh, e princípios liberaes, que professa, e de que não deliste, declaro, que 1130 carece dos exemp'os, ou lições,, que os Srs. do lado contrario pretendam da r-lhe.

O Sr. Rcbello Cabral:—Como tive a honra de ser Membro da Commissão, encarregada de dirigir a líesposta ao Discurso doThroiso, desejo dizer,'que-a idtía, apresentada peio illustre D putado da Estremadura, não foi nova, que a Commissão a teve em vista, e que senão fosse a Proposta, apresentada pelo Sr. Ministro do Reino, eíla se encarregaria de apresentar essa Proposta, não na Resposta, porque entendeu , que a Resposta não devia abranger mais objectos, do que o Discurso do Throno, e porque não queria seguir uma vereda differente do queaquel-la, que seguiu a outra Casa, aonde não se faljou nes-

tisfação pela'gloria. que parece ter assistido á nobre Opposição de ver admittida uma das suasidéas: estão realmente contentes, tèeo) mostrado, quanto isso os satisfez , e eu lambem o estou de ler dado motivo, a que os nobres Depuía-dos se apresentassem hoje tão contentes , e tão condescendentes com a maioria ; tomo nota, do que se expendeu nesta Camará, que não é uma Opposição facciosa, e espeio, que em muitas outras Propostas do Governo se mostre unanime ecoricorde; mas parece-me, que já posso prognosticar o futuro, que, á excepção desta Proposta, não haverá nenhuma outra, que mereça os votos dos Srs. Deputados da Opposição; entretanto tomo nota, e espero, que o publico, e a maioria a tornem igualmente acerca das declarações, que se fizeram , para que no futuro se veja, se as declarações feitas nesta Camará são, ou não sinceras. O que digo, e que esta gloria adquirida, que esta satisfação tão grande, que se apresentou, teve por tini censurar o Mini-ferio por não ter satisfeito á pratica, que o Sr. Almeida Garrett disse existir sobre factos desta natureza: o illustre Deputado entendeu, que por ser esta a pratica , devia igualmente ser inserida na Resposta ao Discurso da Coroa ; por esse mesmo principio, não sendo pratica, quando senão tracíar no Discurso da Coroa deble facto, não se deve por consequência tractar do mesmo na Resposta, o que tífTectivãmente se fez na actual Resposta, o que certamente assim se devia fazer. (O Sr. José Estevão:

---A palavra).

Sr. Presidente, os nobres Deputados podem ter a idea, que quizerem sobre a inteiisão, que havia, á longo tempo de apresentar esta Proposta , e sobre a intensão que havia de ella ser apresentada por qualquer dos illustres Deputados da maioria; rnas, Sr. Presidente, isto fica ao arbítrio de cada um ajuizar como quizer—já um Membro da Co m missão declarou , que este objecto tinha sido tractado na Commissão , e se por ventura esta Proposta não ti-' vosse siJo apresentada por um Membro do Governo, o teria sido pelos Membros da Com missão.

M as porque não approvou a maioria a nossa moção? Pois não temos nósadrnittido a ide'a daOppo-siçâo? Nós o que queremos, é abrilhanta-la mais; nós o que queremos, é que se apresente este acto o rmis soleninemenle , que seja possível, e que se no-mêe uma grande Deputação para levar á Soberana os sentimentos da Opposição, que lambem são os da Maioria; então que motivo ha para se queixarem da Maioria do Governo? Estamos perfeitamente de acordo na adopção da Proposta, pois vejo que mereceu as honras da unanimidade, temos conseguido o achar a Camará unanime, nem era pos-