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i>ondaçle de invocar o meu testemunho, o que muito lhe agradeço, porque mostra que ao,menos como homem, senão como Ministro, mereço.toda a «sua confiança , disse, Sr. Presidente, .que eu prometti aça-i>ar com a guerra, des!r.nir os guerrilhas , e outras cousas mais, que laiwz para aqui nãp venham ;'fljue e!!e comtudo não era, coroo osCarthaginezes, em Cun q,ue não exigia que os investidos do iPoder déssetn conta dos seus actos, quando elles tendo atlentado conira as :leis do Paiz. tiyes,?e.a>.conseguido 05 6ns que fossem úteis para o Raiz: .creio que esta foi a sua idea pouco mais ou menos.... ^ , - , ^

O Sr. Leonel.:— Perdoe-me V.Ex.a, eu disse que não queria arguir o Ministério, pçrinfelieidades; que os Carlhaginezes puniaj^a seusGeneraes ouando erarn baíidos, e que eu -na.? seguiria esse .exemplo.

O Sr. Ministro da Guerra:—Bem ,ro-jneii desejo era ser leal e verdadeira, e seguindo Q exempla do Sr. Deputado invocarei- também jo seu. testemunho; Creio que em Fevereiro, tTib vo Sr. Vásconceílos, e outro Sr. Deputado que aqui se,nÊU> senta, e cuja memória parlamentar ceríaosente eu preso muitíssimo, me fizeram a honra de conferenciarem com.igo em minha casa. Eu sentado naquelSas. cadeiras, tinha declarado que não continuaria no Ministério; mas islo fui seguramente n'tima das Sessões de é ou ò de'Fe* vereiro de 1833, e a conferencia de que se tracta sobre os meios do pôr uin termo tão prompío, quanto possive! foí&e , á guerra do Algarve, foi em De-zernbfo. Na Sessão de 11 de Dezembro, foi approva-do o Projscio tpj« então sã fez, em consequência da rjossa conferencia, da penúltima prprpgação da suspensão de garantias; isto ha de constar da acta respectiva.

O Sr. Leonçl: — Das actas não pó4e constar a conferencia j que nós tivemos; m.as a ultima vez que o Ministério vciu pedir a suspensão das garantias no Algarve foi no fim de Fevereiro. • ' „ '.. :

O Sr, Ministro da Guerra; — Então tornarei á dizer a V, Ex.a que a ultima vez que tive a honra de vir a esla (."amara foi ern 5 de Fevereiro, e cie-cíarei quê não voltaria á Camará como Ministro; e esta coincidência mostra que ha uma ia! ou qual divergência sobre a época em que isto aconteceu: não foi em Fevereiro verdadeiramente, mas em Q de Março que SR deu a ,uliima prorogaçâo: mas não foi acjuella que teve por origem a conferencia, ern que eu tive a honra de combinar com o Sr. Deputado e o Sr. VasconceHos, e em que havia de,ter feito essas promessas. Permitla-rzie agora o Sr. Deputado que eu fallando na promessa diga, como já declarei, que ainda que seja verdade tudo o que o Sr. Deputado avançou , ha comtudo aqui uma cousa ern que elle igualmente servirá de testemunha. Era esse o tampo ern que se tractava de discutir os Projectos de ísnan-i ças, e entào o Ministério suppunha que havia de ser habilitado convenientemente, e que, dados todos os fundos necessários para a sustentação d'aque!ias tropas, o Governo nada precisaria das Camarás senão uma cousa, que era dinheiro; com o dinheiro fazia tudo o rnais: é só com o dinheiro que se faz a guerra, e o Sr. Deputado não poderá negar que era essa a occasião em que se tractava dos Projectos de finanças. Por consequência testificarei toda a sua verdade porque é cavalheiro; mas perrnitta^ma o Sr» Deputado que ainda appelle para o seu testemunho, Já se viu que nào estávamos inuUo coherenies em

datas,, e essa clrcumsíaneia faz que não soja para admirar que sobre conversas succedidas ha tanto tem-pó;, não haja agora uma exacta lembrança. Não costumo pTometttir oqoe não depende demím. Não era eu que havia de dirigir as operações; eu prometti nessa occasião, & muito me Ikongeio do modo por-q,up 'procedi nessa matéria, nomear dois chefes ha-tóe; e empregar -meios fortes e seguros que haviam de; corresponder á confiança da Nação, e haviam de prehencher o seu firo, e não me Hludi: mas que me illudisse ; eu não t w h a a louca vaidade de ser profeta no meu Paiz sobre factos que tinham de acontecer; e qual seria o meu crime, senão,conseguisse o fim que, até eerto ponto, me tisotigei-o ter conseguido! Os chefes foram nomeados, e deram a me* Ihor conta de si. Outro ponto me compete desenvolver como Ministro de Guerra, e e' que não era certanaente aqi*ella a oceasião própria para haver um só chefe; deram-se dois, é houve afortuna raras vezes lembrada nos annaes militares, que a harmonia foi .mantida no maior grau; a disciplina melhorou muito, e os resultados provaram que não seria conveniente applicar-se a lei dos Carlhaginezes ; e então o Sr. De-pulado certamente não quererá que se, faça um crime do que realmente se não pôde cha-W).aF crime, íanto .rnais que se deraci os tnais amplos poderes a esses chefes: o Ministério, porassim dizer, demiltiu de si o poder ern quanto durasse a suspensão das garantias; era lá que existia uma dictadura ; dessa dictadura fez-se certamente o uso mais parco, que se podia fazer em circunjstancias tão desastrosas ; mas com? sabido aproveitamento.

Eu não queria fazer da Camará^ um logar de recordação de tristes acontecimentos!, mas é força fal-lar delles. Existiam então duas guerrilhas, fortes segundo as participações oíficiaes que eu ti nhã, que, quando podiam reunir-se no sen maior numero, reu^ niam ás vezes .400 homens; ás vezes poderam elevar-se a 500 a 600 homens: não podiam reuni-los n'um só ponto; porque então as tropas do Governo,- irnmediatamente os encontrariam e derrotariam completamente; e apezar de se cobrirem com um caracter político eram verdadeiros bandos de ladrões salteadores, qualidade que jamais elles desmentiram , porque nunca respeitaram a propriedade -publica, ou particular. Ern summa, Sr. Presidente, durante aquelle curto praso perderam os guerrilhar, nos campos 216 homens mortos, perderam fusilados 17 ; prisioneiros 43 ; perderam 32 cavalgaduras, e outras cousas importantes, tendo pela nossa parte a fortuna de que apezar de perdermos vidas muito preciosas, não estão em nenhu-•/ma relação com esse numero, no qual são incluídos mortos no campo os dous Baiôas, o celebre João........ urn Tenente Coronel , que serviu o